14 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Casa Militar mobiliza helicóptero e avião para transporte de órgãos para transplantes

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    As aeronaves da Casa Militar do Governo do Paraná garantiram, mais uma vez, a agilidade necessária para o transporte de órgãos para transplante. Em um trabalho integrado com a Central Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde, a equipe da Divisão de Transporte Aéreo saiu da base, em Curitiba, e foi até Umuarama, no Noroeste do Estado, para fazer a captação de um fígado, rins, valvas cardíacas e córneas que podem salvar novas vidas.

    O avião Cessna Caravan decolou às 13h10 de Umuarama e chegou às 14h50 em Curitiba. Imediatamente, um helicóptero da frota estadual partiu até um hospital na Região Metropolitana de Curitiba, local da cirurgia de transplante de fígado em um paciente. A operação desde o Aeroporto do Bacacheri até o hospital levou cerca de 15 minutos.

    “Os órgãos, principalmente os mais importantes, têm um tempo de isquemia bastante baixo, que é o período em que ele pode ficar sem o bombeamento de sangue. Para o fígado, desde que é interrompido o fluxo sanguíneo do paciente doador, o tempo de isquemia é de apenas 8 horas, então ele precisa estar reimplantado dentro desse prazo”, explica o capitão Ricardo Hoffmann, da Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar.

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    “Se não tivéssemos os aviões transportando os órgãos e encurtando a distância do Interior do Paraná com a Capital, ou no processo inverso, muito provavelmente esses órgãos não teriam viabilidade para serem transplantados nos paranaenses”, ressaltou o capitão Hoffmann.

    Além do fígado, os rins foram levados de carro até a Central de Transplantes, aguardando um segundo exame de compatibilidade, que deve sair por volta das 23 horas desta terça. Valvas cardíacas e córneas foram encaminhadas para o banco de tecidos, onde será feito o processamento e posterior distribuição aos receptores.

    REFERÊNCIA – Graças a essa integração e ao trabalho de conscientização feito pela Secretaria da Saúde, o Paraná se tornou referência nacional em doações efetivas de órgãos. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o Estado tinha, até dezembro do ano passado, a menor taxa de recusa familiar no Brasil, com 28%, enquanto a média nacional é de 43%.

    No ano passado, a Central Estadual de Transplantes recebeu 1.213 notificações, com 486 doações efetivas de órgãos e tecidos. Em janeiro deste ano, já foram 91 notificações e 38 doações efetivas no Estado.

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    Já as aeronaves da Casa Militar somaram 349 horas de voo em 2023 para o transporte de órgãos. Foram 137 missões e 211 transportados no ano passado. Somente em janeiro deste ano, houve 46 horas de voo, que atenderam 16 missões e transportaram 29 órgãos.

    Fonte: Governo PR

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    PARANÁ

    Semana Cultural Indígena Guarani deve reunir quase 5 mil pessoas em Diamante D’Oeste

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    Diamante D’Oeste, na região metropolitana de Toledo, será o epicentro da cultura indígena paranaense nos próximos dias. A partir desta segunda-feira (14), a cidade recebe a Semana Cultural Indígena Guarani, que chega à 19ª edição. A programação segue até quarta-feira (16) e deve reunir quase 5 mil pessoas na Escola Estadual Indígena Araju Porã.

    As atrações programadas incluem apresentações culturais, danças, exposições, vendas de artesanato e trilha na natureza. O evento é aberto não só às comunidades locais, mas a toda a sociedade. Para agendar visitas em grupo, escolas e universidades devem preencher um formulário on-line.

    A Semana Cultural ocorre em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado no próximo sábado (19). Conforme os organizadores, o principal objetivo da ação é fortalecer e valorizar a tradição dos povos Guarani. “É um momento em que a comunidade indígena pode levar sua cultura para os não-indígenas. Nosso interesse é mostrar que existe uma cultura milenar e que o povo Guarani mantém sua língua e suas tradições. Realizar um evento como esse é muito gratificante”, diz o professor Teodoro Tupã Alves.

    A Escola Estadual Indígena Araju Porã organiza a atual edição da Semana em parceria com o Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e e as associações comunitárias indígenas Tekoha Itamarã (Aciti) e Tekoha Añetete (Acitea). Apoiam a iniciativa a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), o Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, o governo federal, a Prefeitura Municipal de Diamante D’Oeste e a Itaipu Binacional.

    “A Semana Cultural Indígena Guarani já se consolidou como um dos principais eventos culturais da região, e isso fica evidente pela quantidade de parceiros e apoiadores que tem angariado ano a ano. Além da celebração da cultura indígena, a Semana é também um espelho do papel fundamental que as escolas estaduais indígenas desempenham junto às comunidades locais”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

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    CRESCIMENTO E VALORIZAÇÃO – A Semana Cultural Indígena Guarani é realizada anualmente desde 2006. Responsáveis pela criação do evento, as escolas estaduais indígenas Araju Porã e Kuaa Mbo’e se alternam como sede das edições anuais.

    Desde a primeira realização, há 19 anos, a iniciativa ganhou visibilidade e se tornou uma das principais atrações culturais da região. Conforme os organizadores, a Semana Cultural Indígena Guarani é, hoje, o evento que mais atrai pessoas de outros municípios para Diamante D’Oeste.

    “As expectativas são excelentes. O diferencial desta edição é justamente o potencial de ampliação. Neste ano, queremos consolidar a Semana Cultural Indígena Guarani, não só para o município, mas como uma referência regional quando se trata de cultura indígena”, afirma Mauro Dietrich, diretor da Escola Estadual Indígena Araju Porã, que reúne cerca de 80 alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

    “Para isso, contamos com o trabalho dos professores e funcionários tanto aqui da Escola Estadual Araju Porã quanto do Colégio Estadual Kuaa Mbo’e. São cerca de 52 profissionais da educação que direcionam esforços para o sucesso desta Semana Cultural”, acrescenta.

    Além de estudantes e membros das próprias comunidades indígenas, moradores locais e excursionistas de outras regiões têm prestigiado as edições recentes da Semana Cultural Indígena. Em 2024, os três dias de programação reuniram quase 4 mil visitantes.

    “Recebemos muitos visitantes da região e até de outros locais do Estado. Isso reforça o trabalho que é feito pelas escolas no contexto de dar visibilidade à cultura e à tradição Guarani para a sociedade envolvente, e também é uma forma de desconstruir estereótipos em relação aos povos indígenas”, aponta o diretor do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, Jairo Cesar Bortolini.

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    Os cerca de 140 alunos do colégio, matriculados em turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio, também participam da organização do evento junto a professores e funcionários.

    ESCOLAS INDÍGENAS – A rede estadual de ensino do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem a cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, respeitando a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

    Além da manutenção das escolas indígenas, a Seed-PR promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura indígena em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    Fonte: Governo PR

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