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Jogo seguro: Lottopar reforça divulgação de cartilha com medidas educacionais

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Visando combater a manipulação e irregularidades em jogos, a Lottopar (Loterias do Estado do Paraná) adotou desde a sua implementação medidas que visam garantir a integridade de todos os envolvidos no esporte. As iniciativas têm um caráter educacional e visam a regularidade das ações diante do contexto de implementação das apostas esportivas e a regulamentação da atividade em nível nacional.

Um exemplo foi o Workshop de Jogo Responsável e Seguro, realizado em 24 de novembro e voltado às entidades desportivas. Felipe Marchetti, representante da Sportradar, multinacional líder em tecnologias de coleta de dados e análises esportivas, abordou em uma palestra dedicada a entidades esportivas os principais temas relacionados à prevenção, detecção e combate à manipulação de resultados.

No evento, que teve como objetivo a conscientização de todos os envolvidos com o esporte, a Lottopar também lançou e disponibilizou ao público a Cartilha sobre o Jogo Responsável e Seguro, que foi produzida pela própria instituição, a fim de chamar a atenção quanto às condutas adequadas relacionadas aos esportes. Ela foi divulgada no dia da assinatura de operação com as empresas que vão explorar as apostas esportivas no Paraná.

Ela explica o funcionamento do mercado de apostas de quota fixa (esporte) e orienta clubes e federações sobre as regras gerais da Lottopar. Também detalha a importância da plataforma contratada pela autarquia para os jogos, uma vez que ela proíbe transferências entre apostadores e limita o investimento por apostador, por exemplo, evitando vício na modalidade.

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Para receber denúncias de possíveis tentativas de manipulação de resultados, a Lottopar também tem disponível em seu site o Canal da Ouvidoria, que pode ser utilizado para denúncias em casos de aliciamento de jogadores a práticas ilegais nos esportes.

Além disso, a instituição avança em todas as frentes para garantir que no Paraná o apostador tenha um ambiente seguro. Para isso, foram feitas parcerias com outros órgãos, como a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná e a Secretaria do Esporte, para promover ações conjuntas que visam combater o jogo ilegal.

“É de extrema importância que todos os players tenham conhecimento das melhores práticas, a fim de garantir o jogo seguro”, afirma o especialista em Direito Desportivo e colaborador da Diretoria de Operações da Lottopar, Pablo Wosniacki. “Tivemos um exemplo recente na Copa São Paulo de Futebol Júnior de um goleiro que denunciou uma tentativa de manipulação de uma partida. A atitude realizada pelo atleta confirma que a educação sobre o tema é essencial para a integridade esportiva e imprevisibilidade do resultado, princípios fundamentais no desporto”.

O diretor Operacional da Lottopar, Fabio Veiga, reforça que a autarquia tem trabalhado na proposta de criação de um ambiente em que a segurança, a transparência e a responsabilidade são prioridades. “Com esse objetivo e pensando no início dos campeonatos de futebol de 2024, estão previstos para esse ano novos movimentos para manter a excelência no mercado de apostas. Vamos ampliar as parcerias para que Jogo Responsável e Seguro seja uma marca do Paraná”, complementa.

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LOTTOPAR – A Lottopar tem cinco empresas credenciadas no segmento das apostas esportivas. Elas pagaram uma outorga ao Estado e estão operando sob regulamentação estadual. Os nomes estão disponíveis no site da autarquia. Outras empresas desse segmento não podem operar no Paraná.

A Lottopar também encerrou o ano de 2023 preparada para avançar com outras modalidades lotéricas. A autarquia lançou o edital da modalidade lotérica instantânea (raspadinhas), na qual o resultado é imediato. A previsão é de que já no primeiro semestre de 2024 os primeiros operadores lotéricos possam iniciar a operação dessas modalidades lotéricas. O edital permanecerá disponível durante toda sua vigência no endereço www.loteriasdoparana.pr.gov.br, no Portal de Compras do Estado do Paraná e no Portal de Transparência.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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