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Nuvem é alternativa para unificar as informações do campo

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Entre as tendências apresentadas durante o Iguassu Valley Show, um fórum de inovação aberta – open innovation -, direcionado para empresas que buscam novas tendências tecnológicas para seus negócios, estava a palestra que propôs o uso da nuvem para unificar as informações do campo. A sequência de palestras, paineis com especialistas e fóruns acontece dentro do barracão do Show Rural Digital (SRD), durante a 36ª edição do Show Rural Coopavel 2024.

O tema Agricultura na AWS – Casos de Agricultura na Nuvem foi abordado na manhã da segunda-feira (05) na Arena Hackathon Paraná do SRD pelos palestrantes Charleston Telles (AWS), Maxwell Castro (AWS) e Guilherme (Jacto).

O arquiteto de soluções da AWS, Charleston Telles, comenta sobre o problema da conectividade agrícola. “Passamos em vários estandes aqui e vimos muitos drones coletando dados, estamos vendo muitos veículos coletando dados, sensores em campos de produção fazendo o mesmo e resolvemos trazer uma abordagem de, porque não utilizar a nuvem para conectar todos esses dados?”, indagou.

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Ele ponderou sobre os desafios relacionados a formatos específicos e onde armazenar todos esses dados, posto que a demanda é cada vez mais crescente para o agricultor e visualizar toda essa informação em plataformas distintas só aumenta o tamanho do desafio. “Foi no sentido de reduzir custos e aumentar a produtividade que apresentamos a nuvem como solução para auxiliar na agricultura para conectar todos esses dados”, responde Charleston.

Um exemplo prático é utilizar todo o histórico de como os fatores climáticos já interferiram naquela produção e cruzar os dados com as previsões do clima. Desta forma é possível antecipar possíveis problemas. “E com isso a gente consegue dar insights, ou seja, dar dicas para o produtor de quando irrigar ou quando não irrigar, então seria nessa linhagem seria uma das possibilidades de redução de custos”, explica o arquiteto de soluções.

Colmeia

Outra solução apresentada foi na área da apicultura. O arquiteto de soluções da AWS, Maxwell Castro,  trouxe um caso onde é possível avaliar a produtividade de mel das abelhas medindo o peso da colmeia. “Isso traz uma visão para o apicultor de como que tem essa produção e de como pode melhorar. Talvez ele tenha que realocar a colmeia de lugar ou tenha que tomar algum outro tipo de ação para que essa produtividade continue boa”, discorre Maxwell.

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Autonomia

Entre as soluções apresentadas, os arquitetos de soluções falaram sobre o agricultor que está usando a inteligência no maquinário, tornando o uso autônomo possibilitando até a substituição do motorista dentro do maquinário para executar a ação programada. Outro case que está em acompanhamento é na avicultura, a equipe está avaliando a possibilidade de engorda e o abate da ave de uma forma mais rápida. As informações possibilitam fazer ela comer e dormir com uma frequência maior, sem prejudicar a saúde do animal.

Legendas:

– Arquitetos de soluções da AWS trazem clientes para reforçar os cases de sucesso

– Palestra foi apresentada durante o Iguassu Valley Show na Arena Hackathon Paraná

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AGRONEGÓCIO

Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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