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Com 8 obras em execução e 23 novos projetos, Paraná expande rede de condomínios de idosos

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O programa Viver Mais Paraná, que implementa condomínios habitacionais para idosos no Estado, tem oito projetos em construção em Irati, Telêmaco Borba, Cascavel, Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Arapongas, Campo Mourão e Guarapuava. O investimento é de R$ 43 milhões. A previsão é de que todos estejam em funcionamento até o começo de 2025.

Eles estão dentro da estratégia de entregar 35 empreendimentos, somando 1.400 unidades habitacionais, até o final de 2026. O investimento total será de aproximadamente R$ 244 milhões, com recursos do Tesouro do Estado e da transformação da Copel em corporação

Além dos oito em execução, mais nove condomínios estão em fase de licitação (Maringá, Toledo, Loanda, Astorga, Santo Antônio do Sudoeste, Goioerê, São Miguel do Iguaçu, Ivaiporã e Guaíra) e outros quatro foram concluídos (Jaguariaíva, Prudentópolis, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu). Já em fase de projeto, o programa contabiliza outros 14 residenciais: Assis Chateaubriand, Palmas, Colombo, Lapa, Ibiporã, Cianorte, União da Vitória, Londrina, Pato Branco, São Mateus do Sul, Fazenda Rio Grande, Laranjeiras do Sul, Dois Vizinhos e São José dos Pinhais.

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Ele foi concebido como uma das ações do Governo do Estado para fazer frente ao desafio da crescente taxa de envelhecimento da população brasileira, diagnosticada no último Censo. Atualmente, 1,9 milhão de pessoas com 60 anos ou mais vivem no Estado, o equivalente a 16% da população, quase o dobro do registrado há 22 anos, quando essa faixa etária representava 8,4% das pessoas residentes nos 399 municípios.

Geridos pela Cohapar, os empreendimentos do programa têm como foco a qualidade de vida dos moradores, por meio do acompanhamento periódico das áreas de saúde e assistência social, estímulo à prática coletiva de atividades físicas, culturais e de lazer e o convívio social, contribuindo para um envelhecer mais alegre e menos solitário. Ele funciona em sistema de aluguel social de 15% de um salário mínimo nacional ao mês, o que atualmente representa R$ 211,80.

De acordo com o presidente da Cohapar, Jorge Lange, existe uma preocupação em relação à necessidade de atendimento dessa camada da população. “O Viver Mais, até então inédito no Brasil, realiza o sonho da casa própria para as pessoas idosas de baixa renda, as quais já não conseguem mais obter um financiamento a longo prazo devido à idade”, explica.

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Ele lembra que, por ser um modelo inovador, o Viver Mais já foi apresentado para a Caixa Econômica Federal e União, bem como para outros órgãos municipais, estaduais e federais e organizações vinculadas à saúde. “Levamos esse trabalho diferenciado ao conhecimento das iniciativas públicas e privadas para que possamos atrair novas fontes de recursos e multiplicar o número de unidades”, complementa.

Ele destaca, ainda, as inovações e aprimoramento feitos pela Companhia nos projetos construtivos, por meio da tecnologia de Modelagem de Informação da Construção (BIM). A ferramenta permite que os processos da construção ocorram de maneira compatibilizada e integrada, possibilitando a resolução de problemas de forma ágil, otimização do tempo de trabalho e obras de maior qualidade.

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Condomínio de Prudentópolis ajuda a cidade no atendimento aos idosos. Foto: Cohapar

PROGRAMA – Para que possa ser operacionalizado, o Viver Mais Paraná estabelece alguns critérios condicionantes. Ele pode ser implementado em todos os municípios com população superior a 30 mil habitantes, com as seguintes contrapartidas da prefeitura: doação do terreno, com área mínima de 12.000 metros quadrados e condições topográficas favoráveis; parceria na prestação de serviços de gestão condominial, assistência médica, psicológica e social aos residentes; o acompanhamento em conjunto com a associação de moradores.

Os projetos são destinados a casais ou idosos sozinhos a partir de 60 anos e renda de até seis salários mínimos, com prioridade de atendimento àqueles com menor poder aquisitivo. Todos os condomínios seguem um modelo construtivo similar. São conjuntos compostos por 40 moradias cada, com amplos espaços de uso comum (horta, praças e salões) para atendimentos na área de saúde e assistência social, além de áreas de lazer e convivência.

Benedita Lopes Santos, 68 anos, do Condomínio do Idoso de Jaguariaíva, é uma das pessoas que teve a vida transformada por completo. “Eu morava em um barraco, não tinha água, nem luz. Chovia tudo dentro, precisava por lona na cama e ficar com guarda-chuva, era um desespero. Assim que surgiu essa oportunidade, juntei o que precisava e comecei a correr atrás. E quando me chamaram foi um dos dias mais felizes da minha vida, uma benção. Agora eu moro num palácio”, comemora.

O beneficiário Laurindo Marinho, também de Jaguariaíva, exalta a tranquilidade do espaço e o quanto o ambiente favoreceu a convivência com outros idosos. “Aqui é muito bom, não tem nenhum perigo, nada que tire nosso sossego. E a gente tá sempre se ajudando e dando apoio um pro outro. Só tenho que agradecer ao governo, foi um plano muito bom fazer um lugar assim pra quem precisa”, completa.

Fonte: Governo PR

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Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas

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O Paraná criou 167 mil novas vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2024 segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano.

Nos 11 primeiros meses de 2024, houve 1.878.898 contratações e 1.711.502 demissões no Estado, que resultam em um saldo exato de 167.396 pessoas que passaram a constituir o mercado de trabalho formal no Paraná. Trata-se do maior volume do Sul do País, à frente de Santa Catarina, com saldo de 149.155, e Rio Grande do Sul, com 91.761 admissões a mais do que desligamentos.

Além do destaque em nível regional, o desempenho do Paraná superou estados com populações bem maiores, como Rio de Janeiro, onde o saldo foi de 162.396 de janeiro e novembro, e na Bahia, onde foram geradas 103.245 novas vagas de emprego no mesmo período. Os únicos estados à frente do Paraná neste quesito foram São Paulo (647.660) e Minas Gerais (207.494).

Apenas em novembro, houve 4.121 vagas novas geradas em território paranaense, resultado de 146.718 contratações e 142.597 demissões no mês mais recente com dados consolidados pelo MTE. Com a alta do último mês, o Paraná completa 11 meses consecutivos de crescimento no quantitativo total de pessoas empregadas com carteira assinada. 

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Com as variações mais recentes, o Paraná possui agora um total de 3.258.797 pessoas empregadas com carteira assinada. No Caged, este índice é chamado de estoque.

SEGMENTOS – O Paraná registrou saldo positivo em todos os setores econômicos definidos pelo MTE no Caged entre janeiro e novembro. O destaque é para o setor de serviços, responsável por 81.422 das vagas criadas no ano, seguido pela indústria, com 40.783, e o comércio, com 25.916. Na construção civil, foram geradas 19.024 novas vagas, enquanto na agropecuária a diferença entre contratações e demissões foi de 258.

As mulheres lideram o número de novas empregadas com carteira assinada, representando 51,22% do saldo estadual. Nestes 11 meses, 85.749 trabalhadoras e 81.647 trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal no Paraná.

Em relação à idade, aqueles com 18 a 24 anos representaram a maior fatia que teve a carteira de trabalho novamente assinada no Estado, com 84.407 pessoas. O segundo maior grupo em volume de contratações foi entre aqueles que têm até 17 anos, com 31.288. Depois, aparecem os de 30 a 39 anos (20.610), 40 a 49 anos (18.140) e 25 a 29 anos (16.658). O saldo permaneceu praticamente estável no ano entre aqueles com 50 a 64 anos, com alta de 58 vagas, enquanto a única faixa etária com queda no índice foi a acima de 65 anos (-3.765).

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Os profissionais com ensino médio completo lideram com folga o volume de contratações no período, com 113.910. Na sequência, estão os com ensino médio incompleto (20.531), ensino fundamental completo (9.655), ensino superior completo (8.646), ensino superior incompleto (6.619) e ensino fundamental incompleto (5.594).

Dos 399 municípios paranaenses, 325 registram saldo positivo de empregos neste ano, o equivalente a 81,5% das localidades. Outros 67 municípios tiveram queda no número de vagas, enquanto em 7 cidades o volume de contratações e desligamentos foi exatamente o mesmo em 2024.

CENÁRIO NACIONAL – Em todo o Brasil, foram gerados 2,2 milhões de empregos formais entre janeiro e novembro, resultado de 24 milhões de admissões e de 21,8 milhões de demissões. Ao fim de novembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais do MTE, o Brasil chegou a um saldo acumulado de 47,74 milhões de empregos com carteira assinada.

Fonte: Governo PR

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