NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Brasil faturou R$ 8,4 bilhões em 22 dias de janeiro, com a exportação de açúcar

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O Brasil exportou 3,202 milhões de toneladas de açúcar e melaços nos primeiros 22 dias úteis de janeiro, gerando um faturamento de aproximadamente R$ 8,445 bilhões.

Este volume representa um aumento de quase 60% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foram exportadas 2,025 milhões de toneladas, totalizando uma receita de R$ 4,4836 bilhões.

A média diária de exportação cresceu cerca de 58%, de 92,071 mil toneladas por dia em janeiro de 2023 para 145,564 mil toneladas por dia em janeiro deste ano, com o preço por tonelada subindo mais de 19%, atingindo aproximadamente R$ 2.638,50.

MERCADO – A alta nos preços no mercado internacional apresenta uma oportunidade de ouro para o Brasil, consolidar sua posição de liderança mundial na produção e exportação de açúcar.

Com o mundo buscando alternativas mais sustentáveis de energia, o setor sucroenergético brasileiro, com sua capacidade de produzir etanol a partir da cana-de-açúcar, posiciona-se como um protagonista na transição energética global.

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A demanda crescente por produtos sustentáveis abre caminho para o Brasil não só para expandir sua produção de açúcar mas também para capturar investimentos estrangeiros que buscam associar-se a iniciativas mais ecológicas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

PIB do agronegócio cresceu 1,81% em 2024 e fechou o ano com R$ 2,72 trilhões

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O agronegócio brasileiro mostrou sua força mais uma vez em 2024. Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor cresceu 4,48% no último trimestre do ano e fechou 2024 com uma alta acumulada de 1,81% em comparação com 2023.

Esse crescimento levou o PIB total do agronegócio a atingir impressionantes R$ 2,72 trilhões. Desse valor, R$ 1,9 trilhão veio da agricultura e R$ 819,26 bilhões da pecuária, de acordo com os preços do último trimestre de 2024. Com isso, a participação do agronegócio na economia do país foi de 23,2%, quase um quarto de tudo o que o Brasil produziu no ano.

O desempenho positivo do setor foi puxado, principalmente, pela pecuária, que teve um crescimento expressivo de 12,48% no ano. Dentro da pecuária, os maiores avanços vieram dos agrosserviços, com alta de 16,79%, e da agroindústria, com 16,78%. O setor primário (que inclui atividades como a criação de gado dentro da fazenda) também cresceu 6,55%, e os insumos (produtos usados na produção, como rações e vacinas) subiram 1,23%.

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Na contramão da pecuária, o ramo agrícola teve uma leve queda de 2,19% no ano. Todos os segmentos ligados à agricultura encolheram: os insumos caíram 6,97%, o setor primário recuou 3,54%, os agrosserviços diminuíram 1,86% e a agroindústria teve leve baixa de 0,44%.

Apesar de a agricultura ter puxado o resultado para baixo durante boa parte do ano, o último trimestre de 2024 foi decisivo para melhorar o cenário geral do agronegócio. De outubro a dezembro, o setor cresceu 4,48%, ajudando a compensar a queda acumulada nos primeiros nove meses do ano.

Esse bom desempenho no final do ano foi impulsionado principalmente pela alta no valor bruto da produção, ou seja, pelo aumento real dos preços de venda dos produtos agropecuários. Quando os preços sobem e a produção se mantém ou cresce, o faturamento do setor também aumenta.

Todos os segmentos do agronegócio cresceram no quarto trimestre de 2024:

  • Insumos: +3,17%

  • Setor primário: +4,33%

  • Agroindústria: +3,72%

  • Agrosserviços: +5,16%

O destaque foi novamente a pecuária, que avançou 10,71% no período. Dentro dela, os agrosserviços subiram 12,15%, o setor primário cresceu 11,07% e a agroindústria, 10,18%. Já a agricultura teve crescimento mais modesto, de 2,02%, mas ainda assim positivo, com todos os segmentos apresentando alguma recuperação.

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Com o crescimento anual de 1,81%, o resultado ficou bem próximo da projeção feita pela CNA no fim de 2024, que previa um aumento de até 2% no PIB do agronegócio. Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do ano, como a queda de desempenho da agricultura, o setor conseguiu mostrar resiliência e fechar o ano no azul.

Esse comportamento reafirma a importância do agronegócio para a economia brasileira. Mesmo em um cenário desafiador, o campo continua movimentando bilhões e sendo um dos pilares do crescimento do país.

Fonte: Pensar Agro

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