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UEL, UEM e Unicentro oferecem atendimento psicológico gratuito para a população

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Acolher, atender e orientar a comunidade em relação à saúde mental. Estes são os principais objetivos das clínicas de psicologia presentes nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM) e do Centro-Oeste (Unicentro). As três instituições de ensino superior realizam atendimentos gratuitos para pessoas externas às universidades que necessitem de acompanhamento psicológico.

Alunos dos últimos anos dos cursos de Psicologia, supervisionados pelos professores responsáveis por disciplinas específicas e do estágio profissionalizante, e também psicólogos vinculados aos programas de pós-graduação, são os responsáveis pelos atendimentos. A prestação do serviço procura aliar a necessidade dos pacientes com a formação dos estudantes.

Os atendimentos oferecidos pelas unidades abrangem diversas áreas da psicologia, como psicologia da saúde, da educação e do trabalho, análise comportamental, psicanálise e psicologia social e institucional. Incluem também psicoterapia de crianças, adultos e idosos; acolhimento e plantão psicológico; avaliação psicológica; e psicoterapia em grupo, de casal e familiar.

NÚMEROS – As clínicas universitárias são uma das alternativas de combate aos casos de transtorno mental, que cresceram nos últimos anos.

Dados de 2019 da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que mais de 970 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos psicológicos, como ansiedade, com sintomas como fadiga, irritabilidade, tensão muscular, palpitações, falta de ar e taquicardia.

Outro problema recorrente é a depressão, com cerca de 280 milhões de indivíduos afetados por sentimentos de tristeza profunda recorrente, falta de apetite, baixa autoestima, desânimo e pessimismo em excesso.

Outros problemas frequentes são os transtornos alimentares como bulimia ou anorexia, que somam aproximadamente 14 milhões de afetados no mundo.

Um estudo publicado pela empresa de pesquisa e consultoria Ipsos durante a pandemia de Covid-19, em março de 2021, realizado em 30 países, entre eles o Brasil, demonstra os efeitos do período na saúde mental da população.

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No Brasil, 53% dos ouvidos afirmam que a saúde mental piorou desde o início da pandemia, oito pontos percentuais a mais do que a média de 45% dos 30 países participantes. A população brasileira é a quinta com a maior taxa de crescimento de transtornos mentais, segundo a pesquisa.

PARANÁ – As clínicas universitárias de psicologia vinculadas às instituições de ensino superior do Estado são três: a Clínica Psicológica da UEL, a Unidade de Psicologia Aplicada (UPA) da UEM e a Clínica-Escola de Psicologia (Cepsico) da Unicentro.

Na UEL, a Clínica Psicológica atua desde 1976 com atendimentos exclusivamente presenciais. Alguns casos mais específicos são direcionados para os estudantes de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado para o acompanhamento do paciente.

O serviço é voltado para a população beneficiária do Sistema Único de Saúde (SUS) da 17ª Regional de Saúde do Paraná e também a servidores e estudantes da universidade.

Em 2023, a clínica atendeu 421 pacientes de forma contínua, além de prestar suporte psicológico para alunos do Colégio Helena Kolodi, em Cambé, onde ocorreu um atentado que vitimou dois estudantes. Os atendimentos deste ano já estão acontecendo e devem ser agendados por telefone.

A UPA da UEM funciona desde a década de 1980. Apenas em 2022, atendeu 1.850 pessoas durante o ano letivo – incluindo a comunidade e também servidores da instituição.

O serviço acompanha o calendário letivo da UEM. Vai até 26 de março, com data prevista para retorno das atividades na segunda semana de maio deste ano. Os interessados devem entrar em contato via whatsapp.

Em Irati, a Cepsico foi criada em 2006 e, desde então, atua na gestão dos estágios, tanto nos atendimentos oferecidos como ao intermediar a relação dos estudantes de psicologia com hospitais, unidades e centros de saúde, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), escolas públicas e privadas, além de órgãos como Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

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No último ano, foram realizados 1.178 atendimentos, sendo 167 de triagem, 920 de psicoterapia, 85 plantões psicológicos para pessoas com sofrimento psíquico relacionado ao trabalho e grupos de atendimento a pais.

Aproximadamente 60 alunos participaram das atividades, supervisionados por sete professores. Os agendamentos podem ser feitos por telefone – seguem até março e retornam em maio, após o recesso, para acompanhar o calendário letivo da universidade.

JANEIRO BRANCO – Em março de 2018, a Lei Estadual nº 19.430 definiu janeiro como o mês para promoção de ações preventivas e campanhas educativas relacionadas à saúde mental pelo Poder Público e iniciativa privada.

Na esfera federal, a Lei nº 14.556 foi sancionada em 2023 instituindo o Janeiro Branco como campanha dedicada à promoção da saúde mental, para divulgar hábitos e ambientes saudáveis, bem como estimular a prevenção de doenças psiquiátricas.

Serviço:

Atendimento gratuito das clínicas universitárias de psicologia:

UEL

Horários: segunda a quarta-feira, das 8h às 21h; quinta e sexta-feira, das 8h às 18h

Contato: (43) 3371-4237

Endereço: Centro de Ciências Biológicas – Universidade Estadual de Londrina – Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445), Km 380 – Campus Universitário

UEM

Horários: segunda a sexta-feira, das 8h às 20h

Contato: (44) 3011-9070

Endereço: Av. Mandacaru, 1690 – Vila Esperança – Maringá

Unicentro

Horários: Segunda a quinta-feira, das 8h às 21h; sexta-feira, das 8h às 19h30

Contato: (42) 3421-3226 / (42) 3421-3227 / (42) 99128-9980

Endereço: Rua Professora Maria Roza Zanon de Almeida, Bloco I – Engenheiro Gutierrez – Irati

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com aporte estadual de R$ 1,2 bilhão, Casa Fácil ultrapassa 100 mil famílias impactadas

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Desde que foi lançado, em 2019, o Programa Casa Fácil já impactou 102.903 famílias com a construção de 85.014 moradias e a realização de 17.889 regularizações fundiárias. Com ações presentes em 365 dos 399 municípios paranaenses, através dessa iniciativa o Governo do Paraná aportou diretamente R$ 1,2 bilhão no segmento habitacional, além de movimentar investimentos na construção civil na ordem dos R$ 17,2 bilhões e gerar milhares de empregos em todo o Estado.

Executado pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e com atuação em diversas frentes, o objetivo principal é viabilizar a construção habitacional desde os menores municípios até a Capital do Estado, com empreendimentos de grande ou pequeno porte, com prioridade de atendimento e concessão de subsídios de R$ 20 mil para o público com renda mensal de até quatro salários mínimos nacionais.

Na abertura do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre 4 e 6 de dezembro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior renovou o contrato com a Caixa Econômica Federal para destinar mais R$ 600 milhões e garantir a continuidade das ações da modalidade Valor de Entrada.

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Ainda durante o evento, o governador assinou um convênio de US$ 187 milhões (R$ 1,13 bilhão) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa Vida Nova, outra modalidade do Casa Fácil. O projeto é voltado para a construção de moradias para o público em situação de vulnerabilidade social, residentes em favelas, assentamentos precários e áreas de risco. Elas são realocadas para novos empreendimentos, enquanto as áreas desocupadas passam por um processo de recuperação e proteção ambiental. Os beneficiários contam também um acompanhamento intersetorial em parceria com 15 secretarias estaduais.

Outro destaque é a modalidade Viver Mais, cujo atendimento é focado na pessoa idosa, por meio da construção de condomínios residenciais fechados com ampla infraestrutura de lazer e bem-estar. Entre empreendimentos já entregues ou em fase de licitação e projeto, serão viabilizados 35 condomínios no Estado, com um total de 1.400 unidades habitacionais, e investimentos que superam R$ 244 milhões.

A modalidade é pioneira em apresentar uma solução baseada na cessão de moradias em regime de aluguel social para o público da terceira idade. E em parceria com os municípios, os moradores também recebem acompanhamento periódico de saúde, educação física e assistência social.

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O Programa Casa Fácil Paraná é considerado uma referência nacional em políticas habitacionais e já serviu de exemplo para outros 13 estados e cinco municípios da federação. Além dos números robustos na produção de novas moradias e na regularização fundiária, o projeto acumula seguidos prêmios por essa expressiva atuação.

O presidente da Cohapar, Jorge Lange, reiterou o Casa Fácil como uma política pública de habitação sólida e exemplar, a qual tem influenciado outras regiões do Brasil. “Existe uma união de esforços entre as diferentes esferas governamentais e o setor privado, o que é essencial para o êxito do projeto, garantindo moradia acessível e desenvolvimento urbano sustentável para a população e municípios paranaenses”, disse.

Fonte: Governo PR

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