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Paraná sediou a primeira discussão sobre trilhas terrestres e aquáticas

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No segundo dia do Expoturismo Paraná, o 1° Seminário de Trilhas reuniu nesta sexta-feira (08) figuras do trade, jornalistas, autoridades, trilheiros e diversos entusiastas. Com objetivo de explicar e fortalecer o segmento, o evento debateu a identificação e ampliação das trilhas turísticas do estado.

O encontro também apresentou questões históricas das trilhas, sua estrutura atual no Paraná e no Brasil, além de novas formas de incentivo que podem ser aplicadas nos trechos estaduais. O seminário foi realizado pela Rede Trilhas no Paraná em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo, Instituto Água e Terra (IAT), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e outros órgãos.

A iniciativa surgiu com base em uma série de pesquisas e levantamentos sobre as opções de trilhas disponíveis no território paranaense. O Estado tem 22 áreas com mais de mil km de trilhas. Segundo a coordenadora de Gestão e Sustentabilidade do Turismo, Anna Vargas, o objetivo agora é trabalhar em cima de roteiros turísticos em trilhas.

“Em termos de poder público, a Setu se posiciona como protagonista do movimento. É necessário estudar e entender como funciona a implantação de uma trilha enquanto roteiro e nós estamos trabalhando nisso”, disse.

Entre os roteiros e as trilhas de maior destaque no Paraná estão a Rota dos Pioneiros, Rota Caiçara e o Caminho do Iguaçu, que já contam com experiências em prática. 

O diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto, afirma que a iniciativa de ampliar e estruturar trilhas paranaenses é um interesse comum entre o Instituto e a Secretaria do Turismo.

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“Não existe o desenvolvimento de um destino ou atrativo, sem que os dois órgãos caminhem juntos. Um com foco na infraestrutura e políticas públicas e outro na preservação desses órgãos de conservação, para que possam ser visitados”.

O Paraná abriga 10% das trilhas demarcadas em todo o país. No Brasil, são 335 Unidades de Conservação e um Geoparque que englobam 10 mil km de trilhas que passam por seis biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Pampas, Caatinga, Amazônia e Pantanal.

As trilhas turísticas são definidas como caminhos terrestres ou aquáticos, percorridos a pé ou por meios de transporte não motorizados. Elas têm como objetivo a conexão entre unidades de conservação federais, estaduais e municipais. Além destas, existem trilhas históricas, que surgiram a partir de caminhos traçados ao longo dos séculos.

SEMINÁRIO – A secretária geral da Rede de Trilhas, Camila Bassi Teixeira, diz que a Expoturismo Paraná foi escolhida como plano de fundo do 1° seminário graças à sua importância e alcance.

“Estamos falando sobre a dimensão desse segmento, com foco na realidade do Paraná. Além de mostrar as iniciativas do estado, ou seja, o que existe do movimento de trilhas aqui e o que pode ser feito”, disse.

Hugo de Castro, presidente da Rede Brasileira de Trilhas, comenta que, para uma boa gestão dessas rotas, além da identificação dos atrativos estaduais, é importante ter a governança compartilhada como ponto central.

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“A governança é um misto de pessoas e instituições que trabalham juntos em prol da trilha. Um exemplo é uma rota que passa por um local de conservação. É necessário a integração entre prefeituras, secretarias e demais entidades, para que a manutenção e existência dessas rotas não prejudique o meio ambiente, a cultura local e outras questões” disse.

TRILHAS AQUÁTICAS – As trilhas não ficam limitadas a atividades em terra. Existem também rotas aquáticas, feitas por meio de caiaques, rafting ou até mesmo de maneira subaquática, como o mergulho.

O Paraná também é destaque neste recorte. Um exemplo é a Rota dos Pioneiros, a maior trilha aquática do Brasil, que passa pelo Rio Paraná, Paranapanema e outros trechos aquáticos. Também se inserem nessa categoria iniciativas nos rios Ivaí e Iguaçu.

Erick Caldas Xavier, diretor de trilhas da Rede, é um dos representantes deste trabalho com rotas aquáticas. Para ele, o seminário, apresentado na Expoturismo, tem a função de mostrar o potencial do Paraná e conectá-lo as iniciativas de todo país.

“O seminário é um marco ao estado, porque essas iniciativas já existiam nos moldes da Rede Brasileira de Trilhas, mas também existem trechos anteriores a esse movimento. Então a ideia é unir e conectar o Paraná pelas trilhas de longo curso com o Brasil”, disse.

Fonte: Governo PR

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Paraná é 3.º estado que mais gerou empregos de janeiro a novembro: 167 mil vagas

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O Paraná criou 167 mil novas vagas de emprego com carteira assinada entre janeiro e novembro de 2024 segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano.

Nos 11 primeiros meses de 2024, houve 1.878.898 contratações e 1.711.502 demissões no Estado, que resultam em um saldo exato de 167.396 pessoas que passaram a constituir o mercado de trabalho formal no Paraná. Trata-se do maior volume do Sul do País, à frente de Santa Catarina, com saldo de 149.155, e Rio Grande do Sul, com 91.761 admissões a mais do que desligamentos.

Além do destaque em nível regional, o desempenho do Paraná superou estados com populações bem maiores, como Rio de Janeiro, onde o saldo foi de 162.396 de janeiro e novembro, e na Bahia, onde foram geradas 103.245 novas vagas de emprego no mesmo período. Os únicos estados à frente do Paraná neste quesito foram São Paulo (647.660) e Minas Gerais (207.494).

Apenas em novembro, houve 4.121 vagas novas geradas em território paranaense, resultado de 146.718 contratações e 142.597 demissões no mês mais recente com dados consolidados pelo MTE. Com a alta do último mês, o Paraná completa 11 meses consecutivos de crescimento no quantitativo total de pessoas empregadas com carteira assinada. 

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Com as variações mais recentes, o Paraná possui agora um total de 3.258.797 pessoas empregadas com carteira assinada. No Caged, este índice é chamado de estoque.

SEGMENTOS – O Paraná registrou saldo positivo em todos os setores econômicos definidos pelo MTE no Caged entre janeiro e novembro. O destaque é para o setor de serviços, responsável por 81.422 das vagas criadas no ano, seguido pela indústria, com 40.783, e o comércio, com 25.916. Na construção civil, foram geradas 19.024 novas vagas, enquanto na agropecuária a diferença entre contratações e demissões foi de 258.

As mulheres lideram o número de novas empregadas com carteira assinada, representando 51,22% do saldo estadual. Nestes 11 meses, 85.749 trabalhadoras e 81.647 trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal no Paraná.

Em relação à idade, aqueles com 18 a 24 anos representaram a maior fatia que teve a carteira de trabalho novamente assinada no Estado, com 84.407 pessoas. O segundo maior grupo em volume de contratações foi entre aqueles que têm até 17 anos, com 31.288. Depois, aparecem os de 30 a 39 anos (20.610), 40 a 49 anos (18.140) e 25 a 29 anos (16.658). O saldo permaneceu praticamente estável no ano entre aqueles com 50 a 64 anos, com alta de 58 vagas, enquanto a única faixa etária com queda no índice foi a acima de 65 anos (-3.765).

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Os profissionais com ensino médio completo lideram com folga o volume de contratações no período, com 113.910. Na sequência, estão os com ensino médio incompleto (20.531), ensino fundamental completo (9.655), ensino superior completo (8.646), ensino superior incompleto (6.619) e ensino fundamental incompleto (5.594).

Dos 399 municípios paranaenses, 325 registram saldo positivo de empregos neste ano, o equivalente a 81,5% das localidades. Outros 67 municípios tiveram queda no número de vagas, enquanto em 7 cidades o volume de contratações e desligamentos foi exatamente o mesmo em 2024.

CENÁRIO NACIONAL – Em todo o Brasil, foram gerados 2,2 milhões de empregos formais entre janeiro e novembro, resultado de 24 milhões de admissões e de 21,8 milhões de demissões. Ao fim de novembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais do MTE, o Brasil chegou a um saldo acumulado de 47,74 milhões de empregos com carteira assinada.

Fonte: Governo PR

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