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Projeto de cultivo de abelhas em Cense do Paraná é reconhecido em premiação do CNJ

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O projeto “Horta e Jardins de Mel”, que promove o cultivo de abelhas no Centro de Socioeducação de Curitiba, ficou em primeiro lugar na categoria “Executivo”, do eixo Socioeducativo, do Prêmio Prioridade Absoluta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A premiação aconteceu nesta segunda-feira (11), em Brasília. Ele é desenvolvido pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania.

Em sua terceira edição, a prêmio reuniu 83 projetos entre as melhores práticas na área de proteção aos direitos das crianças e adolescentes, divididos em seis categorias.

O projeto paranaense premiado, em nome dos agentes Gustavo Moritz, Jean Mary Kmiecik, Josilene Stenzinger Mendes e Rafael Santos de Carvalho, promove para 55 adolescentes do Cense de Curitiba, por meio do cultivo de abelhas, práticas saudáveis de socialização, profissionalização e a integração entre a equipe técnica e os adolescentes. Recentemente, a iniciativa foi estendida a adolescentes internas do Cense Feminino Joana Richa, também na Capital.

Está é a segunda vez que o Governo do Paraná é reconhecido nesta premiação. Na segunda edição, levou o primeiro lugar na mesma categoria, em 2021, com o projeto “Clube de Leitura – Práticas de leitura e ação reflexiva com adolescentes privados de liberdade”, desenvolvido no Centro de Socioeducação (Cense) Londrina II durante a pandemia.

“Nós prestigiamos algumas iniciativas do Executivo, queremos celebrar os agentes das unidades socioeducativas, aqueles que estão na ponta no dia a dia com esses adolescentes, fazendo a diferença, em especial ao Estado do Paraná”, afirmou o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Edinaldo César Junior, durante a cerimônia de premiação.

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“Estamos orgulhosos em receber essa premiação junto com toda a equipe da Socioeducação de Curitiba, um prêmio que escolhe projetos inovadores e diferenciados. Mais uma vez o Paraná é destaque. Estamos fechando o ano de 2023 com chave de ouro, com conquistas importantes para os colaboradores e também com essa premiação que eleva ainda mais o nome do Paraná”, destacou o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

Ele também lembrou os novos decretos recentes que mudam a remuneração e valorizaram mais de 885 agentes de segurança socioeducativos – cerca de 77% dos servidores que atuam nas 28 unidades do Sistema de Atendimento Socioeducativo do Paraná.

PRÊMIO – O Prêmio Prioridade Absoluta reconhece as melhores práticas na área de proteção aos direitos das crianças e adolescentes. Ele é dividido em três categorias no eixo Socioeducativo (Tribunal, Executivo e Universidade) e seis categorias no eixo Protetivo (Tribunal, Magistratura/Serventuário(a) do Judiciário, Órgãos do Sistema de Justiça, Sociedade Civil Organizada, Poder Executivo e Universidade). Elenca também duas menções honrosas.

O CNJ é a instância de regulamentação dos órgãos do Sistema de Justiça, reunindo Poder Judiciário, Ministérios Públicos, Defensorias, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além dos órgãos da área de justiça do Poder Executivo.

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SOCIOEDUCAÇÃO NO PARANÁ – A Coordenação de Gestão do Sistema Socioeducativo, vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju), tem como atribuição primordial a gestão e a qualificação do atendimento socioeducativo de internação, internação provisória e semiliberdade, de acordo com as normas e recomendações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e demais compromissos nacionais e internacionais de direitos humanos.

Estão instaladas em todo o Estado 28 unidades, distribuídas de forma descentralizada em 16 municípios. Dezenove delas são Centros de Socioeducação, em Campo Mourão, Cascavel (2), Curitiba (2), Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Londrina (2), Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Piraquara, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. Há, também, nove Casas de Semiliberdade, em Cascavel, Curitiba (2), Foz do Iguaçu, Londrina, Paranavaí, Ponta Grossa, Toledo e Umuarama.

São 1.150 servidores estaduais efetivos na socioeducação, além de colaboradores e voluntários externos, que auxiliam em projetos sociais e atendimentos diversos, de acordo com as ações realizadas em cada unidade.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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