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Roraima realiza a 42ª Expoferr e quer alcançar R$ 500 milhões em comercialização

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Termina neste sábado (18.11), no Parque de Exposições Dandãezinho, em Boa Vista, capital de Roraima, a 42ª edição da Expoferr Show (Exposição-Feira Agropecuária de Roraima).

A previsão dos organizadores é que a feira supere os R$ 355 milhões em negócios movimentados no ano anterior e atinja a marca de R$ 500 milhões nesta edição, o evento promete impulsionar o crescimento econômico e o progresso do setor.

Adailton Fernandes, presidente da Desenvolve Roraima, considera que a Expoferr Show tenha um impacto positivo e significativo no ambiente produtivo regional, impulsionando a economia. “É um momento de exposição das produções de agricultores, investidores e demais empreendedores, fortalecendo o crescimento do estado e unindo esforços com instituições que impulsionam ainda mais o desenvolvimento”, reforçou.

“Mais que um evento cultural, a Expoferr Show é uma vitrine de lançamentos das principais tendências e inovações para o agronegócio na região Norte do Brasil, reunindo soluções para todos os tipos de culturas e tamanhos de propriedades. E nessa perspectiva, a Feira também conta com a presença de investidores da Guiana e Venezuela, países que fazem fronteira com Roraima e que buscam os nossos produtos”, complementou Grangeiro.

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Já o secretário de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação de Roraima, ressaltou Marcio Grangeiro, ressaltou a presença de instituições importantes para o agronegócio, como o Ministério da Agricultura, o Banco do Brasil e outros. “Nos primeiros dias, a Expoferr Show já evidenciou uma conexão crescente com o agronegócio, fortalecendo tanto o aspecto econômico quanto institucional de Roraima, contando com a presença de várias instituições-chave”.

A Expoferr Show 2023 movimenta o comércio, cultura, educação e tecnologia em meio a cursos, palestras, mostras de maquinários agrícolas, leilões, shows, rodeios, provas equestres, rodadas de negócios, sustentabilidade, inovação, entre outras atividades que potencializam a produtividade em Roraima.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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