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Coopertradição investe R$ 700 milhões em indústria que criará 400 empregos no Sudoeste

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Um novo investimento para impulsionar o agronegócio paranaense será implantado em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná. Nesta quarta-feira (8) a Cooperativa Agropecuária Tradição (Coopertradição), com matriz no município, realizou a solenidade de início da construção de uma indústria de farelo e óleo de soja com investimento que chega a R$ 700 milhões na primeira fase. Serão gerados 400 empregos diretos e indiretos.

O empreendimento conta com o apoio Estado e uma das ações é do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que participa com R$ 34 milhões de financiamento, com recursos das linhas Prodecoop e PCA.

Em um vídeo enviado para a cerimônia que marcou o início das obras, o governador destacou o investimento e enfatizou o apoio do Estado a iniciativas que agregam valor aos produtos agropecuários paranaenses e colaboram na geração de empregos.

“As cooperativas são grandes alavancas para a economia e para o agro”, disse. “Esse investimento é motivo de muito orgulho, é aquilo que sonhamos para o nosso Estado, que é a industrialização do alimento, deixando aqui o imposto, gerando empregos para nossa gente e, automaticamente, colocando valor agregado aos nossos produtos.”

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A unidade industrial, que segundo a cooperativa será uma dos mais tecnológicas do Estado nesta área, integra uma série de investimentos recentes no Estado no setor agroindustrial, a exemplo da esmagadora de soja da C.Vale, em Palotina.

“O Estado é um grande exportador de grãos. Mas é inteligente que a gente também evolua no processo de transformação do produto primário, gerando mais oportunidades ao longo da cadeia produtiva, e faça coisas que deem mais resultado para quem investe aqui”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Hoje, apenas 20% da soja produzida no Sudoeste é industrializada. Com sua nova indústria, a Coopertradição, criada em 2009 e com 3 mil cooperados, possibilitará ampliar em 25% o beneficiamento do grão, o que elevará para mais de 40% o índice de industrialização na região.

“Há uma expectativa muito boa sobre o que pode ser feito aqui. Temos um cooperativismo importante no setor agropecuário e que pode ampliar a rentabilidade com a agregação de valor”, afirmou   presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

Segundo o presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, a terraplanagem da obra já está concluída. “A previsão é de que entre o final de 2025 e o início de 2026 ela esteja concluída”, disse.

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INDÚSTRIA MODERNA – A área total da nova indústria será de aproximadamente 600 mil metros quadrados, com capacidade produtiva prevista em 2 mil toneladas por dia, que pode chegar a 3.200 toneladas com a expansão do projeto. A capacidade estática de armazenamento é projetada em 190 mil toneladas de soja em dois armazéns, além de 60 mil toneladas de farelo.

A indústria também contará com tecnologia 4.0, inteligência artificial, processos 100% automatizados, além de diversas iniciativas de sustentabilidade, como fonte de energia renovável.

“Temos como visão em nosso planejamento estratégico ser referência em gestão cooperativa e em sustentabilidade. Por isso, temos algumas iniciativas particulares para o empreendimento, como o reúso de água, a política de resíduo zero, em que todo material que entrar no complexo se transformará em produto e subproduto”, disse a diretora de Governança, Mareli Linck Neitzke.

PRESENÇAS – Também participaram do evento o prefeito de Pato Branco, Robson Cantu; a chefe do núcleo regional da Seab em Pato Branco, Leunira Tesser; e o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Otamir Martins.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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