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Região Centro-Sul discute boas práticas e expansão da fruticultura no Paraná

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Políticas públicas, informação qualificada e boas práticas no campo podem colaborar para a valorização da produção de frutas no Paraná. O assunto pauta o Encontro Estadual de Fruticultura, que acontece na Faculdade São Vicente, em Irati, no Centro-Sul, nesta sexta-feira (01) e sábado (02). Com palestras, mesa-redonda e visitas técnicas, o evento busca difundir informações e promover soluções para o desenvolvimento da cultura.

Segundo a chefe do núcleo regional em Irati, Adriana Baumel, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) é uma grande apoiadora da fruticultura, com iniciativas como o Revitis (Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense) e o Compra Direta Paraná, que adquire alimentos da agricultura familiar e destina à rede socioassistencial. “A fruticultura na região é caracterizada por pequenas propriedades, agricultores familiares, que com esses programas conseguem diversificar sua renda”, disse. 

O gerente regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) em Irati, Bruno Krevoruczka, destacou o apoio que o evento dá para o aperfeiçoamento profissional e valorização do setor. “A grande função do Instituto é difundir conhecimento técnico de qualidade. Nossa estrutura está disponível para os produtores. Para além das palestras, essa é uma oportunidade de fazer conexões. Vamos aprofundar essa parceria com prefeituras e entidades que é tão valiosa para o Estado”, afirmou.

No Paraná, de acordo com o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral), Paulo Andrade, a fruticultura ocupa 54 mil hectares e tem uma produção de aproximadamente 1,3 milhão de toneladas. Em 2022, essa atividade rendeu R$ 2,47 bilhões para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do estado, segundo. 

Em sua palestra, ele destacou a necessidade do cuidado com o solo, com a sustentabilidade e a segurança alimentar. Ainda que a área da fruticultura tenha reduzido nos últimos anos, a produção representa a diversidade e qualidade da agricultura paranaense. “O Estado tem qualidade em clima, competência e solos diferenciados. Temos condições de produzir de quase tudo”, disse.

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REVITIS – Os resultados do Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense (Revitis) foram apresentados pelo engenheiro agrônomo do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro) da Seab, Ronei Andretta, coordenador da iniciativa; e pelo extensionista Rogério da Silva Almeida, do IDR-Paraná. Investimento em pomares, capacitação de técnicos e produtores, apoio a eventos, feiras, turismo rural e fomento de estratégias de comercialização da uva estão entre as ações.

Segundo Andretta, três municípios da região de Irati já têm projetos associados ao Revitis. Em todo o Estado, o Programa já destinou R$ 7,23 milhões a 382 produtores de uva de 28 municípios. “Nós temos aproximadamente 2 mil produtores de uva no Paraná. Então nós já chegamos a mais de 15% do total que tiveram apoio direto do Estado para ter renovação ou implantação de novos pomares. Fora os produtores que participaram de capacitação e eventos. Isso já é um bom ganho e temos alcançado os objetivos”, disse.

Ele também mencionou os trabalhos realizados na área da defesa agropecuária. Em novembro, uma reunião com mais de 200 produtores rurais e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) discutiu estratégias para o combate à deriva de agrotóxicos em Marialva. Segundo ele, no início do próximo ano deve acontecer uma reunião da Câmara Técnica da Uva para dar continuidade ao tema.

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“O grande ganho do Revitis foi promover essa rede entre pesquisa, produtores, extensão, defesa. E o estado tem se modernizado nisso, investindo em agilidade e comunicação para garantir qualidade e renda”, afirmou.

AGENDA – A programação contou ainda com palestra do engenheiro agrônomo do IDR-Paraná, Juliano de Lima Souza, sobre a cultura do kiwi; e do engenheiro agrônomo do IDR-Paraná Lari Maroli, sobre a cultura da uva; além de profissionais do Senar e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

EVENTO – O encontro foi promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos da Região de Irati (AEARI), IDR-Paraná e Seab, com apoio da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR) e da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-PR (Mutua-PR). O evento continua neste sábado (02), sobre a cultura da macieira, com palestra do engenheiro agrônomo do IDR-Paraná Clândio Medeiros da Silva, que também é coordenador estadual de pesquisa em Fruticultura, e com uma visita à 43ª Festa do Pêssego, que termina no domingo (03).

PRESENÇAS – Também participaram o presidente da AEARI, Reinaldo Tadeu de Oliveira Rocha; o secretário de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar de Irati, Raimundo Gnatkowski; o coordenador estadual de Fruticultura do IDR-Paraná, Eduardo dos Santos, além de servidores do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), secretários de agricultura, técnicos e lideranças da região.

Fonte: Governo PR

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Com apoio da Copel, hospital de Apucarana instala equipamentos para economia de energia

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O Hospital da Providência de Apucarana, no Norte do Paraná, é um dos 41 hospitais beneficiados pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel, que está investindo R$ 35,2 milhões para impulsionar a eficiência energética em unidades de saúde filantrópicas.

Com mais de sete décadas de atuação e referência em áreas como ortopedia, oncologia, neurocirurgia, gestações de alto risco e UTI neonatal, o hospital realizou no ano passado 14 mil cirurgias e 15 mil internamentos. Agora, com o apoio do programa, modernizou sua estrutura para reduzir custos com energia elétrica e direcionar mais recursos para o atendimento à população. 

“Fomos contemplados pelo projeto da Copel e pudemos trazer equipamentos modernos: duas autoclaves com capacidade para atender as nossas duas unidades hospitalares, e 85 aparelhos de ar-condicionado, distribuídos por toda a instituição”, explica a diretora geral da instituição, Irmã Geovana Aparecida Ramos.

Ela destaca que a economia gerada com as melhorias será direcionada principalmente à aquisição de medicamentos e ao aprimoramento das condições de trabalho dos funcionários. 

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A chamada pública do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), previu o financiamento a fundo perdido para instituições públicas e filantrópicas que prestam atendimento de saúde à população. “Os hospitais são um ponto estratégico, porque eles têm um consumo de energia expressivo. E os recursos liberados com ações de economia podem ser aplicados em outras frentes da atenção à saúde”, explica Julio Omori, diretor comercial da Copel. 

SÉRIE – Ao longo desta semana, a Copel divulga uma série de vídeos que registra as ações desta chamada realizada pelo programa, trazendo uma instituição representante de cada região do Paraná. As melhorias realizadas em Apucarana são o tema do quarto vídeo da série, disponível no YouTube.

Fonte: Governo PR

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