NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Acompanhe aqui o andamento de colheita e plantio da safra 23/24

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As chuvas menos intensas na região do Matopiba (região formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), combinadas com volumes benéficos para as lavouras em fase de enchimento de grãos no Rio Grande do Sul, foram os elementos mais marcantes deste início de março.

Fevereiro terminou com 86% da safrinha plantada, representando um aumento considerável em comparação com os 70% do mesmo período no ano passado. O ritmo acelerado da semeadura continua, com os produtores empenhados em concluir as atividades dentro da janela ideal.

Na verdade esta janela já encerrou no final de fevereiro em grande parte de Mato Grosso e no oeste do Paraná, enquanto nas demais áreas do Centro-Sul, está programada para encerrar entre 10 e 15 de março.

Na outra ponta do ciclo, a colheita de milho verão 2023/24 no Centro-Sul, atingiu 49% da área cultivada, marcando um aumento em relação aos 37% registrados no mesmo período do ano passado.

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No cenário da soja, a safra 2023/24 no Brasil já teve 48% da área cultivada colhida. Esse percentual representa um avanço significativo em comparação aos 43% registrados no mesmo período do ano anterior.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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