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13 municípios recebem capacitação para uso da plataforma Paraná Negócios

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), realizou nesta terça-feira (27) a capacitação de 13 prefeituras para uso do portal Paraná Negócios. A plataforma é disponibilizada com apoio da Celepar e da Invest Paraná para a atração de negócios por meio de uma tecnologia que conecta os municípios com empresas interessadas em investir no Estado.

O portal faz parte do projeto de transformação digital nos municípios do Paraná, repassando, sem custo, soluções para implementação tecnológica do software de centralização de dados.

A ferramenta funciona como uma vitrine de oportunidades onde prefeituras e empresas podem cadastrar informações referentes a demandas na área de industrialização e desenvolvimento econômico, promovendo um encontro entre o setor público e o setor privado e ampliando a atratividade de investimentos nos municípios.

A ideia é otimizar a tomada de decisão dos dois lados e, principalmente, acelerar o desenvolvimento econômico local e a cultura empreendedora nos municípios. Ao todo 64 cidades já receberam a licença de acesso ao portal.

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O treinamento aconteceu na sede da Celepar, em Curitiba, e contou com a presença de secretários e assessores dos municípios de São José dos Pinhais, Goioerê, Ortigueira, Pato Branco, Castro, Cianorte, Umuarama, Campo Mourão, Ponta Grossa, Irati, Cascavel, Santo Antônio da Platina e Cornélio Procópio. A capacitação com as demais prefeituras está prevista para o início de março.

“O portal Paraná Negócios é um programa de transformação digital que vai possibilitar o crescimento econômico local em diversos municípios do nosso Estado”, afirmou a diretora-geral da SEI, Jéssica Ieger.

Segundo o diretor-presidente da Celepar, Gustavo Garbosa, a plataforma foi criada para atender a necessidade do fomento em investimentos, além da melhoria dos negócios e da economia nas cidades paranaenses.

“Quem vai colher os benefícios desta plataforma vai ser o cidadão, os municípios que vão gerar mais empregos, gerar mais negócios e fomentar mais a economia local. É muito importante para os municípios que eles tenham conhecimento, tenham esse treinamento para que a gente possa usar o potencial da ferramenta”, destacou.

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NA PRÁTICA – No portal Paraná Negócios, os municípios podem cadastrar informações como incentivos fiscais, disponibilidade de terrenos e galpões para a instalação de empresas, o nível de qualificação da mão de obra da cidade, entre outras. Já as empresas podem registrar as necessidades para operar, como quantidade de empregados e o tamanho do imóvel necessários para se instalar.

Durante a capacitação, os representantes das cidades puderam aprender de que forma incluir informações relevantes para atrair empresas e multiplicar oportunidades de investimento. Após o treinamento, os municípios ficam aptos iniciar o uso do portal.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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