NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

O Pará se firma como um pilar do agronegócio brasileiro

Publicado em

O Pará se firma como um pilar do agronegócio brasileiro, sustentando a economia de seus municípios com uma contribuição média de 21% para o Produto Interno Bruto (PIB) local. A força do campo é um reflexo direto na vida dos paraenses, empregando mais de 1,5 milhão de pessoas, o que representa quase 43% dos trabalhadores do estado.

Conhecido por sua liderança na produção de culturas como açaí, abacaxi, cacau, dendê, mandioca e pimenta do reino, o Pará também se sobressai em outros produtos. Na lista de destaques, o estado ocupa posições de vanguarda na produção de limão, banana e coco, garantindo um espaço privilegiado nos rankings nacionais de cada fruta.

A fruticultura paraense vive um momento de expansão e inovação, especialmente com o cultivo de cítricos na região de Capitão Poço, onde a primeira fábrica de suco de laranja do estado promete revolucionar o setor. Monte Alegre também ganha notoriedade com o cultivo do limão. O setor frutífero do estado, com potencial tanto em frutas exóticas quanto nas regionais, se beneficia do aumento do consumo desses produtos nos mercados doméstico e internacional.

Leia Também:  Industrialização da soja deve receber R$ 5,76 bilhões em investimentos

No campo da pecuária, o Pará se coloca em posição de destaque com o 4º maior rebanho do país e o maior rebanho bubalino, concentrado no arquipélago Marajoara.

O gado paraense é reconhecido pela alta qualidade genética e padrão sanitário, ostentando a certificação de área livre de febre aftosa com vacinação. O estado é notório pela exportação de boi vivo e demonstra potencial crescente na produção e exportação de carne, couro, leite e derivados.

A soja, carro-chefe das exportações brasileiras em 2023, apresenta um crescimento impressionante no Pará, onde já representa 25% das exportações do agronegócio. Com uma expansão de área cultivada notável, as plantações de soja não impactaram a floresta nativa, sendo cultivadas em campos naturais e áreas previamente modificadas, como pastagens.

A diversidade da produção agrícola paraense se estende à avicultura, apicultura e às florestas plantadas, bem como à produção de grãos, reforçando o estado como um verdadeiro celeiro de produtos agrícolas e pecuários, vital para a economia local e nacional.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

Published

on

By

Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

Leia Também:  Embrapa lança novas cultivares de soja mais resistentes e produtivas

Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

Leia Também:  2025 projeta recordes de produção com desafios climáticos e financeiros

A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA