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Produção de amora dobrou em dez anos no Paraná

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A produção de amora no estado do Paraná registrou um expressivo crescimento nos últimos dez anos, dobrando sua produção de 347 toneladas em 2013 para 694 toneladas em 2022. Em termos de Valor Bruto de Produção (VBP), a amora gerou R$ 6,8 milhões no último ano.

Este aumento reflete não apenas o maior interesse pela fruta, mas também o potencial agrícola da região. Pelo menos 54 municípios paranaenses cultivam comercialmente a amora. Os dados são do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A região metropolitana da capital, Curitiba, segundo o Deral, é a principal área de cultivo, contribuindo com 38,9% da produção total estadual.  E Prudentópolis (200 km da capital paranaense) se destaca pela extensão de sua área de plantio, com 7 hectares, correspondendo a 7,3% do total do estado. No entanto, é em Paula Freitas, no sul paranaense, que se observa uma produtividade notável: com apenas 5 hectares destinados ao cultivo, conseguiu uma colheita de 65 toneladas, resultando em um VBP municipal de R$ 640.250,00 em 2022.

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Paulo Frontin, município vizinho, também se sobressai com uma produção de 30 toneladas em 6 hectares. A cidade nutre grandes expectativas para a cultura da amora, tanto que promoveu a 1ª Festa Nacional da Amora e o 1º Encontro da Cultura da Amora Preta, eventos que ocorreram entre os dias 14 e 17 de dezembro e contaram com a presença de técnicos do Sistema Estadual da Agricultura, incluindo o engenheiro agrônomo e analista de frutas do Deral, Paulo Andrade.

Andrade ressaltou a importância dos eventos para o aumento da visibilidade e para o compartilhamento de conhecimentos sobre o panorama atual, sistemas de produção e canais de comercialização das frutas que estão sendo colhidas. “Pode ser a alavancagem para a fruticultura regional, reposicionando o Sul na fruticultura estadual”, enfatizou.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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