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Pecuária faz as contas e estima que 2023 tenha sido ano de recordes

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O ano de 2023 se destacou no setor de pecuária no Brasil, registrando recordes tanto no abate de bovinos quanto na produção de carne. De acordo com o analistas, essa situação teve um impacto significativo, limitando os avanços mais expressivos nos preços da arroba.

O Brasil fechou 2023 com 34,202 milhões de bovinos abatidos, um aumento de 8% em relação a 2022, quando pouco mais de 31,6 milhões foram abatidos. O aumento nos abates, especialmente de fêmeas, foi um fator crucial, segundo os técnicos. O foco na criação já indicava problemas de margem, antecipando um aumento no descarte nos meses seguintes, resultando em uma oferta maior e, consequentemente, na queda nos preços da arroba do boi gordo.

Com o balanço ainda em fechamento, a projeção indica que a produção de carne bovina de 2023 atinja números históricos, totalizando 9,467 milhões de toneladas em equivalente carcaça, um crescimento de 8,1% em relação a 2022, quando foram produzidas 8,758 milhões de toneladas em equivalente carcaça.

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No entanto, as exportações de carne bovina tiveram um desempenho mais modesto, especialmente devido aos casos atípicos de vaca louca no Brasil, que interromperam os embarques para a China nos primeiros meses de 2023.

A estimativa é de que o país tenha encerrado 2023 com exportações de 3,239 milhões de toneladas de carne bovina em equivalente carcaça, uma redução de 3% em comparação a 2022, quando foram exportadas 3,339 milhões de toneladas.

Com números mais contidos nas exportações, houve um aumento significativo na oferta doméstica de carne bovina ao longo de 2023. A disponibilidade interna deve ter atingido 6,27 milhões de toneladas em equivalente carcaça, representando um aumento de 14,59% em relação a 2022, que registrou 5,472 milhões de toneladas em equivalente carcaça.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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