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Colheita mato-grossense atingiu 6,46%, segundo o Imea

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que, na última semana, encerrada em 12 de janeiro, a colheita de soja referente à safra 2023/24 em Mato Grosso atingiu 6,46% da área.

Esse avanço de 3,33 pontos percentuais em relação à semana anterior superou as expectativas, indicando uma aceleração significativa nos trabalhos.

Comparado ao mesmo período do ano passado, quando a colheita atingiu 2,38% da área da safra 2022/23, há um notável avanço. Além disso, em comparação à média dos últimos cinco anos, que é de 2,95%, os trabalhos estão consideravelmente adiantados.

No setor do algodão, o IMEA informa que o plantio da safra 2023/24 em Mato Grosso alcançou 36,66% da área prevista. Esse avanço de 10,94 pontos percentuais em relação à semana anterior destaca uma rápida progressão nos trabalhos de campo.

Comparativamente à mesma época da safra 2022/23, quando a semeadura atingia 14,63%, e à média de cinco anos, de 20,13%, a atual taxa de plantio é notavelmente superior.

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A região nordeste do estado lidera, com 36,86% da área plantada, seguida pelo sudeste (30,74%), médio-norte (13,80%), oeste (5,19%) e centro-sul (1,99%). A região norte ainda não iniciou o plantio.

Quanto ao milho, Mato Grosso deu início ao plantio da safra 2023/24. Segundo o IMEA, 1,24% da área prevista já está semeada, representando um aumento considerável em relação à semana anterior, quando apenas 0,36% da área estava plantada.

Embora ligeiramente inferior ao mesmo período do ano passado (0,42%), esse avanço é promissor, especialmente considerando a média dos últimos cinco anos, que é de 2,10% para este período.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Suinocultura se consolida como um dos principais polos produtivos do Brasil

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Mato Grosso do Sul se destaca como um dos maiores produtores de carne suína do Brasil, consolidando-se como referência no setor da suinocultura. O estado, com uma produção crescente e em constante evolução, se prepara para figurar entre os cinco maiores produtores e exportadores do país, com um futuro promissor que inclui investimentos robustos, inovações tecnológicas e um mercado internacional em expansão.

Em 2024, o estado registrou o abate de mais de 3,39 milhões de suínos, resultando em cerca de 315 mil toneladas de carne. O setor movimenta uma cadeia produtiva significativa, gerando aproximadamente 32 mil empregos diretos e englobando 129 empresas no segmento. Além disso, Mato Grosso do Sul ocupa atualmente a 6ª posição no ranking nacional de exportações de carne suína, com uma expectativa de alcançar a 5ª posição nos próximos anos.

A suinocultura sul-mato-grossense tem se destacado pela alta qualidade e modernização do setor. Investimentos em biosseguridade, como o programa “Leitão Vida”, que já destina recursos significativos para modernizar as granjas e promover o bem-estar animal, têm sido fundamentais para o crescimento sustentável da atividade. Com mais de R$ 64 milhões investidos no programa nos últimos anos, o estado tem conseguido avançar não apenas na produtividade, mas também na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis.

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O avanço da infraestrutura logística, com a melhoria das rodovias e a ampliação do acesso aos mercados internacionais, também tem sido crucial para a suinocultura sul-mato-grossense. A Rota Bioceânica, por exemplo, promete abrir novos mercados na Ásia, proporcionando uma maior competitividade para o setor e ampliando a capacidade de exportação.

Com polos produtivos em diversas regiões do estado, como Dourados, Sidrolândia e São Gabriel do Oeste, o setor se caracteriza pela diversificação e pela força das cooperativas e associações locais. A presença de instituições de ensino e pesquisa, como a Embrapa e a UFMS, tem contribuído para a capacitação da mão de obra e o desenvolvimento de novas tecnologias, que garantem a sustentabilidade e a inovação contínua da atividade.

O crescimento da suinocultura em Mato Grosso do Sul também está atrelado ao aumento do consumo interno e à abertura de novos mercados. Com a retirada da vacinação contra a febre aftosa e o reconhecimento do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil tem avançado nas negociações com mercados internacionais, como a União Europeia, que ainda não importa carne suína brasileira. Esse fator representa uma oportunidade estratégica para expandir as exportações e aumentar a competitividade da carne suína brasileira no exterior.

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A suinocultura de Mato Grosso do Sul, com sua organização e compromisso com a sustentabilidade, vem se consolidando como uma das grandes forças do agronegócio brasileiro. O desafio agora é continuar crescendo com responsabilidade, mantendo a qualidade da produção e respeitando o meio ambiente, para que o estado siga como um líder no setor suinícola nacional.

Fonte: Pensar Agro

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