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Conectividade no campo: 5G promete revolucionar o agronegócio

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A 36ª edição do Show Rural, o primeiro grande evento do agronegócio do ano, realizado durante a semana passada em Cascavel (500km da capital, Curitiba), no Paraná, colocou a conectividade no campo em destaque. A tecnologia 5G, vista por especialistas como essencial para impulsionar a produtividade no campo, foi a grande estrela do evento.

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Com a promessa de transferência de dados mais rápida e eficiente, o 5G abre um mundo de possibilidades para o agronegócio. Máquinas autônomas, monitoramento em tempo real de plantações e animais, análise precisa de dados para otimizar a produção, são apenas alguns exemplos das aplicações que podem revolucionar o setor.

Para Rogerio Aver, gerente de TI da Coopavel, as ferramentas apresentadas no Show Rural serão fundamentais para avaliar as necessidades de conectividade na área rural. “Operadoras de telefonia e startups estão trabalhando em soluções inovadoras para levar internet de alta velocidade para o campo”, explica.

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Algumas tecnologias que se destacaram no evento foram:

  • Conectividade via rádio de frequência wi-fi ou chip de celular: essa solução oferece internet banda larga para áreas remotas, sem necessidade de cabos ou infraestrutura complexa.
  • Encapsulamento do sinal 5G e distribuição via rádio wi-fi a longas distâncias: essa tecnologia permite que o sinal 5G seja amplificado e distribuído para uma área maior, cobrindo regiões mais extensas do campo.
  • Conectividade via satélite: essa solução oferece internet de alta velocidade para áreas onde não há cobertura de celular ou wi-fi, como áreas montanhosas ou de difícil acesso.

Ainda há muito a ser feito para levar o 5G para todo o campo brasileiro, mas o Show Rural mostrou que a tecnologia está avançando rapidamente e que o futuro do agronegócio é cada vez mais conectado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Brasil prorroga emergência contra gripe aviária em meio a preocupações globais

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o país devido à gripe aviária. A medida, publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da União, visa manter a vigilância reforçada diante da presença do vírus H5N1 em aves silvestres no Brasil. Embora não haja casos registrados em criações comerciais, o governo mantém o alerta elevado para proteger a avicultura nacional, uma das mais fortes do mundo.

Esta já é a quarta vez que a emergência é estendida. O objetivo é evitar que o vírus se alastre e alcance os plantéis industriais, o que poderia trazer sérios prejuízos econômicos e comerciais. Em outra medida preventiva, o Mapa restringiu recentemente a realização de feiras, exposições e torneios com aves vivas, liberando apenas em situações com autorização oficial.

Enquanto o Brasil reforça sua rede de proteção, os Estados Unidos enfrentam uma crise sanitária crescente. Desde 2022, a gripe aviária já causou a morte de quase 170 milhões de aves no país. A situação se agravou após declarações polêmicas do Secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., que se posicionou contra o uso de vacinas em aves e sugeriu deixar o vírus circular para testar a resistência natural dos animais. A proposta foi amplamente criticada por especialistas, que alertam para o risco de novas mutações capazes de afetar humanos e desencadear uma nova pandemia.

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O posicionamento de Kennedy levou parlamentares democratas a abrir uma investigação sobre a condução da resposta federal ao surto. Eles pedem explicações sobre a coordenação entre os órgãos de saúde e agricultura e os critérios adotados. Enquanto isso, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um investimento de 100 milhões de dólares em pesquisas de vacinas e tratamentos contra a doença.

Ainda assim, a lentidão nas ações preocupa, principalmente diante do risco crescente de transmissão para mamíferos e seres humanos. O Brasil segue atento e reforçando suas barreiras, enquanto o cenário internacional mostra que a gripe aviária continua sendo uma ameaça real para a segurança alimentar global.


Fonte: Pensar Agro

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