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Estudo aponta aumento da digitalização do agronegócio

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Um estudo intitulado “Agricultura Digital no Brasil”, produzido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), revelou uma tendência crescente de digitalização no setor agrícola do país.

A pesquisa, que incorporou opiniões de produtores rurais, empresas e prestadores de serviços do setor digital agrícola de 556 municípios abrangendo todas as unidades federativas do Brasil e o Distrito Federal, mostrou que uma significativa maioria dos agricultores, cerca de 84%, já adotou pelo menos uma tecnologia digital para apoiar suas atividades de produção agrícola.

Os dados coletados indicam que as tecnologias digitais são principalmente aplicadas na administração das fazendas e no planejamento operacional. Além disso, são utilizadas para o mapeamento detalhado das culturas e para antecipar possíveis riscos associados às condições climáticas. Curiosamente, mais de 40% dos produtores rurais fazem uso da internet para realizar transações comerciais, abrangendo a aquisição e a venda de produtos e insumos agrícolas.

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Com a ascensão da digitalização no campo agrícola, Rogério Duarte Nunes, profissional do setor comercial da empresa Bsales, que fornece soluções em marketing digital e vendas, sublinha a importância e os benefícios que o agronegócio pode colher ao integrar estratégias de marketing digital. Ele aponta que o marketing digital permite ao setor agropecuário atingir um público mais amplo, melhorando significativamente a captação de novos clientes.

Nunes ressalta que, dentro das estratégias digitais, existem práticas específicas que podem ser benéficas para o agronegócio, como o uso estratégico de anúncios pagos baseados em localização geográfica, iniciativas de redes sociais voltadas para a conversão no final do funil de vendas e a otimização para mecanismos de busca a fim de melhorar a visibilidade online das empresas.

Dada a alta penetração digital no agronegócio e o fato de que muitos agricultores estão explorando canais online para comercialização, o especialista da Bsales sugere que os departamentos de marketing e vendas devem atuar em conjunto no ambiente digital para maximizar os resultados. Ele conclui enfatizando que a combinação eficaz de tecnologia e marketing digital é fundamental para impulsionar o desempenho do setor comercial no agronegócio.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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