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Sustentabilidade no agronegócio: desafios e soluções para o futuro da agricultura e pecuária

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por EdEn Conteúdos

O conceito de sustentabilidade no agronegócio envolve um modelo de produção que atende às necessidades econômicas, sociais e ambientais da agricultura e pecuária. Conforme a definição da Organização das Nações Unidas (ONU), sustentabilidade é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas.

No agronegócio, isso se traduz em equilibrar a proteção ambiental, o uso responsável dos recursos naturais e a geração de resultados benéficos para todos os envolvidos, incluindo produtores, trabalhadores rurais, governos e empresas. O objetivo é atender à demanda de produção e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Os pilares da sustentabilidade são cruciais para entender esse conceito no contexto do agronegócio. O primeiro pilar, a sustentabilidade ambiental, foca em reduzir os impactos negativos das atividades agrícolas no meio ambiente, como a poluição do solo e da água. Isso inclui práticas que conservam a biodiversidade e utilizam recursos naturais de maneira eficiente.

O segundo pilar é a sustentabilidade social, que visa melhorar a qualidade de vida das pessoas no campo e dos consumidores. Isso engloba a proteção dos direitos humanos, segurança alimentar, responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

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Por fim, o pilar econômico se refere à sustentabilidade financeira do setor, buscando retornos sustentáveis por meio de práticas que otimizam a produção e aumentam os lucros. Isso significa usar recursos de forma inteligente, combinando-os com tecnologia para reduzir custos e aumentar a lucratividade.

A importância da sustentabilidade no setor agrícola é ampla. Com o crescimento previsto da população mundial, segundo a FAO, até 2050, a demanda por alimentos também aumentará. A sustentabilidade garante a conservação dos recursos naturais, melhora as condições de trabalho no campo e promove a produção de alimentos saudáveis.

No Brasil, um país com vasta terra agrícola, a sustentabilidade no agronegócio é especialmente relevante. Em 2022, o valor bruto da produção agropecuária foi de R$ 1,19 trilhões. O Brasil também se destaca na redução de emissões de gases de efeito estufa durante a produção agropecuária.

Quase 70% das propriedades agrícolas brasileiras já utilizam alguma forma de tecnologia, conforme dados da Secretaria Executiva da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP). Além disso, iniciativas governamentais como o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) têm fomentado práticas sustentáveis, evidenciando a importância da tecnologia como um facilitador para a sustentabilidade no agronegócio.

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A inovação e a adoção de conceitos como “agricultura digital” e “agricultura 4.0“, por exemplo, estão permitindo que o setor agrícola produza mais em menos espaço, usando tecnologias como adubos orgânicos e extratos pirolenhosos. Essa evolução é essencial para o futuro sustentável do agronegócio.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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