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Paraná fecha o ano com 18.858 pessoas atendidos com remédios gratuitos entregues em casa

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O programa Remédio em Casa, da Secretaria estadual da Saúde (Sesa), deu mais um salto em número de usuários. Em 2022, eram atendidas 15.384 pessoas. Em 2023 já são 18.858 paranaenses que sofrem de doenças crônicas e recebem o medicamentos gratuitamente e sem sair de casa. Ou seja, houve a inclusão de mais 3.474 beneficiários.

O serviço tem o objetivo de facilitar o acesso dos pacientes aos medicamentos, dispensando o deslocamento a uma unidade da rede de farmácia do Estado, além de garantir segurança, conforto e comodidade à população. Essas vantagens, aliada a cuidadosa organização do programa, explicam o aumento contínuo no número de usuários: eram 3.653 pessoas em 2019, passou para 8.640 em 2020, depois para 13.745 em 2021, para 15.384 em 2022 e chegou a 18.858 em 2023. Isto representa um salto de 416% no número de usuários em cinco anos.

Ao todo, 49 itens fazem parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) podem ser enviados ao cidadão pelo Correio. São medicamentos de uso contínuo, exceto aqueles medicamentos sob controle especial e aqueles mantidos refrigerados.

O programa, que no início contemplava usuários apenas da 2ª Regional de Saúde residentes em Curitiba, atualmente atende também as regionais de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá e Londrina, chegando a pacientes moradores de cidades das regiões Norte, Noroeste, Oeste e os Campos Gerais. 

Adriane Clarice Carginim, de 53 anos, moradora de Curitiba, precisa tomar remédios três vezes ao dia para tratar o problema de pulmão. Com o programa Remédio em Casa, além de não precisar desembolsar nenhum dinheiro para comprar o medicamento, que é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), também não precisa ir todos os meses até a farmácia. “Para mim isso é muito bom, já que a minha condição de saúde dificulta o deslocamento”, conta Adriane, que faz o tratamento pulmonar há 12 anos e está há quatro cadastrada no programa.

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“O atendimento em casa facilita muito a minha rotina, pois há três anos recebo sem falta, todos os meses na minha casa o medicamento”, conta Sonia Pereira dos Santos, de 57 anos, moradora na Capital. “Após sofrer um infarto, o remédio auxilia e estabiliza meu quadro de saúde, isso sem eu precisar ter que gastar com deslocamento e ainda me ausentar do trabalho”.

“Essa é uma estratégia que busca aproximar as pessoas dos serviços de Saúde. Estamos levando a assistência e os serviços especializados para perto da casa do cidadão, seguindo uma das diretrizes do Governo do Estado. A orientação do governador Ratinho Junior é para que seja reduzida a distância, fazendo com que o atendimento seja cada vez mais regionalizado”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Segundo a coordenadora da Assistência Farmacêutica do Paraná, Deise Pontarolli, o serviço está disponível aos usuários dos municípios que são sede das Regionais de Saúde que concentram o maior volume de pacientes cadastrados no Remédio em Casa. Ela explica, ainda, que as farmácias da rede estadual que fazem o serviço de entrega em casa foram estruturadas para este tipo de atendimento e os seus servidores foram devidamente capacitados.

“A infraestrutura necessária é simples, porém os procedimentos de trabalho para a operacionalização precisam ser minuciosos, com registros em sistema informatizado, de modo que o processo seja feito com segurança”, disse.

COMO ADERIR – A inclusão no programa é realizada por meio das próprias farmácias dessas Regionais de Saúde, que entram em contato com os pacientes elegíveis para esse tipo de recebimento. A inscrição é realizada presencialmente na Farmácia Estadual, onde o paciente ou representante legal preenche um Termo de Adesão ao programa. Para manter o cadastro ativo, é preciso renovar o processo a cada seis meses, com a atualização de todos os documentos necessários para a solicitação.

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A entrega dos medicamentos é realizada pelos Correios, com quem a Sesa tem um contrato para essa prestação de serviço, por meio do serviço de Sedex (encomenda expressa) no endereço do paciente indicado pela Farmácia/Regional.

De acordo com Aline Seratto, de Ponta Grossa, a modalidade mudou sua vida. Ela era a responsável por ir na farmácia todos os meses retirar o remédio da sua mãe, Dolca Serrato, de 64 anos, que faz uso de remédios para tratar asma e o coração. “Recebemos em casa o medicamento a cada três meses. Antes, tínhamos que ir até a farmácia para retirar esses remédios e mesmo com horário agendado e ótimo atendimento acabava sendo um transtorno, pois era preciso me ausentar no trabalho e achar uma vaga para estacionar o carro perto da farmácia. Além disso, tem a questão da economia, uma vez que o governo proporciona de forma gratuita a medicação que é de uso continuo e tem um alto custo na rede particular”, disse. 

FARMÁCIAS – As farmácias do Estado atendem mais de 411 mil usuários cadastrados para o recebimento de 280 itens (medicamentos e insumos) de alto custo do CEAF e do Elenco Complementar. A rede estadual tem 23 farmácias localizadas nas 22 Regionais de Saúde. Esses medicamentos também são dispensados pelas farmácias dos municípios. Atualmente, cerca de 370 municípios já entregam os medicamentos do Componente Especializado, facilitando assim o acesso dos pacientes. Consulte a lista de medicamentos das Farmácias do Paraná.

Consulte AQUI a relação de medicamentos ofertados pela rede Farmácia do Paraná.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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