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Estado contrata estudo de VLT entre o Centro Cívico e o Aeroporto Afonso Pena

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Um novo modal de transporte pode ser a solução para interligar o Centro Cívico, em Curitiba, ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana. O Governo do Estado, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), contratou um estudo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que fará a estruturação de um projeto de viabilidade para implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ligando esses dois pontos.

O contrato foi assinado em novembro do ano passado. O estudo deve ser iniciado em março e entregue no segundo semestre do ano que vem. O projeto será coordenado pelo BNDES, que fará a contratação técnica para a sua elaboração, sem custos para o Estado. O valor previsto para o estudo é de R$ 12,2 milhões e, caso ele seja bem-sucedido, o custo será embutido no edital da concessão. A previsão é que a implantação do novo modal receba investimento de R$ 2,5 bilhões, mas o valor final ainda será determinado pelos estudos.

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A iniciativa foi divulgada nesta quinta-feira (25) pelo diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, pelo prefeito em exercício de Curitiba, Eduardo Pimentel, e pela prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer.

O sistema VLT será inédito no Paraná e prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 km de extensão através da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, e o Terminal Boqueirão. O trajeto deve contemplar 27 paradas, sendo quatro em terminais de integração: Hauer, Carmo, Boqueirão e Terminal Central (São José dos Pinhais), que deverão receber reformas.

O projeto estabelece uma ampliação do trajeto atual do Eixo Boqueirão, tanto ao norte, entre a Praça Carlos Gomes e o Centro Cívico, como ao sul, do Terminal Boqueirão até o Aeroporto Afonso Pena, passando pelo Terminal Central de São José dos Pinhais. Com estes prolongamentos a linha deverá ter cerca de 20 km de extensão com 23 estações de embarque e desembarque entre as duas cidades.

Com a implantação do VLT, as linhas de ônibus existentes no eixo – atualmente a Linha Expressa Boqueirão, Linha Expressa Direta (Ligeirão) Boqueirão e Linha Direta (Ligeirinho) Boqueirão/Centro Cívico – deverão ser descontinuadas. Elas transportam, hoje, uma média de 126 mil passageiros nos dias úteis, sendo cerca de 15 mil pessoas nos horários de pico.

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A avaliação da Amep é que, com a mudança do modal, o crescimento populacional e o incremento de novos trechos na linha, é possível um incremento de aproximadamente 30% no número de passageiros transportados já no primeiro ano de implantação do projeto, chegando então a 164.800 passageiros transportados por dia.

AEROPORTO

O sistema VLT será inédito no Paraná. Foto: Reprodução

“Já assinamos o contrato e iniciamos as tratativas e, agora, o BNDES está na fase de identificação e contratação das empresas parceiras que farão esses estudos”, destacou Gilson Santos. “Assim como o Governo do Estado, o BNDES também entende que esse projeto tem muita viabilidade e que pode, sim, ser uma alternativa importante para Curitiba e Região Metropolitana. Além da demanda dos usuários, boa parte da estrutura está hábil, com o traçado já pronto, para a implantação do VLT”.

Serão analisados, no relatório, questões como a avaliação preliminar do projeto, estudo de demanda, de engenharia, premissas técnico-ambientais, avaliações socioambiental e econômico-financeira e o modelo de concessão, entre outros prontos. O Governo do Estado também está nas tratativas para incluir o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Para o prefeito em exercício de Curitiba, a solução vai permitir uma integração mais rápida entre a Capital e a Região Metropolitana, atendendo também a demanda do Aeroporto Afonso Pena. “É uma ação inovadora do Governo do Estado junto aos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais. Ele vem ao encontro com o trabalho que a cidade e o Estado têm feito em pensar em soluções sustentáveis para o transporte, já que o VLT é um veículo totalmente elétrico”, salientou Pimentel.

“Além da implantação do modal, também deve ser feito o trabalho de requalificação de ruas e calçadas, para que essa solução tenha o menor impacto possível nas áreas urbanas das duas cidades”, destacou.

A prefeita de São José dos Pinhais salientou que os dois municípios vão trabalhar em conjunto com o Governo do Estado para que esse projeto saia do papel. “Será um avanço muito grande no nível de transporte que liga Curitiba a São José dos Pinhais, favorecendo a todos os usuários, principalmente os trabalhadores”, afirmou Nina Singer. “É importante que os municípios estejam alinhados para que possamos fazer esse projeto da melhor forma possível, priorizando sempre a população”.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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