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Emater de Minas Gerais promove seminário sobre inovações e soluções

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A Emater de Minas Gerais, promove nesta terça-feira (05.12), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) o “Seminário 75 anos da Ater Pública Governamental: Inovações e Soluções”.

Este evento destaca o aniversário de 75 anos da Emater-MG, uma instituição que oferece suporte técnico e assistência aos agricultores desde 1948. Essa iniciativa busca debater e propor ideias para enfrentar desafios e melhorias na agricultura do estado. O seminário inclui discussões sobre perspectivas e soluções para a assistência técnica e extensão rural, buscando encontrar formas de melhorar e inovar na área agrícola.

Durante o seminário, serão abordados temáticas como o perfil da Agricultura Familiar no século XXI – desafios e tendências, o desenvolvimento sustentável local/territorial e a agricultura familiar; segurança alimentar: consumo e produção de alimentos no mundo e no Brasil, novas tecnologias do agronegócio, inclusão digital no meio rural, empreendedorismo e associativismo, protagonismo de jovens e mulheres rurais e políticas públicas, além de práticas inovadoras de Ater (programação completa abaixo).

Também haverá uma Feira da Agricultura Familiar, com apresentações culturais. No último dia do evento, também haverá a assinatura do contrato entre a Emater-MG e a Secretaria de Estado de Educação para o Fortalecimento do PNAE e os lançamentos da Plataforma Édocampo (comércio eletrônico) e do Catálogo de Produtos e Serviços Turísticos.

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Veja a programação:

DIA 05/12

8 às 9h – Abertura oficial e histórico da ATER Pública Governamental em Minas Gerais. Palestrantes: João Ricardo Albanez (Seapa-MG), Patrícia Vasconcelos Lima (SAF/MDA), Natalino Avance de Souza (Asbraer), Jefferson Coriteac (Anater) e Otávio Martins Maia (diretor-presidente Emater-MG).

9h às 12h30 – Boas práticas de ATER

12h30 às 14h30 – Almoço

14h30 às 16h15 – Agricultura Familiar e a Agenda 2030

Palestrantes: Gustavo Chianca (Representante Adjunto da FAO no Brasil), Mauro Eduardo Del Grossi (UNB) e Lilian dos Santos Rahal (MDS) e Marcus Peixoto (Assessor no Senado).

16h45 às 18h – Agricultura Familiar: Tecnologias, Inovação e Inclusão Digital

Novas tecnologias do agronegócio.

Palestrantes: Leonardo Dias de Oliveira (NovoAgro Ventures), Luís Fernando Soares Zuin (USP) e Helger Marra Lopes (FJP).

19 às 22h – Feira da Agricultura Familiar, com apresentações culturais.

DIA 6/12

8 às 9h25 – Agricultura Familiar: Empreendedorismo, Associativismo e Cooperativismo

Palestrantes:Marden Márcio Magalhães (Sebrae), Sérgio Schneider (UFRS) e Gelson Soares (diretor técnico da Emater-MG).

9h25 às 11h25 – Protagonismo de jovens e mulheres rurais.

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Palestrantes: Hosana de Cássia Silva (Empreendedoras do Café/Santa Rita do Sapucaí), Vanilda dos Santos Ribeiro Alcântara (Grupo de Mulheres de Maria Nunes/Diamantina) e Augusto Borges Ferreira (Associação dos Produtores do Alto da Serra/São Gonçalo do Sapucaí).

11h25 às 12h30 – Contrato SEE/Emater: Fortalecimento do PNAE e lançamentos da

Plataforma Édocampo (comércio eletrônico) e do Catálogo de Produtos e Serviços Turísticos.

14h30 às 16h30 – Agricultura Familiar e Ater Pública

Palestrantes: Patrícia Vasconcelos Lima (SAF/MDA), Luciano Brandão (Asbraer) e Jefferson Coriteac (Anater) e Argileu Martins

16h30 às 16h45 – Energias Renováveis

Palestrante: Evacir Oliveira Júnior (Banco do Nordeste)

19 h – Solenidade em comemoração aos 75 Anos da Emater-MG

Fonte: Pensar Agro

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Na semana da Páscoa, indústria de chocolate enfrenta crise histórica

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A Páscoa de 2025 chega em meio à maior crise já registrada no mercado global de cacau. Com a cotação da amêndoa batendo recordes históricos, a indústria do chocolate enfrenta um cenário crítico: falta de matéria-prima, custo em alta e risco de desabastecimento. O preço do cacau acumula uma disparada de 189% só neste início de ano, somado a picos que chegaram a 282% no mercado internacional ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).

O impacto dessa escalada já se reflete diretamente no setor produtivo brasileiro. No primeiro trimestre de 2025, a indústria processadora nacional recebeu apenas 17.758 toneladas de cacau, volume 67,4% menor em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). É um dos piores desempenhos dos últimos anos.

Sem matéria-prima suficiente no mercado interno, o Brasil aumentou as importações para tentar garantir o abastecimento, trazendo 19.491 toneladas de cacau de fora — alta de quase 30% em relação ao mesmo período de 2024. Mesmo assim, a conta não fecha. A indústria terminou o trimestre com um déficit de 14.886 toneladas, o que acende o sinal de alerta sobre a sustentabilidade do setor.

Embora os chocolates da Páscoa já estejam nas lojas desde fevereiro — resultado de compras antecipadas feitas pela indústria — os reflexos da crise serão sentidos ao longo do ano. A defasagem entre a produção nacional e o volume processado mostra que o Brasil voltou a depender fortemente do mercado externo, num momento em que a oferta mundial também está em colapso.

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Gana e Costa do Marfim, que concentram mais de 60% da produção global, enfrentam quebras de safra causadas por pragas, mudanças climáticas e envelhecimento das lavouras. A menor oferta mundial reduziu os estoques ao menor nível em décadas, pressionando ainda mais os preços e criando um efeito cascata sobre todos os elos da cadeia.

No Brasil, a situação também é crítica. A Bahia, que responde por dois terços do cacau nacional, entregou apenas 11.671 toneladas às indústrias no primeiro trimestre — retração de 73% frente aos últimos três meses de 2024. Técnicos apontam que o clima instável prejudicou o florescimento e agravou a incidência de doenças como a vassoura-de-bruxa, exigindo mais investimento em manejo e controle.

Apesar da queda drástica na produção, o produtor baiano tem sido parcialmente compensado pelo preço elevado da amêndoa, que supera R$ 23 mil a tonelada. O custo dos insumos, por outro lado, já não sobe no mesmo ritmo, o que ajuda a preservar a renda do campo. Ainda assim, a insegurança climática e o risco sanitário mantêm o setor em alerta.

Na tentativa de segurar os preços ao consumidor, a indústria brasileira está buscando alternativas, como mudanças nas formulações, cortes de gramatura e reformulação de produtos. Chocolates com maior teor de cacau — que dependem mais diretamente da amêndoa — devem ser os mais afetados. Já produtos de linha popular podem manter preços mais estáveis, ainda que com porções menores.

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Mesmo assim, o consumidor já percebe reajustes nas gôndolas. O ovo de Páscoa, símbolo do período, está até 20% mais caro em relação ao ano passado, e a tendência é de novos aumentos caso a crise se prolongue.

O atual desequilíbrio entre oferta e demanda reforça a urgência de investimentos em produtividade no Brasil. O país, que já foi o segundo maior produtor de cacau do mundo, hoje precisa importar amêndoa para manter sua indústria funcionando. Com lavouras envelhecidas, baixa produtividade média e forte dependência de condições climáticas, a cadeia brasileira está vulnerável.

Segundo a AIPC, é necessário acelerar a renovação de pomares, incentivar o uso de clones mais produtivos e resistentes, e ampliar o acesso a crédito para pequenos e médios produtores. Também cresce a demanda por políticas públicas que favoreçam a expansão da cacauicultura na Amazônia, no Espírito Santo e em novas fronteiras agrícolas.

Enquanto isso, o chocolate — produto culturalmente associado à celebração e ao prazer — pode se tornar um item mais raro e caro na mesa dos brasileiros. A crise do cacau já não é um problema futuro. Ela está acontecendo agora, e a Páscoa de 2025 é a prova mais amarga disso.

Fonte: Pensar Agro

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