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Segunda semana de shows nas praias termina com muito sertanejo para 110 mil pessoas

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Música boa, grandes sucessos sertanejos, um pouco de chuva e quatro grandes apresentações para mais de 110 mil pessoas marcaram o domingo (21) nos palcos do Verão Maior Paraná. Em Matinhos, Jorge e Mateus, acompanhados pelos irmãos Clayton & Romário, levaram grande público para as areias da praia de Caiobá – o público começou a se avolumar no palco logo após o almoço. Em Pontal do Paraná, também não faltou animação para Bruno Rosa e Yasmin Santos, novos nomes da música brasileira.

A programação do fim de semana, que precisou ser alterada por precaução do Governo do Estado devido ao forte temporal de sábado (20) na região, acabou tornando-se uma grata surpresa para os fãs e turistas que puderam curtir apresentações mais longas do ritmo que domina as rádios e streamings dos paranaenses, unindo veteranos à nova geração.

O grande público presente, conforme estimativas feitas pela Polícia Militar do Paraná, não esmoreceu nem mesmo com o mau tempo que insistiu em voltar, mas dessa vez em menor intensidade. Com os shows de sexta-feira, de Luan Santana e É o Tchan, o Litoral viveu um final de semana inesquecível com sucesso de público.

Com 18 anos de uma carreira arrastando multidões por onde passam, a dupla Jorge e Mateus iniciou o show na praia de Caiobá às 18h15 para 100 mil pessoas. Formada em Itumbiara, Minas Gerais, a banda cantou um repertório vasto ao longo de mais de duas horas recheado de hits que alcançaram o topo das paradas musicais. Entre as que mais animaram o público, estiveram “Amo Noite e Dia”, “Eu Quero Só Você” e “Voa Beija-Flor”.

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Considerados precursores do sertanejo universitário, eles lançaram seu álbum de estreia em 2007 e foram agregando influências do pop e folk rock ao londo da jornada, tendo milhões de cópias em álbuns e downloads pagos somados a streamings. A qualidade sonora fez com que fossem indicados ao Grammy Latino em várias ocasiões e conquistassem o Prêmio Multishow de Música Brasileira.

Para Jorge, mesmo com uma apreensão inicial causada pela chuva, o show foi especial tanto para o público quanto para a dupla. “Foi muito bom tocar para tanta gente nessa praia linda, que emanou uma energia muito grande lá debaixo pra gente. Mesmo com a chuva deu tudo certo”, afirmou.

Além do público, Mateus também exaltou a qualidade do palco montado pelo Governo do Paraná. “A estrutura estava bem bacana e pra nós, que já viemos cansados de muito show, esse tipo de show faz tudo ter sentido e recarrega a nossa energia. Tomara que possamo voltar no próximo ano”, afirmou.

Durante seis músicas, a premiada dupla foi acompanhada pelos também irmãos goianos Clayton e Romário, que não puderam se apresentar no sábado, mas fizeram uma parceria que deu liga entre os quatro. “Namorando ou Não”, “Aí Eu Chorei” e “Água nos Zoi”, de autoria da dupla, estiveram na lista de músicas entoadas em quatro vozes.

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“A gente ficou triste por não poder nos apresentar no sábado, mas hoje foi um dia especial também por tocarmos ao lado do Jorge e Mateus, que são grandes amigos e parceiros e nos receberam super bem, assim como todo o povo do Paraná, que é um Estado que a gente ama”, disse Clayton.

“Que energia surreal nós tivemos aqui no Litoral. Espermos poder voltar no próximo verão para reviver novamente toda essa energia, toda essa festa e entregar um show inteiro nosso para os paranaenses”, completou Romário.

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Encontro das duplas Jorge e Mateus e Clayton & Romário levou multidão para Matinhos. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

FÃS FIÉIS – A operadora Itana Lacueva, de Pontal do Paraná, não conseguiu segurar a ansiedade e chegou junto com a família ao palco de Caiobá às 4h40 da manhã para garantir lugar na grade. “A gente estava com a expectativa a mil porque eu sou muito fã deles, então viemos o mais cedo possível”, disse. Ao longo do dia, o Governo do Paraná e a Sanepar distribuíram água para os fãs.

Ao lado dos filhos e do marido, ela elogiou a estrutura do show e também de apoio para o público, incluindo também os pontos de hidratação com torneiras de água potável da Sanepar. “A estrutura está linda, o palco está maravilhoso e a gente aproveitou também pra pegar água de graça. Não dá pra acreditar que um show dessas foi de graça. Foi maravilhoso”, completou.

Outra que ficou impressionada foi a professora curitibana Laila Salustriano, que também decidiu ir até o palco Verão Maior Paraná de Matinhos ainda pela manhã. “Eu acordei cedinho para estar aqui e acompanhar eles bem de perto. O suporte foi muito bom. O show foi incrível”, afirmou.

PONTAL DO PARANÁ – Quem abriu os trabalhos no Centro de Eventos Marisol, em Pontal do Paraná, foi o capixaba Bruno Rosa, pouco antes das 18h. O artista criou gosto pela música ainda na infância ao cantar na igreja, passando a gravar vídeos caseiros cantando e tocando violão para o YouTube até ser descoberto por seu atual empresário e se mudar para Londrina, de onde viu a carreira decolar.

Atualmente, Bruno conta com mais de um milhão de seguidores no Instagram e dezenas de milhões de plays nos streamings e áudio e vídeo, o que se traduz em um grande presença de públicos nos shows também. “Eu fico feliz demais de poder participar de um evento de grande porte como esse promovido pelo Governo do Paraná, ainda mais por ter morado em Londrina por cinco anos, e os paranaenses acompanham muito o nosso trabalho, então a energia fica lá em cima”, comentou.

Com apenas 26 anos, Yasmin Santos ganhou notoriedade nacional muito cedo ao ter o timbre de voz comparado com o da cantora Marília Mendonça. A carreira meteórica fez com que as primeiras apresentações nos bares paulistas virassem shows de abertura para outros artistas consagrados, como Henrique & Juliano e o grupo Raça Negra, culminando com o lançamento do primeiro single em 2018 e de um álbum inteiro em 2019.

Ela não se apresentou no sábado, mas aproveitou o dia extra para aproveitar Pontal do Paraná, compartilhando com os seguidores o dia na praia paranaense. Apesar de ser mais conhecida entre o público jovem, os veteranos também aproveitaram bastante o show da artista, que começou por volta das 21h. Como não poderia faltar, “Saudade Nivel Hard”, que ficou entre as 10 músicas mais tocadas em rádios e streamings, fez parte do repertório da apresentação no Litoral do Paraná, ao lado de outros hits como “Principalmente Você” e “Dói Saber”.

Fabiana Fitelles, de 40 anos, veio com as amigas de Curitiba para ver a Yasmin Santos, de quem já era fã, mas aproveitou para chegar mais cedo e curtir também o show do Bruno Rosa. “É a primeira vez que a gente vem e gostamos muito da organização. O espaço ficou bem convidativo e confortável. A Yasmin Santos é maravilhosa e ela lembra muito a Marília Mendonça”, contou.

O também curitibano Juliano de Jesus tem uma casa em Pontal do Paraná e resolveu passar o fim de semana na cidade motivado pela programação musical. “Quando a minha mulher soube dos shows ficou enlouquecida, então nós viemos no sábado para acompanhar o show de ontem, que precisou ser remarcado. Sertanejo é muito bom pra dançar e cantar e num lugar bom desses é uma experiência ainda melhor”, disse. Os shows no Balneário Marisol reuniram 10 mil pessoas.

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Yasmin Santos fechou a noite em Pontal do Paraná. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

AGENDA – Com o encerramento do segundo ciclo de shows nacionais nas praias, restam ainda quatro fins de semana de muita festa em Matinhos e Pontal do Paraná. No total, são 27 shows ao longo de seis finais de semana, com um intervalo na semana do Carnaval. Nas semanas seguintes, atrações como Zezé di Camargo e Luciano, Zé Felipe e Simone Mendes agitam o público no Litoral. O calendário com todas as atrações pode ser conferido no site do Verão Maior Paraná.

ESTRUTURA – Este ano, a estrutura está muito maior do que na temporada passada, com equipamentos de última geração. Os palcos contam com cinco telões de LED gigantes – um no fundo e dois nas laterais do palco e mais dois no meio do público – além de três sistemas de áudio. As transmissões também contam com imagens aéreas captadas por drones de alta performance tanto dos artistas quanto do público.

Cerca de 450 pessoas e 120 toneladas de equipamentos estão envolvidos na realização dos shows entre equipes de segurança, montagem, produção e técnica dos artistas. Apenas em cada palco, são 60 pessoas diretamente envolvidas, incluindo engenheiros de som e de luz, câmeras, carregadores, mais a equipe dos próprios músicos, que em média contam com 30 pessoas.

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Bruno Rosa tem mais de um milhão se seguidores nas redes sociais e é um dos grandes nomes da nova geração. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades culturais, esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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