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Bombeira ajuda a expandir programa de prevenção contra emergências nas escolas

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A 1º tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), Joyce Andressa de Oliveira Saboia, é a voz do programa Brigadas Escolares, uma iniciativa exitosa do Governo do Paraná que busca garantir segurança a alunos, professores e funcionários dos estabelecimentos de ensino. Pioneiro do País, o programa, que em 2024 completa 12 anos, ajuda as comunidades escolares com treinamento e conhecimento sobre situações de emergência, difundido a cultura prevencionista no ambiente escolar.

A bombeira militar atua na Defesa Civil e desde 2020 integra a equipe da Coordenação Estadual do Programa Brigadas Escolares. Ela ingressou no Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) em 2011, e por ter formação em Engenharia Civil e experiência profissional na área da segurança contra incêndio, área em que atuou por aproximadamente sete anos no 13º Grupamento de Bombeiros, em Pato Branco, ajuda a difundir o conhecimento sobre segurança das edificações escolares. 

O Brigadas Escolares oferece formação de brigadistas escolares aos servidores da educação, que auxiliarão a comunidade escolar em casos de emergências. Eles recebem treinamento teórico e prático de socorros de urgência, plano de abandono escolar, prevenção e segurança contra incêndios e pânico e combate a princípios de incêndio. Em 2023, foram capacitados 9.214 servidores como brigadistas escolares, realizados 9.968 simulados de abandono emergencial de edificação e emitidos 2.269 Certificados de Conformidade.

“Estar à frente deste programa tem sido uma experiência enriquecedora e desafiadora. É mais do que simplesmente gerenciar processos, é abraçar, juntamente com a equipe, a responsabilidade de assegurar a integridade física e o bem-estar da comunidade escolar, por meio da construção da cultura de prevenção a partir do ambiente de ensino e aprendizagem”, afirma. 

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Ele também conta com a atuação de outras duas mulheres, as professoras Juliana Correa Cajueiro Saldanha e Ivy Priscila Cassimiro Nair, servidoras da Secretaria de Estado da Educação. “A integração da equipe é fundamental para que as atividades fluam de forma dinâmica e eficiente”, afirma a tenente. “Nós orientamos milhares de professores e o objetivo é garantir a segurança de toda a comunidade escolar, garantindo que cada escola esteja equipada com os equipamentos mínimos de segurança contra incêndio e saiba lidar com eles em determinadas situações”.

O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Schunig, lembra que desde a sua criação, mais de 81 mil funcionários e professores da rede estadual foram capacitados como brigadistas. Por isso, ele explica, o Governo do Estado está ampliando a oferta progressivamente para os municípios, devendo ser implementado após regulamentação da lei, o que deve acontecer no segundo semestre. “Toda a comunidade escolar do Paraná deve ter tranquilidade e segurança para pensar no futuro das crianças e dos jovens”, afirmou. 

BOAS PRÁTICAS – O programa é desenvolvido em parceria pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e as Secretarias da Educação e da Segurança Pública, por meio do Corpo de Bombeiros. Em 2021, o Brigadas Escolares foi reconhecido pela Defesa Civil Nacional como exemplo de boa prática no eixo “Defesa Civil nas escolas”, podendo ser compartilhado com outros estados ou municípios que queiram melhorar a proteção a emergências no ambiente escolar. A metodologia pode ser adaptada à realidade de cada ente federativo para que produza resultados adequados.

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O programa é dividido em três eixos. O primeiro é auxiliar quanto às adequações necessárias para a regularização das escolas às normativas do Corpo de Bombeiros Militar. O segundo é a formação de brigadistas escolares, no qual servidores das escolas passam por uma capacitação nas modalidades de ensino a distância e presencial. A capacitação aborda assuntos relativos a atendimento pré-hospitalar, prevenção de incêndio, combate a princípio de incêndio, e práticas do simulado de fuga, por exemplo.

E o terceiro eixo se refere aos exercícios simulados de abandono emergencial das escolas, realizado, no mínimo, duas vezes ao ano, com todos os funcionários e estudantes. Nessas atividades, a cultura prevencionista é colocada em prática: uma situação é simulada e todos os ocupantes do local devem abandonar a escola e se reunir em um ponto de encontro, onde são dadas as orientações.

Ao cumprir todas as etapas, incluindo os simulados anuais, bem como a manutenção dos requisitos mínimos de segurança, como extintores de incêndio, sinalização e iluminação de emergência, a escola recebe um Certificado de Conformidade, que é o documento oficial do Programa Brigadas Escolares, que comprova que a instituição de ensino possui condições básicas de proteção à vida da comunidade escolar.

“As ações do programa vão além de apenas cumprir as legislações, pois ele possibilita que a comunidade escolar, especialmente os estudantes, desenvolvam a responsabilidade e a consciência necessárias para tomar decisões informadas. Isso os capacita a proteger a si mesmos e aos outros, contribuindo não apenas para a segurança, mas também para a formação de cidadãos responsáveis”, afirma a 1º tenente.

Fonte: Governo PR

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Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas

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O Paraná criou 167 mil novas vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2024 segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano.

Nos 11 primeiros meses de 2024, houve 1.878.898 contratações e 1.711.502 demissões no Estado, que resultam em um saldo exato de 167.396 pessoas que passaram a constituir o mercado de trabalho formal no Paraná. Trata-se do maior volume do Sul do País, à frente de Santa Catarina, com saldo de 149.155, e Rio Grande do Sul, com 91.761 admissões a mais do que desligamentos.

Além do destaque em nível regional, o desempenho do Paraná superou estados com populações bem maiores, como Rio de Janeiro, onde o saldo foi de 162.396 de janeiro e novembro, e na Bahia, onde foram geradas 103.245 novas vagas de emprego no mesmo período. Os únicos estados à frente do Paraná neste quesito foram São Paulo (647.660) e Minas Gerais (207.494).

Apenas em novembro, houve 4.121 vagas novas geradas em território paranaense, resultado de 146.718 contratações e 142.597 demissões no mês mais recente com dados consolidados pelo MTE. Com a alta do último mês, o Paraná completa 11 meses consecutivos de crescimento no quantitativo total de pessoas empregadas com carteira assinada. 

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Com as variações mais recentes, o Paraná possui agora um total de 3.258.797 pessoas empregadas com carteira assinada. No Caged, este índice é chamado de estoque.

SEGMENTOS – O Paraná registrou saldo positivo em todos os setores econômicos definidos pelo MTE no Caged entre janeiro e novembro. O destaque é para o setor de serviços, responsável por 81.422 das vagas criadas no ano, seguido pela indústria, com 40.783, e o comércio, com 25.916. Na construção civil, foram geradas 19.024 novas vagas, enquanto na agropecuária a diferença entre contratações e demissões foi de 258.

As mulheres lideram o número de novas empregadas com carteira assinada, representando 51,22% do saldo estadual. Nestes 11 meses, 85.749 trabalhadoras e 81.647 trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal no Paraná.

Em relação à idade, aqueles com 18 a 24 anos representaram a maior fatia que teve a carteira de trabalho novamente assinada no Estado, com 84.407 pessoas. O segundo maior grupo em volume de contratações foi entre aqueles que têm até 17 anos, com 31.288. Depois, aparecem os de 30 a 39 anos (20.610), 40 a 49 anos (18.140) e 25 a 29 anos (16.658). O saldo permaneceu praticamente estável no ano entre aqueles com 50 a 64 anos, com alta de 58 vagas, enquanto a única faixa etária com queda no índice foi a acima de 65 anos (-3.765).

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Os profissionais com ensino médio completo lideram com folga o volume de contratações no período, com 113.910. Na sequência, estão os com ensino médio incompleto (20.531), ensino fundamental completo (9.655), ensino superior completo (8.646), ensino superior incompleto (6.619) e ensino fundamental incompleto (5.594).

Dos 399 municípios paranaenses, 325 registram saldo positivo de empregos neste ano, o equivalente a 81,5% das localidades. Outros 67 municípios tiveram queda no número de vagas, enquanto em 7 cidades o volume de contratações e desligamentos foi exatamente o mesmo em 2024.

CENÁRIO NACIONAL – Em todo o Brasil, foram gerados 2,2 milhões de empregos formais entre janeiro e novembro, resultado de 24 milhões de admissões e de 21,8 milhões de demissões. Ao fim de novembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais do MTE, o Brasil chegou a um saldo acumulado de 47,74 milhões de empregos com carteira assinada.

Fonte: Governo PR

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