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Em Cuiabá, termina nesta sexta, o Seminário do Agronegócio – Sistema Famato e Judiciário

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Termina nesta sexta-feira (01.12) no Cenarium Rural, em Cuiabá, o “Seminário do Agronegócio – Sistema Famato e Judiciário”, reunindo mais de 600 magistrados, advogados, desembargadores, produtores rurais e demais interessados no desenvolvimento do agronegócio.

O evento é uma oportunidade para discutir temas como legislação ambiental, acesso à terra, direito empresarial rural e sustentabilidade, entre outros tópicos pertinentes ao contexto atual e visa aprimorar o relacionamento e a compreensão mútua entre o Poder Judiciário e o agronegócio, conforme destacou o presidente do Sistema Famato, Vilmondes Tomain: “O nosso objetivo com esse encontro é proporcionar o aperfeiçoamento do relacionamento, a transparência de informações e o entendimento entre o Poder Judiciário e o agronegócio”.

Com uma programação rica e diversificada, o Seminário do Agronegócio apresenta uma série de painéis temáticos que abordaram os mais relevantes cenários econômicos e políticos do setor, a sustentabilidade no agronegócio, práticas comerciais internacionais e a proteção ambiental.

Além disso, questões como resolução de conflitos e contratos no agronegócio, contratos internacionais no setor, jurisprudência nos tribunais superiores no âmbito do agro, ESG (Environmental, Social and Governance) no agronegócio e seus reflexos no sistema normativo brasileiro, e propriedade intelectual no contexto do agronegócio estão sendo debatidos.

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ABERTURA – A abertura aconteceu na noite desta quinta-feira com a presença do presidente da Famato, Vilmondes Tomain, do presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Resende, da Desembargadora presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Dra. Clarisse Claudino, entre outros.

Pelo menos cinco ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – Og Fernandes, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco Buzzi, Raul Araújo e Luis Felipe Salomão – também participam apresentando painéis de debate sobre a jurisprudência dos tribunais superiores no agronegócio, resolução de conflitos e contratos, contratos internacionais no setor, práticas comerciais internacionais e a proteção ambiental, além da discussão sobre propriedade intelectual nesse segmento.

A palestra de abertura foi do professor e consultor Marcos Jank. O Seminário é promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), com o apoio do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), Faculdade de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e Escola Superior de Advocacia (ESA).

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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