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Queimadas estão proibidas no Pantanal até o fim do mês

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O Governo de Mato Grosso proibiu uso do fogo para limpeza e manejo de áreas no Pantanal até 31 de dezembro. A medica considerou a necessidade de minimizar os efeitos prejudiciais dos incêndios florestais nesse ecossistema.

Essa decisão foi tomada após análise técnica do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF/SEMA) e seguindo as recomendações do Comitê Estratégico para o Combate do Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Incêndios Florestais (CEDIF-MT) do Estado.

Alex Marega, secretário adjunto Executivo da Sema-MT, destacou a importância de manter a proibição das queimadas no Pantanal, especialmente devido à ausência consolidada das chuvas, tornando essa medida prudente e necessária para a limpeza e manejo das áreas.

Embora o incêndio que afetou o Pantanal mato-grossense desde outubro tenha sido considerado controlado a partir de 20 de novembro, equipes de agentes permanecem na região realizando ações preventivas para assegurar a extinção completa das chamas.

A Sala de Situação Central, sediada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) em Cuiabá, continua operando a monitoração do bioma, utilizando imagens de satélite de alta tecnologia para orientar as equipes em atividade no campo.

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Já para o restante do Estado, fora do bioma Pantanal, o período de proibição das queimadas foi encerrado em 30 de novembro.

COMO DENUNCIAR:

A Sema-MT atende denúncias da população contra crimes ambientais e pescas predatórias pela Ouvidoria, no telefone 0800 065 3838, pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (65) 98153-0255 e em suas Unidades Regionais.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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