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Governo libera R$ 212 milhões para obras em universidades estaduais e bolsas de estudo

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta segunda-feira (11) um pacote de investimentos de R$ 212,1 milhões para a área da ciência e tecnologia, que abrange desde obras de infraestrutura até bolsas de estudos. Os recursos serão concedidos para sete programas, sendo o maior deles, no valor de R$ 150 milhões, para melhoria da infraestrutura das sete universidades estaduais do Paraná. Outros R$ 56,1 milhões serão destinada para o custeio de bolsas da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná.

“É um dia de comemoração para o ensino superior paranaense, em que nossas universidades públicas têm se colocado como as melhores do Brasil. O Paraná é o estado que mais investe proporcionalmente na universidade pública e isso é fruto da parceria do governo com as nossas universidades, com os professores, servidores e também os estudantes, que acreditam nas nossas instituições”, ressaltou o governador.

Ele destacou que pelo segundo ano consecutivo o Estado terá orçamento recorde para financiamento de projetos e programas estratégicos na área. Serão destinados em 2024 via Lei Orçamentária Anual (LOA) R$ 708,9 milhões para as universidades estaduais. A dotação orçamentária é operacionalizada pelo Fundo Paraná, administrado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), responsável pela gestão, distribuição e repasse dos recursos.

INFRAESTRUTURA – A iniciativa de R$ 150 milhões contempla construção, ampliação e reforma de prédios acadêmicos, laboratórios, bibliotecas e outras instalações universitárias, incluindo a conclusão de obras paralisadas.

O objetivo é modernizar os espaços acadêmicos com foco na qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. O orçamento também prevê adequação no sistema de combate a incêndio, segurança, aquisição de equipamentos e mobiliários e implantação de sistemas de tecnologia da informação e comunicação. As propostas devem ser apresentadas pelas instituições de ensino superior no decorrer do primeiro semestre de 2024.

“Essa é uma encomenda do governo cuja distribuição dos recursos já está previamente estabelecida por critérios técnicos. Escolhemos um conjunto de indicadores para construirmos esse edital”, explicou o secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

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O secretário afirma que o recurso permitirá que os prédios das sete universidades estaduais tenham acessibilidade. “Nossas universidades mais antigas são da década de 1970, então todas têm suas demandas de infraestrutura, tanto de adequação, quanto de reformas e também de construção de novos espaços. Por isso o governador autorizou a fazer esse grande programa de infraestrutura nas universidades”, complementou.

O aporte financeiro é do Fundo Paraná. A iniciativa está relacionada com as metas previstas no Plano Plurianual do Paraná (PPA) para o período de 2024 a 2027, no âmbito do programa Paraná Mais Ciência.

O reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Alexandre Weber, afirmou que os recursos permitem uma gestão mais eficiente. “Com esse edital, as universidades vão ter oportunidade de resolver grandes desafios relacionados à acessibilidade, prevenção de incêndios e mais que isso, o volume de recursos é suficiente para a realização da reforma de estruturas de salas de aula e laboratórios”, disse o reitor.

De acordo com as condições de financiamento previstas no edital, o Estado vai aplicar o mínimo de 10% dos recursos em reformas e manutenção e o máximo de até 80% em obras de construção civil, sendo obrigatório o investimento em conclusão de obras paralisadas. A ação também prevê o mínimo de 10% do montante para atendimento às normas de combate a incêndio e o máximo de até 10% para aquisições de equipamentos e mobiliários.

A seleção dos projetos e obras nas universidades estaduais será baseada em diferentes critérios, como relevância para desenvolvimento científico e tecnológico; melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão; sustentabilidade ambiental e eficiência energética; e viabilidade técnica e financeira das instituições.

SERVIÇOS TECNOLÓGICOS – Outros R$ 6 milhões serão aplicados na Rede de Laboratórios Multiusuários das Universidades Estaduais (RIMPP) das universidades estaduais e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). O intuito é financiar equipamentos e insumos, a fim de ampliar a prestação de serviços tecnológicos e facilitar as atividades de pesquisa, especialmente nos 324 cursos de mestrado e doutorado dos programas de pós-graduação stricto-sensu das sete universidades ligadas ao Governo do Estado. As propostas podem ser enviadas até 12 de abril.

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“O Paraná tem força no campo da tecnologia, temos laboratórios com equipamentos de ponta, assim como os maiores centros de pesquisa do mundo. Então, esse arranjo de organizar em laboratórios multiusuários, com acesso da sociedade, de empresas e institutos de pesquisa, é um grande avanço, porque a sociedade ganha, a pesquisa ganha, a tecnologia ganha, o povo do Paraná ganha”, apontou o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanali.

BOLSAS – Outra parte dos recursos, no valor de R$ 56,1 milhões, será destinada para o custeio de bolsas concedidas pela Fundação Araucária. São R$ 15,7 milhões para iniciação científica e iniciação em desenvolvimento tecnológico e inovação; R$ 13,4 milhões para pesquisa e extensão universitária; e R$ 16 milhões para pesquisa aplicada. O recurso é para todo o sistema de ciência e tecnologia, que envolve as instituições estaduais, federais e as instituições privadas.

Além desses programas de bolsas já consolidados, o governador Ratinho anunciou R$ 11 milhões para uma nova ação de internacionalização, denominada Ganhando o Mundo da Ciência. O programa vai custear a mobilidade de universitários das instituições estaduais de ensino superior, que estão ou estiveram em estágio de iniciação científica para nações da América do Norte, Europa e Ásia. Os estudantes de graduação poderão permanecer por até oito meses no Exterior, de acordo com as condições de acolhimento das universidades parceiras.

Essa iniciativa também prevê estágio de pesquisa pós-doutoral, como forma de contribuir para qualificar o Sistema de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, em áreas consideradas estratégicas para o Estado. Inicialmente o programa prevê intercâmbio em universidades localizadas nos seguintes países: Alemanha, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão e Reino Unido.

MUNDO

Orçamento de R$ 708,9 milhões para 2024 é o maior da história da ciência. Foto: Gabriel Rosa/AEN

PRESENÇAS – Estiveram na solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários da Educação, Roni Miranda, do Planejamento, Guto Silva, da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel, e da Justiça e Cidadania, Santin Roveda; os deputados estaduais Hussein Bakri, Gilberto Ribeiro, Luiz Cláudio Romanelli, Soldado Adriano José, Flavia Francischini e Fábio Oliveira; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os reitores da UEL, Marta Fávaro, da UENP, Fábio Antônio Néia Martini, da Unespar, Salete Machado Sirino, da Unicentro, Fábio Hernandes, e da UEPG, Miguel Sanches Neto; e o diretor-presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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