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Recorde: abate de bovinos sobe 12,2% no ano, diz IBGE

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  mostram que, no terceiro trimestre de 2023, houve um aumento no abate de bovinos em 12,2%, de suínos em 0,5% e de frangos em 3,2% em comparação com o mesmo período de 2022. Quando comparado ao segundo trimestre de 2023, o abate de bovinos aumentou em 5,5%, o de suínos em 2,9% e o de frangos em 1,4%.

Para bovinos e suínos, foi alcançado um novo recorde na série histórica, iniciada em 1997. Ao todo, foram abatidas 14,62 milhões de cabeças de suínos e 8,93 milhões de cabeças de bovinos.

A aquisição de leite foi de 6,23 bilhões de litros, representando um aumento de 1,3% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e de 8,6% em relação ao trimestre anterior.

Em relação à aquisição de peças de couro pelos curtumes, houve um aumento de 9,2% em relação ao terceiro trimestre de 2022 e um acréscimo de 4,6% em relação ao trimestre anterior, totalizando 8,84 milhões de peças inteiras de couro cru.

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A produção de ovos de galinhas atingiu 1,06 bilhão de dúzias no terceiro trimestre, registrando um recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. Esse aumento foi de 2,3% em relação ao mesmo período de 2022 e de 1,0% em relação ao trimestre anterior.

Em resumo, os dados revelam um aumento consistente na produção e abate de animais, bem como na produção de leite, couro e ovos de galinha durante o terceiro trimestre de 2023 em comparação com anos anteriores e trimestres anteriores, indicando um cenário de crescimento nesses setores.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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