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Epamig disponibiliza sementes de café de alta qualidade para produtores

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) iniciou a comercialização de sementes de café de alta qualidade nos campos experimentais de Três Pontas e Patrocínio. O material foi colhido na safra passada e armazenado em câmara fria, para que as características das sementes fossem preservadas por um período mais longo.

“Com as sementes de câmara fria, o produtor consegue obter mudas vigorosas mais cedo no ano, pois as mudas ficam prontas entre outubro e novembro, que é inclusive o período de chuvas. Então, é bastante vantajoso para aqueles que procuram antecipar o plantio do café em suas propriedades”, explica a pesquisadora da Epamig, Vanessa Figueiredo.

Segundo ela, as sementes disponibilizadas atendem aos parâmetros de exigência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da legislação vigente, que são germinação mínima de 70%, ausência de insetos vivos e 98% de pureza.

“É muito importante que os produtores deem a devida atenção à qualidade do material que vão plantar, pois isso irá influenciar diretamente na produtividade das lavouras e também na qualidade final da bebida”, acrescenta Vanessa.

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As sementes devem ser retiradas nos campos experimentais da Epamig localizados nos municípios de Três Pontas e Patrocínio, e o valor é de 70 reais o kg. Estão sendo ofertadas oito cultivares de café, todas elas cadastradas no Registro Nacional de Cultivares (RNC). A quantidade disponível pode variar de acordo com os estoques de cada Campo Experimental.

No campo experimental de Três Pontas, as sementes disponíveis são das cultivares Topázio MG 1190, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Catuaí Vermelho IAC 144, Mundo Novo IAC 376/4 e Mundo Novo IAC 379/19. Os contatos do CE de Três Pontas são: (35) 9 8433-9964 e [email protected].

No campo Eeperimental de Patrocínio, as sementes disponíveis são das cultivares Topázio MG 1190, MGS Epamig 1194, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Vermelho IAC 99, Catuaí Vermelho IAC 144 e Catiguá MG2. Os contatos do CE de Patrocínio são: (34) 3831-1777 e [email protected].

Interessados também podem entrar em contato com a Assessoria de Negócios Agropecuários da Epamig, por meio do e-mail [email protected].

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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