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RURAL SHOW: Palestras diárias no CTA reforçam prevenção contra a Influenza Aviária

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Técnicos da Adapar abordam a temática no estande do Centro Tecnológico em Avicultura (CTA) com palestras diariamente às 14h

O Brasil ainda ocupa lugar de destaque, frente a outros grandes produtores mundiais de aves, por continuar livre de casos de influenza aviária. Durante toda a semana do Show Rural, o Centro Tecnológico em Avicultura (CTA) apresenta informações e palestras sobre a Influenza Aviária. O tema foi definido em parceria pela Coopavel, Agência de Defesa Sanitária do Paraná (Adapar) e Ministério da Agricultura e Pecuária. “Estamos muito animados com essa parceria e convidamos os produtores a participar e a conhecer mais sobre assuntos relevantes sobre sanidade”, reforça o presidente da Adapar, Otamir César Martins.

Os técnicos da Adapar abordam a temática no estande do Centro Tecnológico em Avicultura, com palestras diariamente às 14h. Nesta segunda-feira (5), o técnico Jeison Solano Spim falou sobre o cenário mundial e como isso influencia a produção e a economia nacional. Ele relatou que o vírus já afetou todos os países que são grandes produtores de frango e concorrentes do Brasil.

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“Há 15 dias aproximadamente nós tivemos até um urso polar morrendo de influenza aviária, então é uma doença que o vírus já está em todo lugar. O trabalho da Adapar é fazer um monitoramento sobre a circulação do vírus no sentido de orientar os produtores e realizar a fiscalização para garantir que o vírus não entre no país, principalmente em granjas comerciais. Os países que já passaram por isso tiveram grandes prejuízos e hoje ainda estão lidando com a situação, pois é necessário implementar uma série de medidas para diminuir as mortalidades e controle de trânsito”, alertou.

O técnico atribui a condição brasileira ao trabalho conjunto que é feito de fiscalização pelo governo e a resposta do próprio produtor. “As empresas fazem um trabalho muito bom, de garantir essa biossegurança. Essa parceria do setor público e do setor privado tem garantido esse status sanitário vantajoso para o Brasil, mas temos que manter esse status”, frisa Jeison Spim.

Simulação

Os visitantes do CTA, poderão visualizar a simulação de uma granja aviária e das medidas de segurança que devem ser tomadas para garantir a biossegurança da produção avícola.  Vários técnicos abordam simultaneamente a temática e podem orientar tanto os produtores, quanto esclarecer as dúvidas dos visitantes.

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A Adapar também apresenta no local um mapa da concentração de aviários em todo o estado. Por meio de um mapa de calor, é possível identificar quais as regiões que possuem ou que concentram mais granjas avícolas. A preocupação das instituições vai além da situação sanitária. A economia das commodities em favor dos produtores nacionais depende dessa condição de permanecer livre da circulação do vírus no território nacional. Isso torna o monitoramento cada vez mais estratégico.

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Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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