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Desafio, solidariedade e confraternização marcam a 5ª Corrida do Fogo

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Depois de um hiato de três anos, por causa da pandemia da Covid-19, a corrida de rua que leva a marca do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná voltou a ser realizada em Curitiba. Neste sábado (25),  1.350 pessoas participaram da 5ª Corrida do Fogo, a primeira edição noturna do evento esportivo, que teve dois percursos diferentes, com distâncias de 5 km e 10 km. Além da divisão por faixas etárias, a disputa, com largada e chegada no quartel do 1º Grupamento de Bombeiros (1º GB), no bairro Portão, também foi dividida nas modalidades militar e comunidade.

Uma das principais novidades da prova foi a participação de 13 pessoas com deficiência (PCDs). Elas puderam sentir a adrenalina da disputa, conduzidas, em triciclos, por bombeiros militares que treinaram especialmente para a missão. Os bombeiros condutores tiveram um desafio a mais, pois correram com equipamentos de proteção individual para combate a incêndios em edificações. Um traje quente e pesado.

A ação foi uma parceria com a ONG Pernas Solidárias, que atua para proporcionar a PCDs o acesso a eventos esportivos, por meio de triciclos. Além da inclusão de PCDs, os valores arrecadados com as inscrições foram revertidos para a APACN – Apoio à Criança com Câncer.

“Com o evento aberto à comunidade conseguimos proporcionar um ambiente de família, foi um sucesso”, disse o chefe do Centro de Educação Física e Desporto do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CEFID-CBMPR), capitão Giovanni Raphael Ferreira. “Estamos sempre batalhando em prol da sociedade e ter um momento de confraternização dos bombeiros militares com a comunidade é importante, porque retorna em carinho, em reconhecimento”, comentou.

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A 5ª Corrida do Fogo fez  parte do calendário de comemorações dos 111 anos do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná e foi organizada pelo CEFID-CBMPR. A Coordenação Técnica ficou a cargo da Leme Sports Eventos Esportivos.

VALEU A PENA – Para o cadete Daniel Rabinovitz, o cansaço valeu a pena. Ele teve a responsabilidade de conduzir o garoto Vicenzo, de 8 anos, que estava ansioso para que a corrida começasse logo. “Foi uma oportunidade única, que nos ajuda a evoluir como pessoas”, disse ele. “Eu sou muito competitivo, mas ficou claro para a gente que hoje a questão não era sobre ganhar, mas sobre essa interação. Foi uma vitória diferente”.

VENCEDORES – Vitoriosos não faltaram no quartel do 1º Grupamento de Bombeiros. O primeiro competidor a cruzar a linha de chegada foi um velho conhecido da prova. O cabo Robson Ferreira Alves, bombeiro de 37 anos, que trabalha no posto da Cidade Industrial, subiu ao pódio em todas as edições da Corrida do Fogo. Nas quatro últimas, venceu tanto no geral quanto na modalidade militar; na primeira edição, foi o campeão entre os militares. Neste ano, terminou o percurso de 5 km em 15m59.

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“Esta foi a prova mais difícil, tinha mais subidas e eu também estava mais cansado por causa da carga de treinos para a maratona de Curitiba”, comentou o cabo Alves, que correu há uma semana os 42 km da tradicional corrida da capital paranaense. O fato de a Corrida do Fogo ter sido realizada à noite ajudou a driblar parte desse desgaste. “A corrida noturna é mais gostosa, você sente menos o sofrimento da prova”, concluiu ele, que elogiou a qualidade da organização da disputa.

Já entre as mulheres, a primeira colocada geral dos 5 km foi a assistente técnica Josiane Schmitz de França Mildemberg, também de 37 anos. Ela, que treina 4 a 5 vezes por semana e já coleciona troféus, completou o trajeto em 20m30.

“Foi uma prova com muita subida, bem desafiadora. E eu adoro desafios”,  comentou a campeã, que, segundo contou, se sentiu em casa  por causa do horário da prova. “Amo correr à noite porque é a hora que eu costumo treinar. E o clima fresco ajuda bastante”.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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