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Unidades Mistas de Saúde levam novo perfil assistencial aos pequenos municípios

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Integrando serviços de Atenção Primária e Pronto Atendimento de Baixa Complexidade, as Unidades Mistas de Saúde (UMS) do Paraná vão assumir um perfil assistencial inédito para municípios de pequeno porte. As construções são inéditas no Estado e vão otimizar o tempo de resposta e a capacidade de atendimento no Interior.

O projeto padrão, criado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e oferecido às prefeituras, conta com área total de 643,53 metros quadrados, e prevê investimento médio de R$ 3,5 milhões. Os espaços têm capacidade para oferecer, em média, 3,1 mil atendimentos por mês, garantindo também acesso 24 horas para serviços de urgência e emergência.

Uma das principais características é a união do atendimento similar de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com os serviços de urgência e emergência, característicos dos pronto atendimentos. Esse conceito abrange a disponibilidade de atendimento padrão e leitos para estabilização de pacientes em condições mais críticas até que possam ser encaminhados para centros médicos de maior porte.

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As unidades também vão ofertar atendimento médico especializado, multiprofissional e interdisciplinar, contando ainda com laboratório de análises clínicas.

São 13 unidades já anunciadas em diferentes regiões: Maria Helena (Noroeste), Ivaté (Noroeste), Quatro Pontes (Oeste), Jataizinho (Norte), Mariluz (Noroeste), São Jorge d`Oeste (Sudoeste), Jaguapitã (Norte), Telêmaco Borba (Campos Gerais), Boa Esperança (Centro-Oeste), São Sebastião da Amoreira (Norte), Fernandes Pinheiro (Sudoeste), Cantagalo (Centro-Sul) e Ventania (Campos Gerais). O investimento já ultrapassa R$ 50 milhões.

Das obras em andamento, a mais avançada é a de Maria Helena, com 75% da estruturação concluída e previsão de inauguração nos próximos meses. Oito cidades ainda vão iniciar as construções. O menor desses municípios é Quatro Pontes (4.480 habitantes) e o maior é Telêmaco Borba (75.042).

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, visitou nesta semana as obras da unidade de Ivaté, no Noroeste, um dos primeiros municípios a receber o projeto. A unidade localizada na Avenida Rio de Janeiro está com 24% de execução. A previsão de inauguração é para o primeiro semestre deste ano.

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“Essas unidades se consolidarão como referências na expansão do acesso aos serviços de saúde”, disse. “É um ponto de mudança na história desses municípios, que terão mais agilidade, conforto e qualidade para cuidar de seus cidadãos. Nosso trabalho sempre como prioridade garantir mais qualidade de vida aos paranaenses”.

O prefeito Denilson Prevital considera a estrutura um marco para o município. “Ivaté passará por uma grande transformação na qualidade de saúde, uma mudança verdadeiramente histórica”, afirmou. “Somos um município pequeno, mas o Governo do Estado sempre dedicou grande atenção e apoio para o nosso desenvolvimento. Temos apenas a agradecer por mais essa ação que, sem dúvidas, irá nos ajudar a salvar vidas”.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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