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Veículos, aeronaves e embarcações: verão tem segurança na terra e no mar

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Após meses de planejamento e investimentos robustos para ampliar a estrutura, as forças de segurança pública do Paraná têm garantido uma temporada de tranquilidade aos moradores e veranistas que frequentas as praias do Litoral e da costa Noroeste do Estado. Além do trabalho realizado pelos bombeiros, policiais civis e militares, que contam com efetivo reforçado de outras regiões, uma série de veículos terrestres, aquáticos e aéreos são utilizados durante o Verão Maior Paraná.

A Polícia Militar do Paraná (PMPR), responsável pelas ações preventivas e atendimentos a ocorrências, conta com 56 viaturas em uso nos balneários. Os veículos têm blindagem parcial e aumentam a segurança dos policiais durante atendimentos do 190, além do policiamento ostensivo.

Outro equipamento utilizado são os módulos móveis, que funcionam como bases itinerantes instaladas em diversos pontos estratégicos no Litoral, principalmente onde há maior movimentação de pessoas. Além do policiamento, os veículos funcionam como um ponto de contato mais direto com os veranistas, onde os policiais repassam orientações e entregam pulseirinhas de identificação de crianças para pais e responsáveis.

A corporação conta ainda com seis quadriciclos e oito UTVs – veículos híbridos que podem ser usados tanto na orla quanto nas areias. Os UTVs, utilizados desde a última temporada no Estado, são uma espécie de “buggy” com capacidade para até quatro pessoas e tração 4×4, podendo acessar áreas mais inóspitas. Atingem velocidade máxima de 80km/h e são conduzidos por policiais militares treinados.

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Para apoio aéreo às operações, a PMPR utiliza duas aeronaves adquiridas pelo Governo do Estado. O Falcão 8 faz ações de socorro aeromédico, salvamentos aquáticos e em montanhas, e presta apoio ao Corpo de Bombeiros Militar e ao SAMU. Paralelamente, o Falcão 13 auxilia operações policiais com o uso de equipamentos de alta tecnologia, incluindo rádio policial digital, alto-falante externo e farol de busca.

Até o dia 15 de janeiro, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) realizou cerca de 140 horas de voo em missões no Verão Maior Paraná. Foram 59 missões aeromédicas, sendo 32 remoções e 27 resgates, sendo 11 relacionados a situações de afogamentos, além de dois salvamentos aquáticos e dois resgates em montanhas.

Três embarcações, sendo uma baseada em Guaratuba e duas em Paranaguá, completam a estrutura dos policiais militares. Elas são utilizadas na fiscalização marítima, combate ao tráfico portuário e atendimento à população das ilhas e áreas ribeirinhas.

“Até agora não houve grandes alterações nos índices de violência nas praias, o qual creditamos a esse reforço tanto de policiais quanto de equipamentos”, avaliou a capitã Jéssica Simeão da Silva, da Polícia Militar. “O policiamento ostensivo vem sendo realizado de maneira bastante efetiva, o que está garantindo bastante a segurança da população paranaense e também dos turistas que vêm visitar nosso Litoral”.

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BOMBEIROS – Assim como a PMPR, os bombeiros militares que atuam no Verão Maior Paraná contam com diversos equipamentos de apoio, que incluem 60 viaturas, quatro UTVs e 12 quadriciclos, além de 10 embarcações, 10 motos aquáticas e um helicóptero de uso compartilhado com a polícia e o SAMU. Até esta semana foram realizados 26 patrulhamentos preventivos na orla, além dos salvamentos com apoio do BPMOA.

“Recebemos vários recursos diferentes, alguns que não eram utilizados em operações anteriores, como os UTVs, e que têm nos ajudado em salvamentos. Continuamos a usar os quadriciclos para ações preventivas e afogamentos, além das motos aquáticas que permanecem na água em todos os municípios para prestar um atendimento mais rápido quando necessário”, explicou a capitã do Corpo de Bombeiros Débora Fernanda Kolossoskei.

Em comparação à operação do ano anterior, já houve um aumento de aproximadamente 42% nos salvamentos, o que, segundo a capitã, é um reflexo do incremento significativo do número de banhistas. “Por isso, aumentamos o número de ações de orientação e alertas realizados na praia”, disse.

FORÇAS DE SEGURANÇA

Aeronaves são essenciais para salvamentos e transportes emergenciais. Foto: Roberto Dziura JR./AEN

POLÍCIA CIVIL – Assim como os militares, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) também recebeu mais investimentos estruturais, fruto de um planejamento ao longo de vários meses. “O nosso planejamento começou muito antes do verão para verificarmos as necessidades de infraestrutura e logística”, garantiu o delegado Fábio Amaro, responsável por coordenar as ações do órgão.

Nesta temporada, a PCPR atua com 30 viaturas descaracterizadas e outras 10 caracterizadas, todas seminovas e adequadas para as atividades dos policiais. Um helicóptero do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) também é utilizado no Litoral e na Costa Noroeste. Até o dia 16 de janeiro, foram 60 horas de voos em missões, principalmente para auxiliar as diligências investigativas, mas o equipamento também auxiliou no resgate de uma vítima de afogamento.

A instituição conta ainda com uma Delegacia Móvel instalada em um ônibus adaptado que presta atendimento para registro de Boletins de Ocorrência (BO) e Termos Circunstanciados e que também reforça a estrutura de segurança dos shows nacionais que vão até 24 de fevereiro nas praias.

Até o momento, segundo o delegado, o resultado desse reforço foi um aumento na eficiência das ações da polícia judiciária. “As nossas estatísticas de produtividade cresceram em 40% em relação à instauração e conclusão de inquéritos policiais, de medidas protetivas ligadas à violência doméstica e nas investigações de homicídios. Neste ano, cinco homicídios que aconteceram aqui na região do Litoral, todos foram elucidados e tiveram seus autores presos”, expôs Amaro.

“Também fizemos operações no ferry boat, nos pontos de embarque da ilha do Mel e Pontal do Paraná e operações de bloqueio na rodovia Alexandra Matinhos e em Pontal do Paraná em um trabalho integrado com as demais forças de segurança do Estado e dos municípios, algo que continuará até o fim do Verão Maior Paraná”, finalizou o delegado.

POLÍCIA PENAL – A Polícia Penal do Paraná (PPPR) trabalha pela primeira vez com uma unidade móvel de monitoração eletrônica, utilizada até mesmo no monitoramento dos show. É uma viatura totalmente adaptada para atendimentos fiscalizatórios e assistenciais a pessoas privadas de liberdade com monitoração eletrônica. O projeto pioneiro no Brasil foi lançado em dezembro de 2023, após uma parceria com a Justiça Federal. O veículo foi projetado com dois ambientes, sendo estruturado internamente com sistema virtual, computadores, televisores de alta definição, impressora e sistema de refrigeração.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades culturais, esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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