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Safra brasileira de grãos 2019/20 deve alcançar 250,87 milhões de toneladas, segundo a Conab

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A safra brasileira de grãos 2019/20 deve alcançar um total de 250,87 milhões de toneladas, indicando um aumento de 3,9% em comparação à safra anterior, conforme dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (12.12). Este aumento representa um acréscimo de 8,8 milhões de toneladas em relação ao ciclo 2018/19, apesar de uma leve queda de 0,4% desde o levantamento de abril.

A expectativa de produção recorde para soja e milho é destacada, mesmo diante de adversidades climáticas que afetaram a produtividade no Sul do país. A colheita para as culturas de primeira safra quase concluída e as de segunda safra em estágio avançado de desenvolvimento são influenciadas pelas condições climáticas atuais.

A área plantada nesta safra mostra um aumento de 3,5%, representando um acréscimo de 2,2 milhões de hectares, totalizando 65,5 milhões de hectares.

A produção de soja, especificamente, deve chegar a 120,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,6%. Já a produção total de milho está prevista em 102,34 milhões de toneladas, um crescimento de 2,3%. O feijão apresenta uma produção total estimada em 3,05 milhões de toneladas, com um aumento de 1%. Além disso, a produção de algodão e arroz também mostra incrementos.

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Quanto às culturas de inverno, o plantio iniciou com expectativa de crescimento de 2% na área plantada, com especial atenção ao trigo, que apresenta estimativas positivas tanto em área cultivada quanto em produção.

Fonte: Pensar Agro

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Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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