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Com bons exemplos de logística reversa, Paraná colhe frutos ambientais

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Entre os indicadores que colocaram o Paraná como primeiro lugar em sustentabilidade no Ranking de Competitividade dos Estados está a coleta e destinação adequada do lixo, com o primeiro lugar em Destinação e Coleta Seletiva de Lixo e segundo em Reciclagem. Isso também é fruto de um trabalho de logística reversa e consciência ambiental.

Um relatório da verificadora independente de resultados Central de Custódia mostrou que o Paraná recuperou 70 mil toneladas de embalagens pós-consumo no ano, atrás apenas de São Paulo. Esses dados foram obtidos de 15 entidades gestoras (organizações responsáveis pela coleta das embalagens) que atuam em diferentes estados.

No último ano, a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável também buscou ampliar a parceria para a logística reversa das embalagens de agrotóxicos pós-consumo. O objetivo é ter uma rastreabilidade maior das embalagens em circulação, visando que sejam descartadas de forma adequada.

Este gerenciamento atualmente é feito pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InPev), uma instituição sem fins lucrativos que possui 400 Postos de Coleta e Centrais de Recebimento de Embalagens em todo o País, sendo 67 no Paraná. O instituto mantém, ainda, coleta itinerante para evitar o descarte incorreto. O índice de devolução das embalagens é de 99%.

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Além disso, o Estado possui, atualmente, quatro parcerias com entidades gestoras, com vigências que vão até o ano de 2031, nas áreas de baterias de chumbo ácido e suas embalagens pós consumo, lâmpadas pós-consumo, papel e celulose e embalagens de aço. Em 2023, foram contabilizadas 15 mil toneladas de baterias pós-consumo recolhidas e 1,123 milhão de unidades de lâmpadas.

R-20 – Um importante meio para o fortalecimento da cadeia de logística reversa é o diálogo e a troca de experiências sobre gestão de resíduos sólidos entre os municípios, que são os principais responsáveis pelo atendimento à população. Isso é feito no R-20, que foi retomado neste ano. Em novembro, uma reunião excepcional do colegiado reuniu prefeitos e técnicos de 130 municípios.

O R-20 é um um órgão consultivo para a gestão compartilhada de resíduos sólidos pelos municípios que reúne representantes das 399 cidades e Consórcios Intermunicipais de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos de 20 regiões do Paraná. Em 2024, as agendas serão retomadas com mais frequência.

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Fonte: Governo PR

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Em Japurá, Estado promove repovoamento do Rio Ivaí com 150 mil peixes nativos

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O Rio Ivaí, em Japurá, na região Noroeste, ganhou nesta sexta-feira (11) mais 150 mil peixes de espécies nativas do Paraná. A ação integra o projeto Rio Vivo, desenvolvido pela Superintendência Geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SDBHP), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). Além disso, com apoio de crianças da rede pública de ensino, houve o plantio de mudas de espécies nativas do Estado para a proteção da mata ciliar.

O repovoamento foi feito com traíras e lambaris, todos em estágio juvenil de desenvolvimento, ou seja, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos. Neste sábado (12), a partir das 8 horas, a atividade se dará em Doutor Camargo (Noroeste), também no Ivaí, com a soltura de mais 150 mil peixes.

“O Ivaí é um dos rios mais importantes do Paraná, sem barragens, um lugar perfeito para pesca esportiva. Um verdadeiro tesouro natural que ganhou ainda mais vida com a soltura dessa nova leva de peixes”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Esse evento que foi uma verdadeira aula ambiental de um Paraná cada vez mais sustentável”.

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O programa Rio Vivo segue os critérios estabelecidos pela Resolução Sedest/IAT nº 10, para evitar a introdução de espécies exóticas nos rios e selecionar peixes com genética e tamanho ideais para o repovoamento.

A ação ambiental no Noroeste integra a segunda fase do projeto, iniciada em novembro de 2024, e prevê a soltura de 2,626 milhões de peixes nas bacias dos rios Tibagi, Piquiri, Iguaçu e Ivaí – no ciclo inicial, entre 2021 e 2022, foram soltos 2,615 milhões de peixes. O investimento nesta nova etapa é de R$ 557,8 mil.

A meta do Governo do Estado é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, pacu e pintado, até 2026.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais.

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Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Governo PR

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