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Paraná realiza primeira reunião do Comitê Intersecretarial de Mudanças Climáticas

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O Governo do Paraná realizou nesta sexta-feira (24) a primeira reunião do Comitê Intersecretarial de Mudanças Climáticas, um órgão colegiado que visa orientar, apoiar e colaborar tecnicamente na elaboração e na implementação do Plano Estadual de Ação Climática. O encontro, que aconteceu no Gabinete de Gestão Integrada do Palácio Iguaçu, contou com a participação de representantes de diversas secretarias de Estado, e foi presidido pelo secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge.

O secretário destacou a importância do comitê para a articulação dos diferentes setores do Estado, visando a implementação integrada de políticas públicas relacionadas ao meio ambiente. “A questão do meio ambiente e da sustentabilidade hoje é transversal e a contribuição de todas as secretarias que participaram foi muito importante para discutirmos, por exemplo, estratégias de atração de empresas que utilizem novas tecnologias em tratamento de resíduos sólidos. Também discutimos os indicadores que colocam o Paraná como estado mais sustentável do País”, disse.

Na reunião, foram apresentados os principais documentos e ações que norteiam a política estadual sobre mudança do clima, como o Plano de Ação Climática (PAC-PR), o Plano ABC+, da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, e o Plano de Descarbonização da Economia, este último ainda em processo de elaboração pela Secretaria de Planejamento.

O PAC-PR é um documento que estabelece as metas, as estratégias e as ações para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação aos impactos das mudanças climáticas no Paraná. Já o Plano ABC+ é um programa conduzido pela Agricultura que visa promover a adoção de práticas agropecuárias de baixa emissão de carbono e aumentar a resiliência do setor.

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Breno Menezes de Campos, diretor do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Seab, revelou como o plano pode destacar o estado em nível nacional no âmbito da sustentabilidade. “Trata-se de um projeto para o decênio 2020-2030. São sistemas já conhecidos no Paraná, como o de plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), florestas plantadas, manejo de resíduos da produção animal e recuperação e renovação de pastagens degradadas mas que queremos fomentar e fortalecer no estado. Se realizado o plano, prevemos que o Paraná, com 2,3% de território nacional, pode alcançar a 15% da meta nacional de mitigação de gases de efeito estufa”, afirmou.

Breno também elencou alguns novos sistemas que foram implantados no plano: “Acrescentamos nessa versão os sistemas irrigados, sistemas agroflorestais, terminação intensiva de bovinos e sistemas de plantio direto de hortaliças. São técnicas conhecidas, mas que entraram agora no escopo do plano ABC+”, complementou.

Os representantes das secretarias puderam conhecer os detalhes de cada plano, bem como contribuir com sugestões e críticas para o seu aprimoramento. Além disso, foram informados sobre o funcionamento das futuras reuniões do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas, um espaço de participação social que envolve diversos segmentos da sociedade civil, como universidades, empresas, organizações não governamentais, entre outros.

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O fórum conta com câmaras temáticas que abordam diferentes aspectos das mudanças climáticas, como mitigação, adaptação, educação, comunicação, financiamento, entre outros. As câmaras temáticas serão compostas conjuntamente pela Sedest e pelas secretarias que tenham afinidade com o tema.

ENCONTROS – O comitê pretende se reunir bimestralmente para acompanhar e avaliar o andamento das ações previstas, bem como propor novas iniciativas e ações conjuntas entre as secretarias.

“Queremos mostrar o Paraná como um modelo que é capaz de produzir e preservar ao mesmo tempo, e o comitê é um instrumento fundamental para que possamos avançar nessa agenda, buscando soluções conjuntas e efetivas para enfrentar os desafios relacionados ao clima”, pontuou Jorge.

O Comitê Intersecretarial de Mudanças Climáticas foi instituído como um instrumento da Política Estadual sobre Mudança do Clima, Lei nº 17.133, de 25 de abril de 2012, e regulamento pelo Decreto 9.085, de 04 de outubro de 2013.

Fonte: Governo PR

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Classe II: nova pista de atletismo da UEL tem arquibancada, torre de controle e iluminação

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Depois de um esforço financeiro coletivo, o Centro de Educação Física (CEFE) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) passa a contar oficialmente com uma pista de atletismo completa e equipada, dentro do padrão técnico Classe II, com prerrogativa para receber competições nacionais e sul-americanas.

As obras complementares que incluem arquibancada, torre de controle, iluminação e almoxarifado, foram entregues oficialmente nesta semana durante uma cerimônia que reuniu autoridades, representantes da Confederação Brasileira de Atletismo e da Secretaria do Estado do Esporte. O evento faz parte das comemorações dos 55 anos da universidade, sendo a primeira obra a ser entregue no ano.

A pista do CEFE foi inaugurada em 2018, substituindo o antigo equipamento para a prática de atletismo. Posteriormente, em 2023 a universidade conseguiu aprovar um termo para a chamada modernização da pista, que incluía obras e equipamentos complementares – torre, almoxarifado e arquibancada com estacionamento.

Outra benfeitoria entregue foi o novo sistema de iluminação, que recebeu substituição de toda a fiação elétrica e novas lâmpadas LED. Essas mudanças garantirão qualidade para aulas e atividades acadêmicas, treinos e provas oficiais no período noturno.

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Segundo o secretário de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Aldo Bona, a pista com infraestrutura completa representa um equipamento que pode atender políticas públicas na área do esporte, beneficiando atletas, equipes, além da comunidade universitária. “A universidade ganha um equipamento de qualidade para aulas e atividades acadêmicas”, disse.

Para a reitora da UEL, Marta Favaro, a entrega da pista completa representa o resultado de um esforço coletivo de professores do CEFE, gestores da universidade, além de representantes dos governos estadual e federal. “Creio que é a união de forças que pode potencializar as nossas atividades”, definiu.

O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Wlamir Motta Campos, elogiou a entrega do novo equipamento com toda a infraestrutura e disse que a pista de atletismo representa a maior sala de aula da universidade. Ele foi reeleito para a presidência da CBAt no mês passado e deverá comandar o próximo ciclo olímpico, até os Jogos de Los Angeles em 2028. Ele é de Londrina e foi atleta de alto rendimento na modalidade de arremesso de peso. 

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Há 25 anos a UEL mantém um convênio com o projeto Londrina Atletismo. Atualmente, a pista é utilizada para aulas e projetos acadêmicos desenvolvidos no CEFE e também para o treinamento e provas oficiais da equipe local.

Fonte: Governo PR

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