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Exportações de carne bovina do Brasil registram alta histórica no primeiro bimestre de 2024

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As exportações de carne bovina do Brasil registram um início de ano promissor, com um notável crescimento tanto em volume quanto em receita. De acordo com dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as receitas provenientes dos embarques aumentaram em 33%, atingindo a marca de R$ 4,62 bilhões. No entanto, esse crescimento foi limitado pela contínua queda nos valores da carne exportada.

No primeiro bimestre de 2023, as exportações totais de carne bovina já alcançaram uma receita significativa de R$ 9,275 bilhões, marcando um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume também apresentou um crescimento expressivo de 39%, totalizando 466,38 mil toneladas.

A China permanece como o principal comprador do produto brasileiro, aumentando suas importações e elevando sua participação relativa no total das exportações brasileiras. No entanto, essa participação caiu de 51,4% em 2023 para 41,6% em 2024, à medida que o país diversificou seus mercados.

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No primeiro bimestre de 2023, a China adquiriu 172.646 toneladas, enquanto neste ano esse número subiu para 194.135 toneladas. Por outro lado, os preços médios pagos pela China no bimestre registraram uma queda de 9%.

Os Estados Unidos surgem como o segundo maior comprador de carne bovina do Brasil, dobrando suas compras no primeiro bimestre com um aumento de 150% para 89.103 toneladas. Apesar disso, os preços médios apresentaram uma forte queda de 40%, impactando na receita.

Os Emirados Árabes se destacam como o segundo país que mais elevou suas importações em termos percentuais, com um aumento impressionante de 326,9% nas compras. As exportações totais de carne bovina, considerando produtos in natura e processados, atingiram 231,16 mil toneladas em fevereiro, representando um aumento de 52% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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