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Paraná entra em nova fase em projeto do Sírio-Libanês sobre fortalecimento da rede de saúde

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta semana o resultado final de um projeto realizado dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi). Ele é voltado para o fortalecimento das áreas de regulação e apoio à contratualização. O programa é conduzido pelo Hospital Sírio-Libanês, com o apoio do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O projeto pretende revisitar o perfil assistencial dos hospitais em todo o País, focando nas necessidades de saúde das regiões em que atuam. No Paraná, o Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, e o Hospital Infantil Waldemar Monastier (HIWM), em Campo Largo, foram escolhidos para participar do projeto. Agora os resultados serão analisados internamente e os contratos de gestão podem ser ajustados baseado nas soluções apresentadas durante o trabalho.

As discussões durante o processo incluíram profissionais do nível central da Sesa, hospitais, Regionais de Saúde e Hospital Sírio-Libanês, e foram responsáveis pela definição de metas e processos de monitoramento e avaliações do HRL e HIWM, além da inclusão do processo chamado “alta qualificada”.

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Esse novo método avaliou os profissionais de saúde que estão dentro dos hospitais e os possíveis retornos ou acompanhamentos dos pacientes (neste projeto, voltado especialmente para o atendimento materno-infantil) pela Atenção Básica. O trabalho envolve diretamente os municípios, com apoio das Regionais de Saúde, garantindo a continuidade do atendimento daquele cidadão, e prevenindo possíveis agravamentos de doenças que podem ser tratadas nas unidades básicas, e não necessariamente em hospitais.

“Esse trabalho é muito importante para o Paraná. Vamos identificar possíveis fragilidades e concentrar nossos esforços na elaboração de novos processos que garantam melhorias na construção, monitoramento e avaliação dos contratos dos hospitais nas Redes de Atenção à Saúde do Estado”, afirmou o diretor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani.

A especialista de Projetos do Hospital Sírio-Libanês, Elisabete Costa Reis Dutra, exaltou o trabalho realizado pelo Paraná. “A visão crítica e a maturidade da secretaria foram fundamentais para a formulação desse plano de ação que será replicado certamente em muitos outros hospitais. O que foi construído aqui é um diferencial para o País”, disse.

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A experiência exitosa do Paraná será apresentada no próximo mês em um evento nacional realizado pelo MS e Conass, em Brasília.

Fonte: Governo PR

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Humai-UEPG realiza cirurgia neurológica inédita em bebê de apenas sete meses

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O Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realizou, no final de março, um procedimento cirúrgico neurológico inédito na história do hospital em um bebê de sete meses. Ele foi feito pelos médicos Fábio Viegas, chefe da neurocirurgia no Humai, e Guilherme Machado, neurocirurgião responsável pelo procedimento. Segundo eles, o procedimento realizado foi uma terceiroventriculostomia ou endoscopia cerebral. É um tratamento para uma hidrocefalia (aumento de água na região da cabeça).

“Desde o nascimento, o paciente sofria com algumas válvulas que não funcionavam adequadamente. Isso porque havia várias septações (obstruções) entre os ventrículos, onde fica o líquido do cérebro, o que impedia a comunicação entre eles. Em teoria, seria necessário um cateter para cada obstrução, o que tornaria o procedimento inviável, devido às várias perfurações e aumento na chance de infecção. Com a endoscopia, foi possível realizar a liberação de várias cavidades e a drenagem do líquido em excesso”, disse Viegas.

Esse procedimento de alta complexidade foi possível graças à parceria com uma empresa de materiais médicos e o Centro Cirúrgico do HU, que cedeu uma torre de vídeo, que também nunca tinha sido utilizada no Humai. Essa união de esforços começou quando o neurocirurgião Guilherme Machado comunicou a necessidade da cirurgia e também os instrumentos que precisariam ser utilizados. 

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“O trabalho de toda a equipe de neurocirurgia e do centro cirúrgico do Humai devem ser exaltados, já que providenciaram tudo para que isso fosse possível em Ponta Grossa sem a necessidade de transferir o paciente para um centro de referência em Curitiba”, disse Machado. Foram duas horas de cirurgia e tudo correu dentro do esperado, com recuperação e pós-operatório imediato na UTI.

Para a coordenadora do Centro Cirúrgico do Humai, Danielle Ritter Kwiatkoski, essa cirurgia reforça o potencial da unidade médica. “Os profissionais de saúde convivem diariamente com uma linha tênue entre salvar vidas e perder vidas. Mas quando o resultado é positivo, a sensação de dever cumprido é emocionante”, afirma. “Ao término da cirurgia, quando ele extubou e o ouvimos acordar chorando, foi uma grande sensação de dever cumprido e um misto de alegria e emoção tomou conta de toda equipe”.

Além dos médicos Fábio Viegas, Guilherme Machado e Marcio Hyeda; dos enfermeiros Edson Carneiro e Danielle Ritter Kwiatkoski; participaram da cirurgia as instrumentadoras Vanessa e Marize; as circulantes Edina Lemes e Verônica Rodrigues; e a residente em Neonatologia Amanda França.

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Fonte: Governo PR

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