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Censo 2022: Paraná lidera os rankings de abastecimento de água e coleta de lixo em casa

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O Paraná é o estado brasileiro com maior proporção de residências com abastecimento de água canalizada, com 99,59% dos domicílios atendidos, e acordo com os dados do Censo de 2022, divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento também apontou que o Estado é o líder nacional em coleta de lixo em casa, com um serviço que chega a 90% das residências.

Ao todo, em números absolutos, são 4.209.432 domicílios em todo o Estado. Desses, 4.192.084 têm abastecimento direto de água canalizada até dentro de casa e 3.974.542 são atendidos por um serviço que vai até as residências coletar o lixo.

Os dados também apontam que 70,25% dos domicílios paranaenses estão ligados à rede de esgoto, seja por rede geral, rede pluvial ou fossa séptica, com o melhor atendimento da região Sul, à frente de Rio Grande do Sul (63,73%) e Santa Catarina (54,27%). Em números absolutos, dos 4.192.084 domicílios paranaenses, 2.897.326 estão ligados à rede.

ÁGUA CANALIZADA – Além das 95,59% das residências com atendimento de água canalizada até dentro de casa, outros 0,27% dos domicílios ocupados do Paraná têm água canalizada até o terreno onde ficam e apenas 0,14% não contam com abastecimento de água canalizada, o menor índice do Brasil.

O levantamento também aponta uma evolução do Paraná em relação ao Censo de 2010, quando 0,74% dos municípios paranaenses não tinham atendimento de água canalizada.

Em todo o País, em média, 95,67% das habitações são abastecidas com água canalizada até dentro dos domicílios, 2,19% contam com canalização até o terreno onde ficam e 2,14% não têm abastecimento de água canalizada. Os dados do levantamento do IBGE se referem aos domicílios particulares ocupados, excluindo imóveis desocupados ou comerciais.

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Levando em conta os mais de 4,2 milhões de domicílios particulares existentes no Paraná, 88,83% deles estão ligados à rede geral de distribuição, o terceiro melhor índice do País, atrás de São Paulo (95,74%) e Distrito Federal (93,37%).

De acordo com os dados, 5,75% das residências paranaenses têm abastecimento de água por poço profundo ou artesiano, 1,55% por poço raso, freático ou cacimba e 3,52% por fonte, nascente ou mina. 0,28% são abastecidas por outras formas, como carro-pipa, água de chuva armazenada e rios.

Algumas residências são atendidas por mais de uma de abastecimento. Segundo o Censo, por exemplo, 3,15% das residências do Paraná têm ligação à rede geral de distribuição, mas usam outras formas como fonte principal de abastecimento.

ESGOTO – Os dados também apontam que 70,25% dos domicílios paranaenses estão ligados à rede de esgoto, seja por rede geral, rede pluvial ou fossa séptica, com o melhor atendimento da região Sul, à frente de Rio Grande do Sul (63,73%) e Santa Catarina (54,27%).

Em relação ao restante do País, o Paraná tem o sexto maior atendimento, atrás de São Paulo (91,3%), Distrito Federal (86,22%), Rio de Janeiro (84,38%), Minas Gerais (80,74%) e Espírito Santo (75,36%), e está acima da média nacional de 64,69%.

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Levando em conta as outras formas de esgotamento sanitário, 10% dos domicílios paranaenses têm fosse séptica não ligada à rede, 18,85% têm fossa rudimentar e 0,9% têm esgotamento por vala, rio ou outras formas.

No recorte por moradores, 7.926.626 das pessoas que vivem no Paraná têm acesso à rede de esgoto, o que representa 69,5% do total. O índice está acima da média nacional, de 62,5%. Ele também é o melhor do Sul do país e o sexto melhor do Brasil.

COLETA DE LIXO – O IBGE também divulgou os dados sobre os serviços de coleta de lixo em todo o País. O Paraná tem o maior índice de coleta de lixo no domicílio: 90% das residências do Estado têm o lixo coletado por algum serviço de limpeza. No Brasil, o índice médio é de 83,11%.

Quando somadas a outras formas de coleta, como depósito do lixo em caçamba, o atendimento da coleta no Paraná chega a 94,42%. Neste recorte, o estado tem a sexta melhor posição em todo o Brasil.

O levantamento apontou ainda que 4,65% do lixo gerado pelas residências no Paraná é queimado, 0,38% é enterrado na propriedade e 0,55% é jogado em terreno baldio ou tem outro destino.

Confira os dados extraídos pela Agência Estadual de Notícias no IBGE AQUI . Os dados por município podem ser consultados no site do IBGE.

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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