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Com 50 mil vagas, cursos técnicos integrados ao ensino médio têm inscrições até dia 12

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Estudantes que ingressam no primeiro ano do ensino médio em 2024 na rede estadual têm a chance de cursar, junto, cursos técnicos ofertados na rede do Estado. Eles podem aproveitar as últimas vagas de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Disponíveis em todas as regiões do Paraná, as 50 mil vagas abrangem cursos como administração, agronegócio, desenvolvimento de sistemas, programação de jogos digitais, hospedagem e gastronomia.

Para verificar a disponibilidade, os interessados devem se dirigir à sua escola de origem até o dia 12 de janeiro, data limite para manifestar interesse, fazer a inscrição e garantir sua garantir sua vaga.

A integração tem como objetivo proporcionar aos estudantes uma formação profissional aliada ao ensino médio, permitindo que concluam os estudos e já consigam ser inseridos no mercado de trabalho. A iniciativa, viabilizada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), oferece aulas ministradas no mesmo turno regular e dentro da mesma escola.

“As aulas são conduzidas pelos professores da rede, proporcionando uma integração efetiva entre a teoria e a prática, somando o ensino profissionalizante ao regular, ou seja, o estudante faz o ensino médio e junto um curso técnico, e conclui os dois ao mesmo tempo, em três anos”, destaca Roni Miranda, secretário estadual da Educação.

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Durante o curso, os alunos contam, ainda, com incentivos e orientação para estágios remunerados por meio do programa de empregabilidade, também de iniciativa da Seed-PR, ampliando as oportunidades de inserção no mundo do trabalho. Para este ano, a expectativa é de que mais de 100 mil estudantes façam cursos técnicos junto com o Ensino Médio.

Roni Miranda enfatiza que a formação técnica integrada ao ensino médio não apenas enriquece o currículo acadêmico, mas também promove uma transição mais preparada para o mercado de trabalho. “Investir na formação técnica é investir no futuro do Paraná. Essa modalidade de ensino proporciona aos jovens uma base sólida tanto para a continuidade dos estudos no ensino superior, quanto para a inserção profissional imediata. Estamos comprometidos em oferecer oportunidades de qualidade e preparar uma nova geração de profissionais qualificados”, afirma.

EXPANSÃO – A oferta de 50 mil novas vagas em cursos técnicos em 2024 impulsionará o acesso à educação profissional no Paraná. A medida visa atender a crescente demanda do mercado por habilidades específicas. Com mais de 30 cursos disponíveis, equipados com laboratórios e materiais de última geração, a oferta de vagas vem crescendo de forma significativa. Em 2021, eram cerca de 14 mil vagas; no ano seguinte, saltaram para 29 mil e, em 2023, atingiram a marca de 38 mil.

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“Ao longo dos últimos anos, a ampliação na oferta de cursos técnicos na rede estadual tem facilitado o ingresso dos jovens no mercado de trabalho, oferecendo capacitação técnica e preparo profissional”, reforça Miranda.

O secretário da Educação ressalta que a possibilidade de conclusão do ensino médio e do curso profissionalizante no mesmo período e o ingresso imediato dos jovens no mercado de trabalho são as principais vantagens do programa. Ele afirma que esse enfoque prático se traduz em resultados tangíveis, como o aumento significativo no número de contratos de trabalho após a conclusão dos cursos, que passou de 3,4 mil no início de 2023 para 17 mil em outubro do mesmo ano.

Além disso, a ênfase em programas de estágio remunerados, incluindo o Jovem Aprendiz, tem contribuído para que quase 30% dos estudantes que optam pelos cursos técnicos no Paraná ingressem no mercado. “A educação profissionalizante não só prepara os estudantes para o mercado atual, mas também os conecta diretamente às oportunidades de emprego, gerando impactos positivos em suas carreiras desde o início”, finaliza Miranda.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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