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Pará avança na inclusão de produtores rurais nas agroindústrias artesanais

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A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) finaliza o ano de 2023 comemorando o alcance das metas previstas no plano plurianual (PPA) estabelecido para a área de inspeção vegetal, que atua na vigilância para garantir a qualidade e a segurança de produtos de origem vegetal processados em estabelecimentos que possuem registro na Agência.

Atualmente, o serviço de inspeção vegetal conta com 152 produtos de origem vegetal, a maioria da cadeia da mandioca, que possuem registro na Agência. São mais de 150 agroindústrias de polpas de frutas e 150 estabelecimentos de produção de farinha de mandioca registrados com o selo de inspeção artesanal, ou seja, que seguem as normas sanitárias de higiene e passam por inspeção regular dos fiscais agropecuários.

Essa política de implementação de agroindústrias artesanais desenvolvida pela Adepará é de fundamental importância, pois possibilita a inclusão de produtores rurais, principalmente o pequeno agricultor que pode se reunir em cooperativas e associações e comercializar seus produtos, contribuindo para a geração de renda no campo e a ampliação de mercado para os produtos artesanais.

“A Adepará atua em todas as etapas da cadeia produtiva, cadastrando produtores, acompanhando o transporte dos produtos e certificando a produção verticalizada,  através do Selo de Inspeção Artesanal, que garante a qualidade da produção nas agroindústrias artesanais, realizando assim a inclusão de pequenos Agricultores no mercado legal, gerando novas oportunidades , geração de emprego e distribuição de renda”, ressaltou a diretora de Defesa e Inspeção vegetal, Lucionila Pimentel.

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Este ano, a Agência de Defesa desenvolveu ações de renovação e de entregas de certificados de estabelecimentos artesanais de polpas de frutas em importantes regiões produtoras, como a região de integração do Guamá e Guajará, e também emitiu registros para unidades de beneficiamento de farinha de mandioca e derivados em todo o Estado.

Farinha – Para garantir um produto seguro e de qualidade para o consumidor e fortalecer a economia regional, a Agência de Defesa atuou fortemente para evitar a entrada no território paraense de produtos vegetais que utilizam corantes e representam risco à saúde da população. Durante o ano, a Adepará reforçou as barreiras sanitárias para cumprir a portaria que estabelece normas de qualidade para a comercialização e o trânsito da farinha de mandioca no território paraense. Desde julho, só é permitida a entrada no Estado de farinha de mandioca que possua o certificado de classificação, que atesta a qualidade da farinha produzida fora do Estado, garantindo que o produto está atendendo a todas as normas higiênico sanitárias de produção.

Pela importância que tem para a segurança alimentar dos consumidores, a área de classificação vegetal recebeu grande atenção, cumprindo 100 % das metas estabelecidas que incluem a classificação de grãos de feijão, arroz e juta, atingindo um volume total de mais de vinte milhões de grãos classificados em 2023.

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Além disso, houve investimentos na qualificação do corpo técnico que atua nesta área com a realização de um curso inédito de formação de classificadores de amêndoas de cacau direcionado para os engenheiros agrônomos que atuam como fiscais agropecuários em regiões do Estado onde a cacauicultura é forte e a exportação abastece de amêndoas produzidas aqui outras regiões do Brasil .

“A capacitação continuada para os servidores, com foco na melhoria do serviço e atendimento aos produtores, foi um diferencial este ano e com certeza deve resultar em um melhor desempenho das equipes no campo impulsionando o agronegócio paraense”, ressalta a fiscal agropecuária Joselena Tavares, gerente de Inspeção e Classificação Vegetal.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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