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Maioria da população do Litoral aprova construção da Ponte de Guaratuba-Matinhos

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A construção da Ponte de Guaratuba-Matinhos, no Litoral do Paraná, deve melhorar a circulação dos turistas e moradores que se deslocam entre as duas cidades em busca de serviços de saúde, educação e atividades de turismo e lazer. Essa é a avaliação de uma pesquisa encomendada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que mostra que 97,9% das pessoas consultadas aprovam a necessidade da obra.

O levantamento, realizado pela Radar Inteligência, ouviu 440 pessoas, entre moradores e não moradores, que estavam em Guaratuba e Matinhos nos dias 11, 12 e 13 de novembro. Entre estas, 86,4% afirmam que a nova ponte é muito necessária, enquanto 11,5% entendem que a obra é necessária.

Esperada há mais de 30 anos, a construção da nova ponte iniciou em 27 de outubro com a instalação do canteiro de obras. O Governo do Estado está investindo R$ 386,9 milhões na estrutura, que terá 1.244 de extensão e será uma alternativa ao ferry boat utilizado para a travessia da baía de Guaratuba. 

“O povo paranaense entende a importância dessa obra tão necessária para o desenvolvimento do nosso Litoral. A ponte faz parte de um planejamento estratégico para a região, para impulsionar o turismo, os serviços e toda a economia das cidades litorâneas”, salienta o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Com esta obra e outros projetos que temos para a região, como a nova Orla de Matinhos e investimentos na infraestrutura nos sete municípios, estamos dando uma nova cara ao Litoral”. 

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Na avaliação dos entrevistados, o maior impacto da obra será no campo do turismo: 73,7% acreditam que a Ponte de Guaratuba-Matinhos irá impulsionar o turismo local. Apenas 25,7% avaliam que o movimento turístico não sofrerá alterações com o projeto. 

A perspectiva também leva em conta as mudanças no fluxo de pessoas que fazem a travessia a trabalho ou para ter acesso a serviços de saúde e educação. Para 50,3% das pessoas que responderam o questionário, o fluxo por motivos de trabalho ganhará novas oportunidades. Em relação à saúde, 48,7% dos entrevistados entendem que a utilização da ponte melhorará o fluxo entre as cidades. Na educação, 31,3% entendem que a dinâmica para assuntos relacionados a esse tema será maior nos próximos anos. 

PÓS-FERRY BOAT – A pesquisa avaliou a percepção da população em relação à frequência de uso do ferry boat na travessia e como isso será impactado após a conclusão da construção, que tem um prazo de 24 meses de execução.

A amostra foi distribuída entre os dois municípios respeitando a proporcionalidade de sexo e de faixa etária das duas localidades, ouvindo a população a partir de 15 anos de idade. As entrevistas foram distribuídas em pontos de fluxo como as praias, avenidas comerciais, praças e bairros para alcançar representantes de grande parte dos territórios locais. 

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Em Guaratuba, foram ouvidas 225 pessoas nas praias de Guaratuba e Barra do Saí, nos balneários de Coroados e Nereidas, no ferry boat, na Avenida Damião Botelho e nas ruas Vieira dos Santos, 28 de abril e Newton de Souza. Já em Matinhos, 215 entrevistados responderam o questionário, que foi aplicado nas praias de Matinhos, Brava, Flamingo, no Balneário Gaivotas, no ferry boat, no Mercado de Pescados Municipal, na Avenida Paraná e na Rua da Fonte. 

A maioria dos moradores de Guaratuba ouvida no levantamento utiliza atualmente o ferry boat por questões relacionadas à saúde (74,4%), educação (66,6%) e atividade religiosas (56,5%). Entre os moradores de Matinhos, a maior frequência de uso se deve às atividades religiosas (43,5%), negócios econômicos/financeiros (41,2%) e lazer ou turismo (35,5%). 

Turismo (34,2%), trabalho (22,3%) e visita familiar (19,6%) estão entre os principais motivos da travessia da baía de Guaratuba pelas pessoas que não moram nas duas cidades. 

Entre as pessoas que responderam o questionário, 39,6% moram em Guaratuba, 32,3% em Matinhos, 12,7% em Curitiba ou Região Metropolitana, 8,2% no Interior do Paraná, 3,6% em outro estado, 3,4% em outro município do Litoral e 0,2% em outro país.

Fonte: Governo PR

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Ganhando o Mundo: últimos intercambistas começam a chegar com mala cheia de experiências

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O Natal será com a família reunida e com diversas histórias para compartilhar para 27 alunos que voltaram do intercâmbio nos Estados Unidos nesta segunda-feira (23), dentro do programa Ganhando o Mundo. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde foram recebidos com muita emoção por pais e familiares depois de quatro meses estudando na América do Norte. Outros alunos devem chegar em janeiro.

Foram mil estudantes de escolas públicas paranaenses que tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio com as despesas pagas pelo Governo do Estado, após uma seleção que envolveu mais de 12 mil candidatos. A edição de 2025 será ainda maior e levará 1,2 mil alunos para cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

O chefe do Departamento de Intercâmbios da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Marlon de Campos, destacou que a edição do Ganhando o Mundo deste ano foi um sucesso. “Todo o processo está sendo incrível. Foi o primeiro ano que nós tivemos mil alunos viajando, 950 deles já retornaram no primeiro semestre, e agora o restante está voltando”, ressaltou.

“Eles voltam com uma cabeça completamente mudada, muito mais atenciosos com a sua família, com a sua escola, com o seu espaço. Quando eles viajam e experienciam uma oportunidade tão diferente, não só da língua, mas também cultural e acadêmica, eles ampliam os seus horizontes e isso faz com que se tornem líderes”, acrescentou.

EXPERIÊNCIA DE VIDA — Entre as intercambistas que chegaram nesta segunda-feira está Isabella Parra Hass, de 16 anos, estudante do Colégio Estadual Rio Branco, em Rio Branco do Ivaí, no Norte do Estado. Para ela, a principal conquista com o intercâmbio foi tornar-se uma pessoa mais independente. “Foi uma das melhores experiências da minha vida. Vivi coisas que eu nunca imaginaria viver, conheci pessoas incríveis e me tornei uma pessoa tão madura, independente, que eu nunca imaginei que eu conseguiria”, explicou.

Ela conta que pôde vivenciar a cultura americana na prática. “Fui líder de torcida e também gerente do time de basquete feminino. Foi muito legal vivenciar a cultura deles, do esporte, mas mais do que isso, saber que você consegue fazer algo quando realmente se quer muito. Uma oportunidade incrível que nunca imaginei que poderia ter e que graças ao Ganhando o Mundo consegui realizar um dos meus maiores sonhos”, disse, com os olhos ainda com lágrimas após encontrar os pais.

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A família viajou cerca de 350 quilômetros para receber a filha, pouco para uma distância que já foi continental. “A gente viveu junto esse intercâmbio. Ela lá e eu acompanhando daqui, nos falando todos os dias, dando força nas horas das dificuldades e sorrindo, acreditando que tudo ia dar certo”, afirmou Maria Inez Parra Hass, mãe de Isabella.

“Agradeço ao Governo do Estado por esse intercâmbio, por esse projeto. Ela gostou muito da escola, construiu muitas amizades, foi muito bem recebida pela família e agora esse presente de Natal que estamos está recebendo com a chegada dela”.

Para Pedro Moreira Silva, 16 anos, do Colégio Estadual Arcângelo Nandi, de Santa Terezinha de Itaipu, no Oeste, o que mais lhe chamou sua atenção foi a cultura do esporte nos colégios americanos. “Eu não teria oportunidade de fazer um intercâmbio se não fosse por esse programa, para estudar numa verdadeira high school. Uma das coisas mais legais foi o esporte que pratiquei, participando do time de futebol americano, que foi incrível, e um pouco de wrestling”, ressaltou.

Outro destaque foi o aprimoramento da língua. “O meu inglês melhorou muito, o que vai me ajudar a ter um bom emprego. Fora isso, aprendi coisas novas, como comidas típicas de lá e que vou cozinhar para a minha família, além da neve, porque lá é bem gelado”, disse.

A mãe de Pedro, Katyussa Maiara Moreira, contava os minutos para chegada do filho, acompanhada do marido e da filha mais nova. “Começa a bater aquela ansiedade. A gente fala que não vai ficar nervosa, mas não tem como. É um orgulho como mãe saber que ele conquistou isso, que chegou onde chegou e só tenho muito a agradecer a Deus e ao Governo do Estado”, salientou.

“Ele se desenvolveu muito bem. No começo foi difícil, mas todo dia conversava com ele pelo WhatsApp, então estava longe, mas perto ao mesmo tempo. E agora ter ele aqui junto no Natal, poder passar o Ano-Novo era uma coisa que a gente queria muito”, celebrou o pai, Rodimar Silva.

Quem também vai ter muita história para contar é Amanda Samiria, de 16 anos, do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela foi recebida pelos pais e amigos no saguão do aeroporto. “Ao mesmo tempo que apertava o coração, eu sabia que aquilo ia ser para o meu bem. Toda a independência, maturidade e responsabilidade que eu ganhei com esse programa foi incrível, uma oportunidade de estar vivendo em um outro país, de morar com uma outra família, com uma cultura totalmente diferente da minha”, comentou.

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“Ao mesmo tempo que o coração está apertado por eu ter deixado minha segunda família lá nos Estados Unidos, também está muito alegre de reencontrar todo mundo, de ver o quanto eu sou amada aqui e o quanto tudo valeu a pena. Já tenho planos para compartilhar tudo o que eu aprendi, que eu não vou deixar só para mim, mas sim dividir com os outros, contar como foi a minha experiência para inspirar outras pessoas a também participarem”, acrescentou.

GANHANDO O MUNDO – Iniciado como projeto-piloto em 2022, o Ganhando o Mundo levou 100 estudantes para o Canadá, na América do Norte, naquele ano. Na segunda edição, outros 100 alunos tiveram a experiência de conhecerem uma outra cultura, desta vez com destino a Nova Zelândia, na Oceania.

Em 2023, o programa passou a incluir professores, com 96 docentes enviados para o Canadá e a Finlândia, países referências em educação. No mesmo ano, mais 40 alunos estudaram por um semestre letivo na França. Já em 2024, o número de intercambistas cresceu dez vezes, chegando a mil alunos que viajaram para países de língua inglesa, como Canadá, Nova Zelândia, Inglaterra, Austrália e Estados Unidos. Além disso, 100 diretores de colégios estaduais embarcaram no meio do ano para um intercâmbio de duas semanas no Chile.

A próxima edição, em 2025, será ainda maior. Mais de 1,2 mil alunos da rede estadual terão como destino cinco países de língua inglesa (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido). Durante seis meses, os jovens farão curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil.

Também em 2025 acontecerá a primeira edição do programa voltada aos alunos de 1ª série dos cursos técnicos em agropecuária, agrícola, florestal, operações de máquinas florestais e agronegócio, matriculados nos centros de educação profissional. Cem estudantes vão para Iowa, nos Estados Unidos, estado líder em tecnologia agrícola e coração do corn belt (cinturão agrícola forte em produção de milho e um dos principais pólos agrícolas do mundo).

Fonte: Governo PR

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