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Copacol bate recorde de esmagamento de soja

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A Copacol esmagou em 2023 a maior quantidade de soja da sua série histórica: foram 676,3 mil toneladas, o que corresponde a 11,2 milhões de sacas da oleaginosa. A média foi de 1,9 mil toneladas esmagadas por dia.

Prestes a completar 12 anos de funcionamento, a UIS (Unidade Industrial de Soja) da Cooperativa, anualmente, vem aumentado sua capacidade de esmagamento. De acordo com o supervisor, Euclides Braun, três fatores foram essenciais para o número recorde: equipe capacitada e engajada, disponibilidade de matéria-prima e a boa utilização da planta. “Chegar a esse resultado foi um desafio, mas o bom trabalho feito pelo produtor a campo – que entregou 12,5 milhões de sacas de soja para a Cooperativa – permitiu que alcançássemos o nosso maior potencial produtivo até agora. Isso mostra que estamos evoluindo, com uma estrutura moderna que nos permite receber toda a produção do cooperado e entregar um produto de qualidade para as Fábricas de Rações, que destinam o produto final aos integrados da Cooperativa”.

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A UIS possui quatro armazéns que tem capacidade de 50 mil toneladas cada: isso permite uma autonomia de três meses de trabalho para a Unidade. A planta industrial processou soja durante 356 dias no ano. “Alcançar um resultado assim nos enche de orgulho. Isso demonstra o comprometimento da Cooperativa em atender às necessidades do nosso cooperado, que anualmente também vem aumentando a sua produtividade no campo. Além disso, mostra que temos muitas oportunidades para continuar ampliando nossa capacidade produtiva”, afirma o gerente de Cereais, Adauto Canello.

Todo o grão recebido pela UIS é transformado em farelo e óleo degomado. Parte dessa produção é destinada a alimentação animal, para as integrações da Cooperativa, e o excedente é comercializado para o mercado externo. Para atender a demanda crescente, a planta industrial passou por adequações, especialmente quanto às tecnologias adotadas, para garantir o processamento de toda a produção que é recebida a cada safra.

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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