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Defesa Civil envia caminhões com mantimentos para Matinhos e Pontal do Paraná

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A Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná enviou nesta sexta-feira (26) dois caminhões carregados de mantimentos para os moradores de Matinhos e Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, afetados pelas chuvas que atingiram a região ao longo da semana.

Somados os mantimentos dos dois caminhões, foram enviados 200 colchões, 350 cestas básicas, 200 kits dormitórios (compostos por lençóis, fronhas, travesseiros e cobertores), 350 kits de higiene (com produtos como escovas de dente e sabonetes) e 650 kits de limpeza.

Os itens serão destinados a pessoas que tiveram que tiveram que ser deslocadas a abrigos ou que tiveram suas casas danificadas pelas chuvas e alagamentos nas duas cidades.

Pontal do Paraná acumulou 466 milímetros de chuva entre sábado (20) e quinta-feira (25) e Matinhos registrou 334 milímetros de volume de chuva no mesmo período, números próximos da média histórica de chuva para todo o mês de janeiro na região.

MANTIMENTOS – Um dos caminhões chegou a Matinhos ainda pela manhã, carregando 150 colchões, 150 kits dormitório e 150 cestas básicas para os moradores do município. O outro carregamento deixou Curitiba no final da manhã levando mantimentos para as duas cidades. São 200 cestas básicas, 50 colhões, 50 kits dormitório, 200 kits de higiene e 500 kits de limpeza para Pontal do Paraná e 150 kits de limpeza e 150 kits de higiene para Matinhos.

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A Defesa Civil tem atuado em todo o Litoral. Guaratuba, que foi a cidade que registrou os maiores volumes de chuva no período, recebeu um carregamento com os kits na quinta-feira (25). Guaraqueçaba também registrou ocorrências, mas até esta sexta-feira não havia solicitado assistência à Coordenadoria Estadual.

No começo de janeiro, a Defesa Civil do Paraná também realizou um treinamento com os representantes das sete cidades do Litoral para capacitar técnicos dos municípios a respeito de procedimentos relacionados a desastres naturais, como as fortes chuvas que são típicas na região nesta época do ano.

ORIENTAÇÃO – A orientação é que moradores e veranistas fiquem atentos aos alertas emitidos pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, que tem monitorado a situação no Estado, recebendo as informações dos órgãos de meteorologia. 25 alertas foram enviados para o Litoral do Estado desde sábado (20), chamando a atenção para os riscos de temporais na área.

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Para ter acesso ao serviço, que é gratuito, basta enviar um SMS com o CEP da sua residência para o número 40199. Para mais informações e orientações, acesse o site da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil do Paraná.

O Corpo de Bombeiros também recomenda que as famílias que estiverem em áreas de risco de alagamento, especialmente com pessoas com dificuldade de locomoção, busquem abrigo com os bombeiros ou casas de familiares. As pessoas que precisarem de auxílio do Corpo de Bombeiros para deixar estes locais devem acionar a corporação pelo telefone 193.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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