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Aluno Energia divulga relação de estudantes que vão ganhar bolsa e mentoria por 5 anos

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Iniciativa da Copel oferece ajuda financeira, orientação e estágio a alunos oriundos do ensino médio público que ingressaram em engenharia elétrica em universidades públicas

Após passarem por um processo de seleção concorrido, que reuniu 51 candidatos, 15 alunos do primeiro ano de engenharia elétrica de universidades públicas foram selecionados como bolsistas do programa Aluno Energia, lançado pela Copel. Na tarde desta terça-feira, 14, em Curitiba, a companhia realizou uma cerimônia para anunciar os vencedores. Ao longo dos cinco anos de faculdade, eles receberão uma bolsa equivalente ao salário-mínimo paranaense, hoje no valor de R$ 1.877,19, e contarão com mentoria de um profissional da Copel. Nos últimos dois anos do curso, eles também farão um estágio na empresa.

Cada aluno recebeu um kit com uma mochila e um laptop pessoal, e foi apresentado ao seu respectivo mentor, um engenheiro eletricista experiente da Copel que vai acompanhá-lo ao longo de toda a jornada. Esta é a primeira edição do programa, que deve ganhar novas edições semestrais e beneficiar até 150 jovens estudantes nos próximos anos.

Para concorrer às bolsas era necessário ter ingressado na universidade pelo sistema de cotas, ter cursado o ensino médio integralmente em escola pública e não possuir outra fonte de renda. Para conquistar a vaga, eles passaram por diferentes etapas, que incluíram a apresentação de documentos, elaboração de vídeo e redação, e uma entrevista final.

“É um momento vibrante. Me dá muito entusiasmo conhecer o rosto desses futuros engenheiros e engenheiras eletricistas. Vocês já são vencedores”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Posso dizer que nos alegra muito ter parte da jornada de vocês construída aqui conosco. Que a gente possa ajudar vocês a se tornarem grandes profissionais.”, afirmou ele, lembrando da possibilidade de alguns deles se tornarem, no futuro, empregados da companhia.

Para o diretor-geral de Distribuição da Copel, Maximiliano Andres Orfali, o programa representa uma contribuição para a engenharia elétrica e para a sociedade como um todo. “Vamos nos empenhar para que vocês possam estudar e se formar, e esperamos de vocês esforço, dedicação e muita criatividade. A sociedade terá vocês como uma referência”, ressaltou.

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O evento contou com a participação do reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Marcos Schiefler Filho, e do pró-reitor de graduação e educação profissionalizante da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Júlio Gomes. “Fiquei maravilhado com a possibilidade de termos a aproximação verdadeira do mundo real com a nossa academia”, pontuou Schiefler. “[O programa] traz também para a Copel essa aproximação que faz com que os talentos sejam identificados e que depois a empresa possa contratá-los”, acrescetou. Gomes destacou a contribuição da companhia para a educação no Paraná e enfatizou o papel dos tutores. “O papel de vocês é gigantesco. Vocês vão transformar a vida desses meninos e dessas meninas.”

Concentração nos estudos

Para os alunos, o programa representa a possibilidade de dedicação total aos estudos. “É uma iniciativa, a meu ver, muito inovadora. Acredito que vá ajudar na minha graduação, primeiro por conta da tutoria, porque vou ter alguém com quem tirar as minhas dúvidas”, comentou Mariana Marcondes Ribeiro, uma das contempladas. Ela destacou o esforço necessário para passar no vestibular e contou que a escolha do curso adveio de uma curiosidade que tinha, desde a infância, em relação a “tudo que tinha a ver com energia”.

Essa curiosidade também moveu Pedro Mascarenhas Teixeira, que se mudou de Ipirá, interior da Bahia, para Curitiba, quando foi aprovado no vestibular. “Sempre que eu ganhava um presente do meu pai, eu desmontava porque queria saber o que tinha ali dentro, queria entender como os circuitos funcionavam”, disse. Para ele, um dos destaques do programa é a combinação da tutoria com a bolsa e o estágio. “Eu já conversei com o meu tutor, ele é uma pessoa muito experiente. Além disso, tem a ajuda financeira e a garantia do estágio, algo que é muito difícil no início da faculdade.”

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Quem concorda é Leandro Chen, outro selecionado. Natural de São José dos Pinhais, ele ingressou em engenharia elétrica com vontade de aprender e trabalhar com soluções sustentáveis e energia renovável. “Com o programa vou poder focar bastante nos estudos e, principalmente, aprender com todo mundo que estiver por aqui na Copel”.

Para Aline Ferreira Santos, a notícia da seleção foi uma grande surpresa. “Eu fiquei muito feliz. Além de ser um super incentivo para a gente se dedicar mais, vai me permitir focar nos estudos. Fora a chance de aprender, de ser efetivada na empresa no futuro. Então acho que é um programa muito mais amplo do que os cinco anos que são ofertados”, ressalta.

Foco em Engenharia Elétrica

O curso de Engenharia Elétrica foi selecionado como foco de atuação do projeto pela afinidade com os negócios da Copel, que historicamente fomentou a formação de profissionais da área, no Paraná. De acordo com o último Censo da Educação Superior elaborado pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -, atualmente, 22% dos cursos de graduação em Engenharia Elétrica no Brasil são ofertados por instituições públicas de ensino. Os dados do Inep apontam que, em 2021, houve 32 mil ingressantes, mas apenas cerca de 10 mil concluintes em Engenharia Elétrica, no País.

Educação de qualidade

O Programa Aluno Energia é uma ação convergente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4, que visa assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade. Os objetivos foram traçados pela ONU e a Copel comprometeu-se voluntariamente a contribuir com o atendimento das metas traçadas até 2030.

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Copel vai investir R$ 548 milhões no Oeste e Sudoeste do Paraná

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As regiões Oeste e Sudoeste do Paraná vão receber R$ 548,28 milhões em investimentos na rede elétrica ao longo de 2024. O montante, que representa 26% do total a ser investido em distribuição de energia no Estado no período, será aplicado nos principais programas da companhia e na construção e ampliação de subestações e linhas. Em Francisco Beltrão e São Miguel do Iguaçu, duas novas subestações vão entrar em operação ainda neste ano. Em Capitão Leônidas Marques e Capanema, as novas unidades serão concluídas até 2025.

“Em todo o Paraná vamos investir R$ 2,091 bilhões em 2023. As regiões Oeste e Sudoeste concentram grande parte das obras”, informa Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. Ele explica que os investimentos ampliam a infraestrutura elétrica nas regiões e contribuem para o desenvolvimento do estado. “Esses empreendimentos vão proporcionar qualidade de vida à população e energia de qualidade para o setor produtivo crescer.”

Do valor total, R$ 74,78 milhões serão aplicados em obras de alta tensão, que incluem as novas linhas e subestações no Oeste e Sudoeste do Paraná. Atualmente, duas subestações estão em construção no Sudoeste e outras duas no Oeste. Em Francisco Beltrão será entregue, ainda em 2024, a subestação Petrópolis. A unidade vai operar em 138 mil volts e ampliar a capacidade de distribuição de energia no município e na região. Ao todo, a Copel está investindo R$ 38 milhões no empreendimento – valor que inclui linhas de transmissão para conectar a nova unidade ao sistema e leva em consideração todo o período de construção.

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Também neste ano será colocada em operação a subestação São Miguel do Iguaçu (138 mil volts), que está sendo erigida no município homônimo. Em conjunto com novas linhas para conectá-la ao sistema, a unidade vai absorver, ao todo, desde o início de sua construção, R$ 39,8 milhões em investimentos. Em 2025 a Copel vai entregar as subestações Barão de Capanema (138 mil volts), em Capanema, e Capitão Leônidas Marques (138 mil volts), no município de mesmo nome. Os investimentos totais para cada empreendimento, que também terão novas linhas de distribuição, serão de R$ 59,6 milhões e R$ 87,7 milhões, respectivamente.

Outras unidades em ambas as regiões passarão por grandes obras de modernização e ampliação. É o caso das subestações São Cristóvão e Pinheiros, em Cascavel, e Chopinzinho e Santo Antônio do Sudoeste, nos municípios homônimos.

PARANÁ TRIFÁSICO – Grande parte dos investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. Somente o Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras. Com o programa a Copel está ampliando a estrutura trifásicas no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.

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Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná. Os municípios de Cascavel, com 223 quilômetros concluídos, Francisco Beltrão, com 184 km, Guaraniaçu, com 148 km, Toledo, com 143 km, e Capanema, com 113 km, foram os maiores beneficiados até agora.

REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Outros R$ 116,48 milhões serão investidos no Rede Elétrica Inteligente, maior programa de smart grids do Brasil. A iniciativa, que começou a instalar medidores inteligentes em domicílios do Sudoeste, em 2021, vai expandir-se para outras 50 cidades do Oeste, como Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Medianeira, entre outros.

OUTROS PROJETOS – Além dos investimentos no Paraná Trifásico, em linhas e subestações, a Copel vai aplicar, R$ 135,88 milhões em obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas, instalação de equipamentos de automação e modernização da rede, e obras de atendimento à solicitação de clientes.

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