NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Impulso é oportunidade para jovens criativos e inovadores

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Hub de inovação para o agro inaugurado em fevereiro de 2022, o Espaço Impulso se transforma em um ambiente de oportunidades à nova geração. “É um lugar onde jovens criativos e inovadores podem desenvolver e aprimorar ideias e projetos que podem trazer enorme contribuição a uma das principais cadeias econômicas do nosso País”, informa o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Dilvo, o superintendente do PTI, Irineu Colombo, e a diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler, abriram na tarde desta segunda-feira a programação oficial do Espaço Impulso, que será desenvolvida até a sexta-feira. “Devemos muito à Itaipu por esse espaço. Juntamente com o PTI, a Itaipu é uma empresa inovadora e que percebe a importância de valorizar e de abrir novas possibilidades a quem empreender por meio da criatividade”, destaca Dilvo.

Irineu informou que o Espaço Impulso, a partir de soluções que surgirão dele, levará mais opções à agricultura familiar e engrandecerá um segmento fundamental à economia brasileira. “Por meio de recursos como Bigdata, inteligência artificial, automação e outros, será possível desenvolver muitas novas ideias e ferramentas que chegarão a um campo sempre sedento de novidades”.

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O presidente do PTI destacou um edital recentemente lançado pelo Parque Tecnológico Itaipu, para incentivos à inovação, e que teve suas vagas preenchidas em apenas um dia. “Precisamos estar juntos em questões ligadas à sustentabilidade, redução de cursos e eficiência energética”, afirmou Irineu Colombo.

Potencializando forças

Por sua vez, a diretora de negócios da Embrapa, Ana Euler, falou de um novo momento do mundo e que invade também os setores que formam a cadeia do agronegócio. “A lógica agora é a da startup e queremos e seremos parceiros nessa transformação tão intensa e revolucionária”. No fim da abertura dos trabalhos do Espaço Impulso, PTI e Embrapa assinaram acordo de cooperação pelo qual passam a combinar esforços para avanços tecnológicos, sustentabilidade e prospecção de novos negócios.

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AGRONEGÓCIO

Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio

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O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.

No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.

A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.

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Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.

No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.

Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.

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O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.

Fonte: Pensar Agro

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