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Pesquisa diz que 25% das espécies de peixes de água doce correm risco de extinção

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A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) divulgou uma pesquisa revelando que 25% das espécies de peixes de água doce do mundo enfrentam risco de extinção. Das 14.898 espécies avaliadas, 3.086 correm perigo.

A  Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas  mostra que o Salmão do Atlântico, por exemplo, teve uma redução de 23% entre 2006 e 2020, saindo da categoria “menos preocupante” para “ameaçado”.

Outros peixes, como o Brycinus Fox, passaram de “pouco preocupante” para “vulnerável”. A IUCN destaca a pesca excessiva, a degradação do habitat e a construção de barragens como principais causas.

As tartarugas-verdes do Pacífico Central Sul e Leste também estão em risco, devido às mudanças climáticas e à captura acidental na pesca.

Kathy Hughes, co-presidente do Grupo de Especialistas em Peixes de Água Doce da IUCN, ressalta que esses peixes representam mais da metade das espécies conhecidas de peixes no mundo, apesar de ocuparem apenas 1% dos ecossistemas aquáticos.

Ela afirma: “É essencial gerenciar adequadamente os ecossistemas de água doce para interromper a queda das espécies e manter a segurança alimentar, os meios de subsistência e as economias num mundo resiliente às mudanças climáticas”.

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Apesar dos desafios, a atualização da Lista Vermelha também apresentou êxitos na preservação de espécies. O antílope órix-da-arabia foi reclassificado de “extinto” para “ameaçado” após ser reintroduzido no Chade, na África Central.

Anteriormente considerado extinto na região do Sahel devido à caça furtiva e secas extremas, o órix-da-arabia agora é encontrado na Reserva de Fauna Ouadi Rimé-Ouadi Achim, com mais de 140 indivíduos adultos e 331 bezerros nascidos até 2021.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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