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Saúde promove capacitação sobre cuidado e prevenção à raiva humana

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), realizou nesta terça-feira (30) um treinamento teórico e prático sobre a prevenção da raiva humana. Também foi promovida uma capacitação referente à técnica de infiltração de soro antirrábico.

O primeiro evento contou com a participação de 200 profissionais de saúde, entre enfermeiros, médicos e veterinários. Já a capacitação prática foi direcionada a 75 profissionais dos 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina.

A capacitação ocorreu para a implementação da descentralização do atendimento de pós-exposição que passará a ser realizado em todos os municípios. O objetivo é otimizar e qualificar a assistência aos pacientes vítimas de acidentes com animais potencialmente transmissores da raiva.

“Essa parceria com a Universidade é primordial para aprimorar e capacitar os profissionais que realizam o atendimento à população. A descentralização deste serviço faz parte do trabalho de regionalização da saúde, que busca levar atendimento de qualidade para todo Paraná”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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A 17ªRS Londrina é responsável por cerca de 10% dos acidentes antirrábicos humanos do Estado – destes, 9% têm indicação de aplicação de soro antirrábico.

Atualmente, o Paraná é considerado área de raiva controlada, conforme definição da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). O último caso de raiva humana autóctone no Estado foi registrado em 1987, no município de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.

SORO – O soro é indicado em acidentes com morcegos, acidentes graves com animais silvestres e demais animais potencialmente transmissores. Nem todos os acidentes causados por cães e gatos têm indicação de soro.

A raiva é uma doença infecciosa causada por um vírus que afeta o sistema nervoso. A transmissão ocorre através da saliva de um mamífero infectado, sobretudo com a mordedura de animais.

A maioria dos acidentes antirrábicos acontece pela mordedura de cães, gatos ou contato com morcegos. Nesses casos, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente a uma unidade de saúde para avaliação e, se necessário, iniciar o tratamento profilático.

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“Devido à gravidade da doença, é muito importante reforçar junto aos profissionais de saúde sobre o correto atendimento, seguindo os protocolos, para não ocorrerem novos casos humanos”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesa, Tatiane Cristina Brites Dombroski.

Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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