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Governo seleciona 34 profissionais em programa de residência em economia rural

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O Governo do Estado está com inscrições abertas até 8 de fevereiro para o programa de Residência Técnica (Restec), com curso de especialização em Economia Rural. Para a Restec são 34 vagas para profissionais recém-formados nas áreas de administração, agronomia, direito, economia, engenharia cartográfica, medicina veterinária e nutrição. Os residentes receberão uma bolsa-auxílio mensal no valor de R$ 2.639 ao longo de dois anos, período de duração do programa. O início das atividades está previsto para 4 de março.

A taxa de inscrição é R$ 150, com possibilidade de isenção para os candidatos registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Esse benefício se estende para doadores de medula óssea ou de sangue e para quem atuou na eleição passada, mediante convocação da Justiça Eleitoral do Paraná.

Coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), os programas de Restec são considerados política pública de Estado, com amparo na Lei n.º 20.086/2019, com foco na qualificação contínua do setor público. Além do curso de pós-graduação, totalmente custeado pelo Estado, a iniciativa envolve atividades práticas em órgãos do governo.

Os profissionais da residência em Economia Rural irão atuar na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). A carga horária para as atividades práticas dos bolsistas será de 30 horas semanais, de segunda a sexta-feira. Já o curso de especialização será ofertado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na modalidade de ensino à distância, com carga horária de 450 horas.

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O chefe do Departamento de Economia Rural da Seab, Marcelo Garrido, destaca a importância da residência técnica na formação de profissionais na área do desenvolvimento agrário. “Esse programa é uma grande oportunidade para os profissionais recém-formados participarem das atividades dos núcleos regionais da Seab, uma vez que eles irão desenvolver atividades com os técnicos regionais e aprender sobre a agricultura do Paraná e as principais atividades do Estado nessa área”, afirma.

LOTAÇÕES Nesta segunda edição da Restec em Economia Rural, os profissionais selecionados irão atuar em Curitiba e 21 municípios do interior paranaense: Apucarana e Ivaiporã, no Vale do Ivaí; Campo Mourão, no Centro-Oeste; Cianorte, Maringá, Paranavaí e Umuarama, no Noroeste; Cornélio Procópio, na região Norte; Dois vizinhos, Francisco Beltrão e Pato Branco, no Sudoeste; Guarapuava, Irati e Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul; Jacarezinho, no Norte Pioneiro; Paranaguá, no Litoral; Pitanga, na região Central; Ponta Grossa, nos Campos Gerais; Toledo, na região Oeste; e União da Vitória, no Sul do Estado.

SELEÇÃO – Conforme o edital, o processo seletivo será em duas etapas, sendo a primeira em 22 de fevereiro com uma prova online (eliminatória e classificatória), que representa 90% da avaliação. Completando os 10% da nota, a segunda fase (classificatória) consiste na análise curricular dos candidatos, cujo resultado será divulgado em 23 de fevereiro. O resultado final (somando primeira e segunda etapa) sairá em 27 de fevereiro. Ainda segundo o cronograma, as matriculas dos profissionais selecionados serão efetivadas no período de 28 de fevereiro a 3 de março.

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SERVIDORES – O programa também prevê 56 vagas no curso de pós-graduação em Economia Rural para servidores públicos estaduais do Paraná. As inscrições são gratuitas e seguem até 11 de fevereiro. De acordo com edital específico, os interessados devem preencher os formulários e enviar a documentação para a Escola de Gestão do Paraná, ligada à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). As oportunidades são para servidores públicos civis, militares, comissionados e empregados públicos do Poder Executivo.

Serviço:

Seleção de residentes

Inscrições: até 8 de fevereiro – Edital AQUI

Taxa de inscrição: R$ 150

Aplicação de prova: 22 de fevereiro

Resultado final: 27 de fevereiro

Matrículas: 28 de fevereiro a 3 de março

Seleção de servidores

Inscrições gratuitas: até 11 de fevereiro – Edital AQUI

Resultado: 22 de fevereiro

Matrículas: 28 de fevereiro a 3 de março

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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